Capítulo: 29

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Os dias se passaram e a equipe alfa estava parada na investigação, os dados coletados com os professores não incriminou nenhum deles é isso chateou muito eles, o assassino não tinha voltado a agir, passou-se um mês e o clima entre Maya e Carina era de distância quando não se falavam direito, evitavam ficar a sós nos lugares e também tocar no assunto. 

-- May vai ser amanhã a cirurgia do Jack?

--Vai Travis vamos a tarde para o hospital, nossa não via a hora desse dia chegar.

--Tá difícil não é?  E a morena ainda está te evitando?

--Está e não aguento mais ficar perto dela, sem poder tocá-la... beija-la, ai que saudades de sentir o corpo dela, sonho com ela todas as noites.

--Credo isso que chamo de chá de calcinha, você está mesmo apaixonada por ela não é?

--Eu a amo meu amigo pode ter certeza disso.

--Gente a delegada está chamando os dois na sala dela.

Um escrivão deu o recado os dois rapidamente levantaram e foram para a sala dela.

--Mandou nos chamar?

--Sim o assassino voltou a agir acabaram de me ligar quero toda alfa lá em vinte minutos liguem para os demais.

Quando eles levantaram para sair uma loira alta com olhos verdes e muito elegante bate na porta e coloca a cabeça.

--Delegada Carina? 

-- Amelia o que você faz aqui?- Maya imediatamente olhou para a mulher e voltou a olhar para a morena.

--Estais ocupada? Volto outra hora. -Disse já fechando a porta.

--Não pode entra.

Ela olhou para Maya sem saber o que fazer.

--Podemos ir doutora?- Travis perguntou

--Podem sim daqui a pouco eu encontro com vocês na cena do crime.

Ela olhou para Maya que abaixou a cabeça nada falou saiu andando sem ao menos voltar a olha-la.

-- May o que houve para você ficar calada de repente? 

--Droga Travis a ex dela, será que vou perde-la? E se ela voltarem? Vamos sair daqui senão vou explodir.

Saiu para a viatura às pressas precisava respirar, pois sua garganta estava fechada e assim que chegou no carro sentiu as lágrimas escorrendo.

--Calma May não tire conclusões precipitadas, calma.

Ele abraçava a parceira que chorava contidamente.

--Vamos temos muito serviço, vou ligar para os demais, você dirige?

--Claro, é May não foge do seu problema, você sempre é tão resolvida no seu profissional, já no lado pessoal sempre fugindo, você casou com um amigo para fugir do que você é, não deixa essa mulher fugir de você.

--Vamos que já estamos atrasados.

Disse de cabeça baixa, mas ficou pensando no que o parceiro tinha dito ela sempre fugiu de seus sentimentos e desejos e não poderia repetir os mesmos erros do passado, foi pensando em tudo e só desligou-se quando chegou na cena do crime.

--Mesmo modo?

--Sim detetive na mesma rua, e o mesmo estilo, pelo sangue na calça dele acho que o pênis dele foi decepado.

Um policial que estava ali disse.

--O perito chegou? 

--Está chegando olha ali May.

O perito analisou a e achou o rg da vítima.

--É aí acharam algo? - Carina chegou perguntando.

--Foi nosso assassino, e veja tem algo mais escrito na mão dele, veja. -Disse Travis mostrando aos demais

--Filosofia e ética, o que será que isso quer dizer? 

--Já temos um nome Maya?

--Sim delegada olha o RG - Travis entregou.

--O Cleiton chegou?

--Acabou de chegar- Maya apontou.

--Droga odeio ver gente morta

--Deixa de frescura filhinho da mamãe.- Jorge disse chegando perto deles.

--Vamos trabalhar que estou querendo ir para casa estou desde ontem naquela delegacia, Cleiton quero todas as informações sobre ele, acho que temos uma pista, fotógrafa a escrita da mão, vamos ali que não vou voltar para a delegacia hoje, então nossa reunião será ao ar livre

Fomos para um restaurante próximo, as mesas na calçada.

--Cleiton procure o máximo de coisas dessa vitima, Maya e Travis na faculdade e procure a relação de todos os professores de filosofia e ética que ensinam e já ensinaram lá, se meu palpite estiver certo.... temos uma pista.

--Está bem, e também podemos ver algo nas câmeras ele deixou o corpo aqui ainda de dia vai que dar para visualizar algo.

--Ótimo Maya vamos pegar esses cara, agora deixem eu ir que vou descansar um pouco.

--Nossa doutora a quantas horas você não dorme?

--A exatamente trinta horas, então estou exausta, xau bom trabalho qualquer coisa me ligue.

A delegada saiu sob o olhar atento da Maya que queria saber o porque da visita da sua ex, mas não teria como perguntar.

-- Maya terra chamando?

--Oi Travis.

--Você parecia estar voando, vamos para universidade ver os nomes dos professores os outros vão resolver as outras coisas amanhã nos vemos pessoal chauzinho.

Levantaram e saíram com a viatura em direção a universidade.

-- No que você estava pensando criatura?

--Em como fiquei com vontade de pegar a Carina no colo e coloca-la para dormir.

--Hum a última coisa que você quer fazer com ela é dormir que eu sei.- Ele falou rindo 

--Palhaço, não sei como ela desperta meu lado carinhoso, coisa que nunca fui antes, com ela fico feliz em apenas está ao seu lado, alisando seus cabelos fazendo cafuné isso já me deixaria bastante feliz.

--Então quer dizer que não pensa em sexo quando está perto dela?

--A todo instante meu amigo, ela me deixa acesa apenas com um olhar, nossa e quando ela está com aquela roupa de policial linha dura, meu Deus meu corpo fica de um jeito que não sei explicar, mas não é só isso entendi, é algo a mais, só a presença dela já me deixa bem, sei lá agora olha para mim uma boba romântica.

--Ai que lindo amiga quase chorei. -Falou rindo

--Seu bobo, agora veja no que me transformei 

--Sim mas e a ex dela você sabe o que ela queria?

Recomerçar - MARINAOnde histórias criam vida. Descubra agora