Capítulo: 45

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--Estou com a minha 638, apesar de ser uma 380 é muito pequena para o trabalho, mas ótima para a bolsa, agora vamos meu cabelo Castanhos que estamos atrasadas.

Saíram e depois de fazer tudo que era planejado foram para o trabalho, Maya preferiu não entrar junto com a delegada, para não levantar suspeita do envolvimento delas, logo cada uma estava afundada em seu trabalho.

--May o Marco conseguiu fazer uma planta aérea do tal sitio, ele está nós mandando em uma viatura, e o Cleiton para ver se consegui alguma coisinha nos telefones de lá.

--Mas vai pedir um mandato?

--Vou lá na Carina pedir, mas já manda ele ver as escutas com o marcos, pois se não for autorizado nós fazemos assim mesmo, não usaremos como prova porem nos direciona a alguma coisa.

-- Maya e suas ideias, isso é ilegal você sabe muito bem disso

--Ilegal são esses assassinatos que estão destruindo vidas e famílias de inocentes.

--Ai como você é extremista

--Eu sou apenas racional, beijo que já estou há – Levantou a manga da sua blusa e olhou para o relógio – quatro horas sem ver meu cabelo Castanhos – Ela sorriu

--Para tudo que marcas são essas no seu pulso – Travis puxou o braço da amiga

--Nada demais – Ela tentou puxar o braço porem ele o segurou.

--Mentira isso são marcas de algemas eu tenho certeza, mas ontem você não estava com elas a não ser que – Fez uma cara de safada para a amiga – Gente quem diria que a ruiva com cara de anjo é dominadora uiii adoroooo – Ele falou baixo porem de forma divertida

--Fica ai na sua – Ela disse passando as mãos no pulso com um sorriso de canto de boca lembrando da noite anterior.

--Com o fogo que vocês estavam ontem não poderia dá em outra não é gata selvagem – Ele não parava de sorrir.

--Ai meu amigo fogo é o que não nos falta, agora fui – Soltou um beijinho para o amigo e saiu rumo a sala da delegada.--Licença.

Ela bateu na porta e a delegada autorizou a entrada dela,  um dos agentes que estava na sala logo saiu e elas ficaram a sós.

-- Carina estou querendo umas escutas nos telefones do tal sitio, queria pedir um mandato.

--Acho muito difícil conseguir essa autorização, pois não temos nenhum tipo de prova que remeta a culpa para essa tal religião.

--Eu não me importo vou colocar as escutas de qualquer maneira. – Ela disse levantando da cadeira

--Como assim sem autorização? Nem pensar não vou permitir que façam coisas ilegais, sem chance.

--Sem chance é eu minha equipe não solucionar esse caso e deixar esses monstros matarem mais pessoas. – Falou aumentando a voz

--Como assim SUA equipe? Não se esqueça que eu sou a superiora dessa equipe, e estou dizendo que não vou aceitar ilegalidades nem nesse nem em qualquer outro caso. – Carina aumentou a voz em um tom mais alto que a morena, falando com autoridade

--Desculpe delegada a equipe alfa tem apenas uma missão prender os culpados que os  seus detetives não têm  capacidade de descobri-los sozinhos, então acostume-se que nós trabalhamos assim, não queremos provas nesse momento e sim saber se eles são os responsáveis pelos crimes, e para isso se faz necessário essa conduta

--Pode-se fazer necessário, mas não dou a permissão e infelizmente eu sou a delegada responsável pela a equipe e vocês vão fazer o que eu mando ENTENDIDO DETETIVE? – Elas duas já estavam em pé uma de frente para outra.

--Sim senhora doutora  - Ela falou com cinismo

-- Vou solicitar o mandato se ele for concebido você poderá colocar o que quiser no caso, sem isso nem pensar, não vou prejudicar os membros da equipe por causa de um delito desse.

--Sim senhora, dispensada? – Ela encarava a morena sem medo

--Sim – Carina disse voltando a sentar-se e quando olhou viu que varias pessoas estavam parados olhando para dentro da sala que estava aberta.

Maya saiu pisando forte e sem olhar para cara de ninguém foi para o banheiro, estava com raiva não apenas por ter discutido com a delegada pois isso sempre acontecia com os anteriores a Carina, sua raiva maior era por que a discussão era com a sua morena, elas eram namoradas ela não poderia falar dessa maneira com ela.

Recomerçar - MARINAOnde histórias criam vida. Descubra agora