capítulo 11

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Luna e Anthony chegaram em casa e Luna jogou os convites em cima da mesa sem ler o que estava neles.
Ao anoitecer eles vão jantar sem dizer uma palavra, Luna pegar um dos convites em cima da mesa e se engasgar.
- o que foi? - pergunta Anthony.
- é um baile de máscara - diz Luna.
- qual é o problema? - pergunta a tia.
- é até estranho, porquê parece que a rainha fez isso de propósito - diz Anthony sorrindo.
- mesmo que não fosse um baile de máscara não ia ter diferença, ninguém nós conhece - diz Luna.
- o baile nunca vai ter a iluminação tão boa que nem a nossa casa, a propósito, porquê está tão iluminado aqui?
- vem do caldeirão, querido - responde a esposa dele.
- deveríamos levá-lo ao baile.
Luna levantar uma das sobrancelhas
- eu só estava brincando - se defender.
- melhor não brincar com isso - disse sua esposa.
Luna se levantar estalar os dedos e faz sumir todos os pratos, copos e talheres.
- a propósito, qual é o nome daquele rapaz? - pergunta a tia.
- e isso importa? - diz Luna, ido em direção às escadas.
- para onde foram todas as coisas? - pergunta Anthony.
Luna olhar para trás.
- o senhor não sabe nada de magia.
- eu sei o básico.
- todas as coisas estão nos armários
E sobe para o seu quarto e Anthony vai olhar os armários, ele fica boquiaberto ao ver tudo limpo e bem arrumado.
- isso é incrível - diz ele.
- eu já fiz isso várias vezes.
- eu nunca tinha notado que era desse jeito que vocês limpavam tudo.
- você estava ocupado demais pensando em pescar ou caça, para notar esse tipo de coisa.
       
                                  ☆

Luna sabia que hoje seria uma noite longa, seu braço estava doendo mais do que nunca e a dor não passava, o sol não iria aparecer tão cedo.
Luna se levantou-se da sua cama, olhou para a outra cama que estava a sua frente, lá estava seu chapéu e sua capa.
Ela não usava o seu chapéu, todos que a vissem iam saber que ela era uma bruxa, e esse era um risco que Luna não estava disposta a correr.
Ela pegou o seu chapéu e sua capa, depois ela juntou a suas mãos até fazer surgir uma luz, e essa luz ela colocou dentro do lampião que ficava ao lado de sua cama.
Mas antes de sair da cabana ela foi até o quarto de Anthony, ele estava dormindo ao lado do espelho que sua esposa estava.
A lua iluminava a noite, como uma grande bola de luz.
Ela caminhou até chegar no lugar que aconteceu o massacre, não havia mais nada lá, nada de árvores, nem de cabanas, a única coisa que estava ali era memórias dolorosas que ela iria carregar consigo mesma até a sua morte.
Ela se aproximou ainda mais do local, e as lembranças daquele dia voltou.
Ela fechou os seus olhos e começou a lembrar daquela manhã, mal sabendo ela que o pior estava por vim a noite.
- eii acorda - disse James o pai de Luna.
- deixa eu dormir mais um pouco.
- sua mãe disse que tem uma surpresa.
Luna se virou e olhou para o pai.
- sério?
James assentiu.
Luna se levantou e seguiu o pai até aonde sua mãe estava.
Todas as cabanas eram iguais, e ao ceder a pequena escada Luna e seu pai viram Emma sentada na cadeira de costas para eles.
- querida? - chamou o marido.
Ela se virou, estava muito sorridente.
- eu tô grávida - disse ela.
Luna e seu pai ficaram paralisado.
- vocês estão bem? - perguntou Emma.
- a senhora está grávida? - perguntou Luna.
Emma assentiu.
- eu... eu... - tentou dizer James, mas não conseguiu terminar a frase, porquê ele tinha desmaiado.
- pai?
Luna foi aonde onde o pai estava desmaiado e sua mãe a ajudou a levantar a cabeça de James, Emma colocou a cabeça do marido em cima da sua perna e mandou Luna pega um frasco amarelo na instante, Luna obedeceu e pegou o frasco e entregou para a sua mãe, Emma colocou o frasco na boca do marido e ele acordou depois de 2 segundos.
- eu tive um sonho que você dizia que está grávida - disse ele ofegante.
- eu estou grávida.
James olhou para Luna e depois para a sua esposa e a abraçou.
Luna estava de pé ao lado deles, os dois abriram os braços e Luna se aconchegou no meio deles, em um abraço carinho e com muito amor.
- eu preciso contar isso para Anthony - falou James.
- eu prefiro que isso continue sendo uma surpresa - disse Emma. - eu prefiro conta quando todos estiverem aqui.
- e quem está faltando? - perguntou James ao se levantar.
- a filha de amelia - disse Emma. - ela falou para a mãe que viria com o marido.
- e quando ela vem? - perguntou Luna.
- amanhã.
- é pai, o senhor não vai poder dizer nada até amanhã.
- o que a senhorita quer dizer com isso?
- você não sabe guardar segredo, querido - disse Emma.
- vou provar para vocês que eu sei guardar segredo.
As duas cruzaram os braços e encararam ele.
- começando hoje - disse James.
- James! - gritou Anthony.
- tô indo! - gritou de volta.
James saiu e Luna e sua mãe começaram a rir.
- você precisar ficar perto do seu pai - disse Emma. - Anthony é como se fosse um irmão para ele e seu pai nunca guardou nenhum segredo dele.
Luna assentiu e foi procurar pelo o seu pai.
Todas as cabanas ficavam próximas umas das outras, e todas elas juntas formavam um círculo, existiam 5 cabanas, e todas elas tinham uma cor diferente.
A azul era de Anthony e sua esposa, a amarela era de amelia, a vermelha era de hanna e sua filha aurora, a rosa era de Anna, a mãe de Olivia, e a lilás era de Luna e a sua família.
As rosas enfeitavam cada cabanas, dando a elas uma aparência encantadora.
Quando Luna saiu de sua casa viu o seu pai sentado em um banco que ficava de baixo de uma árvore, essa árvore ficava dentro do círculo.

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