capítulo 23

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Ela fechou o diário, colocou a mão em cima dele e isso fez com que o diário se multiplica-se, ela guardou a cópia do diário na mesa e pegou o original para si, ela fez com que ele desaparecesse de suas mãos e fosse para a casa de sophie.
Ela se levantou e estalou os dedos, ela queria fazer uma pequena surpresa para Nicolas e foi a procura do quarto dele.
Os dois primeiros quartos que ela entrou não tinha ninguém neles, o terceiro tinha um casal deitado juntos, ela se aproximou da cama, sorte a dela que eles estavam bem vestidos, ela suspirou de alívio, o quatro quarto estava com velas acesas, ela estava de costas para a porta, ela olhou para o lado direito e não tinha ninguém, ela deu dois passos e uma pessoa apareceu bem diante dos olhos dela, ela ficou paralisada. Ryan estava com uma toalha na cintura e outra na mão secando o cabelo, ryan era um rapaz muito forte e isso fez com que luna não parasse de olhar para o seu abdômen bem definido.
Ele deu um passo na direção dela, ela segurou a respiração, se Ryan desse outro passo ele iria sentir que alguém estava ali. Luna se afastou bem devagar, estalou os dedos e apareceu em outro quarto. Dessa vez era o quarto certo, ela se aproximou da cama de Nicolas, ele estava dormindo profundamente, ela se sentou ao lado dele esfregou os dedos no rosto dele e um pozinho brilhante caiu em cima do rosto. Ela aproximou o rosto até a orelha dele e murmurou:
- tenha um ótimo pesadelo, majestade.
Ela se levantou e desapareceu.

Nicolas
Ouvi o barulho de grito, mas era um grito abafado, tentei ignorar, mas foi impossível. Me levantei, sair do meu quarto e fui seguindo o barulho que estava me incomodando, desci na escada lateral e parei bem diante do salão. Tinha uma pessoa amarrada a uma cadeira, mas eu não conseguia ver quem era. Não precisei descer as escadas que estava na minha frente, porquê a cadeira começou a virar sozinha, mas eu ainda não conseguia ver quem era porque a única iluminação que tinha era de algumas velas. Tudo de repente ficou claro, mas não era a luz do sol, era a luz do salão. Olhei para cima, mas não tinha nada que tivesse essa força para iluminar um salão inteiro. Parei de me questionar sobre isso quando eu olhei para baixo e vi meu avô sentado na cadeira, ele estava com as mãos amarradas e um lenço cobria a sua boca. Desci as escadas correndo e quando eu tentei me aproximar dele para tenta tirar o lenço de sua boca, só que ele começou a desaparecer bem diante dos meus olhos, ficando somente a cadeira.
Ouvi uma risada e me virei para olhar de onde ela estava vindo, olhei para o topo da escada e tinha alguém lá, não dava para ver o seu rosto e nem o seu corpo.
- quem é você?! - eu gritei, mas a pessoa riu outra vez.
Corri até o topo da escada, mas quando cheguei lá, a pessoa tinha desaparecido, quando eu olhei para baixo a cadeira havia sumido e a única coisa que estava lá era: Vem me matar!
As palavras estava escrita de vermelho, ou era sangue, eu não sabia. Desci de novo as escadas e tive a certeza que realmente era sangue. Ouvi as risadas outra vez, olhei para todos os lados, mas não encontrei ninguém.
Acordei com batidas na porta.
- entra - disse sem muito animo.
Me levantei e ryan entrou no quarto, ele olhou para a minha cama e riu.
- você não acha que está grandinho demais para mijar na cama? - perguntou sarcástico.
Eu olhei para a cama e sentir a raiva tomando conta de mim.
- eu vou matar aquela maldita bruxa - murmurei para que Ryan não ouvisse.

                                 ☆

Sophie não parava de rir, a barriga dela estava começando a doer.
- não acredito que você fez ele mijar na cama.
- ele mereceu.
- não deveria ter feito isso, ele só vai fica com mais raiva de você.
Luna deu de ombros.
As duas estavam na padaria, Oliver tinha saído.
Sophie saiu de trás da bancada e foi se sentar ao lado de luna.
- eu nunca imaginei que o rei faria aquilo com a própria nora. - sophie olhar para Luna. - será que Ryan sabe de tudo isso?
- não sei, mas é provável que nem o próprio Nicolas leu o diário todo.
- por que tem tanta certeza disso?
- não sei, é apenas um palpite.
- Ryan me disse que Nicolas mijou na cama - disse Olivier entrando na padaria. - ele me disse que não era pra contar para ninguém, mas eu acho que eu sei quem está pro trás disso - disse, olhando para luna.
Sophie olhou para Luna e ela riu.
- ele mereceu.
- e está muito irritado - disse Olivier.
- isso não é problema meu - diz, se levantando da cadeira. - eu preciso ir - ela olhou para sophie. - cuide bem do diário e não deixe que ninguém saiba o que tem nele.
- pode deixar.
- que diário?
- tchau - disse luna, estalou os dedos e desapareceu.
- de que diário vocês estão falando?
- vou te contar tudo, é melhor você se sentar.
Quando luna reapareceu na cabana só havia Anthony e quando ele a viu, foi abraçar ela.
- você está melhor? - perguntou, ainda abraçado com ela.
- sim, estou.
Ele se afastou.
- cadê a tia?
- não sei, ela falou que ia sair mais isso já faz tanto tempo.
- será que aconteceu alguma coisa?
- acho que não, você sabe que a minha esposa sabe se virar.
- que bom que você chegou, Luna - diz a tia, nenhum deles tinham notado que ela havia chegado. - precisamos conversar.
Luna se sentar, ela sabia que aquela seria uma conversar longa.
- você não vai mais para a caverna.
- querida.....
- deixe eu terminar, Anthony. - ela se sentar. - você viu o que aconteceu com você quando estava lá.
Luna olhou bem nos olhos da tia, aquela não tinha sido a primeira vez que saiu sangue da boca de luna, mas ela não iria dizer isso para a ela.
- só quero que você esteja segura.
- eu não vou para a caverna.
Ela da um tapinha amigável na mão de dela, mas quando ela estava se levantando Luna a impediu.
- minha mãe sabia?
- do quê?
- que zoe é mãe dela?
- não, ela não sabia.
Luna ficou confusa.
A tia se sentou outra vez e Anthony se sentou na outra cadeira sem dizer nada.
- sua mãe me pediu para apagar a memória dela porque zoe fez coisas terríveis.
- a senhora fez isso antes ou depois que eu nasci?
- antes, foi quando a sua mãe conheceu o seu pai - ela juntou as mãos. - ela era contra o casamento dos dois e quis matar o seu pai, mas eu não deixei. No dia que você nasceu ela entrou na cabana que você e sua família moravam e amaldiçoou você. Pensamos que não era nada... só que zoe brigou com as bruxas e elas queriam vingança e elas sabiam que você era o alvo mais fácil, elas só não sabiam que você iria....
- ... que eu iria matá-las - completou.
Ela assentiu.
- você as matou e sugou o poder delas e é por isso que precisar continuar com esse colar, ele vai lhe proteger.
Luna assentiu.
- quer comer alguma coisa? - perguntou Anthony.
- não estou com fome - se levantar. - vou para o quarto.
Luna sobe as escadas e vai direto para o quarto, fechando a porta atrás de si, ela se encostou na porta e ficou sentada no chão com braços em volta das suas pernas. Tudo aquilo era demais para ela, quanto mais o tempo passava mais difícil ficava.
Ela sentia muita a falta dos pais, tudo seria mais fácil se eles estivessem com ela, nada daquilo estaria acontecendo e eles poderiam ser uma família de novo, mas naquele momento ela se sentia completamente sozinha e aquilo doía muito.

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