Capítulo: 30

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--Não faço ideia, o que aquele projeto de miss quer, será que quer voltar com ela, e se elas voltarem? Ai Travis por que você me lembrou disso. -Falou colocando a mão na cabeça em sinal de irritação.

--Sabe o que eu acho? Você a deixou muito solta, ate parece que não a ama mais.

--Você acha? Só não queria faze-la sofrer pois foi isso que ela disse que eu estava fazendo, não queria vê-la sofrer.

--Eu acho, que você deu a entender que a tinha a esquecido, isso pode ter dado abertura para ela procurar outra, tive uma ideia assim que voltarmos você vai levar um jantar para ela, e fazer um mimo... um carinho dizer que amanhã será a cirurgia e está cada vez mais próximo a hora de vocês ficarem juntas e tudo mais.

--É uma boa ideia vamos logo ver isso.

Desceram do carro e pediram a relação de todos os professores que lecionam filosofia e ética na faculdade, disseram que passaria essa informação no outro dia de manhã pois o responsável do setor já tinha ido para casa.

-- Maya seu carro está no DP? 

--Tá sim agora corre que ainda vou comprar um jantar para minha morena.

Ela saiu rápido para a delegacia e correu para o restaurante que a Maya sempre pedia comida, ela saiu direito para o apartamento da morena, pediu ao porteiro para subir ele deixou, e ao tocar a campainha deve uma surpresa que ela odiou, quem atendeu foi a Amelia sua ex.

--O desculpa atender assim eu pensei que fosse a Mary.

Ela estava de roupão e cabelos molhados Maya sentiu uma dor no peito e quando ia falar a morena aparece.

--Quem é Amelia? -Ela olhou para Maya que abaixou a cabeça e deu as costas.

-- May espera, o que houve?

Saiu correndo atrás dela e a alcançou já na porta do elevador.

--Desculpa não sabia que estava com visitas deveria ter ligado.

Não conseguia olhar para Carina.

-- May calma não fica assim não nada disso... -Não deixou ela completar

--Do que eu estou pensando, Carina você não tem que me dar explicações, desculpe eu ter atrapalhado vocês, e tome se estiverem com fome.

Entregou as sacolas com a comida e saiu pelas escadas, não escutou o que ela falava quando chegou no carro não aguentou segurar e começou a chorar, um choro pesado doído, ela sentia seu peito doer pois sabia que estava perdendo a mulher que ama e por sua culpa, escutou o telefone tocar mas viu que era a Carina e não quis atender não tinha explicações a serem dadas, ela foi para casa e por sorte o Jack estava dormindo, abriu uma garrafa de vinho e a tomou toda, quando abriu a outra pensou e viu a única coisa que poderia fazer era descansar e prepara-se teria que cuidar do Jack que faria uma cirurgia ariscada decidiu tomar um banho e dormir e prepara-se para o outro dia no banho chorou um pouco mais e resolveu deitar-se, não soube o porquê, mas sentiu uma grande necessidade de está próxima de Jack e fez uma coisa que não fazia a muito tempo, o abraçou a deitar, assim dormiu e só acordou com o despertador tocando no outro dia.

Resolveu que como ela teria dispensa nos próximos três dias iria usufruir dessa folga e dedicar-se aquele que sempre foi seu amigo, levantou fez um café e arrumou a mesa, ligou o celular e havia várias ligações da morena e uma mensagem ela pensou se deveria ler, depois de um tempo abriu a mensagem estava escrito apenas "me atende deixa eu te explicar.", ela respirou fundo depois iria resolver tudo com ela, o Jack acordou após tomar seu café foi para casa de seus pais com a Maya pois de lá iria para o hospital, ela foi para casa dos seus pais matar as saudades assim que chegou sua mãe foi recebe-la.

--Filha, que saudades parece que nos esqueceu, como você está magrinha mayzinha não tem comido direito?- Falou a senhora a abraçando.

--Não mãe eu estou bem onde está o papai? 

--Lá naquela oficina dele, essa semana estava fazendo alguma coisa para criar passarinho, só vive inventando aquele homem.

Ela sorriu e foi ao encontro do seu pai, entrou sorrateiramente e o viu de costas então chegou de mansinho e o imobilizou.

--Depois de velho perdeu o reflexo foi? -Falou rindo ainda prendendo os braços do pai para trás.

--Você que pensa olhou para trás

Maya olhou para sua mão e viu que ele estava com um teaser na mão.

--Pai se você me der um choque você também levará a descarga. -Falou rindo e o soltando.

--Então que fique em pé o mais resistente- Disse rindo.

--Bênção pai.- Deu um beijo na bochechas do velho.

--Deus te abençoe, como está o Jack? 

--Fisicamente bem, mas sei que psicologicamente está bastante abalado.

--E como está no DP? pegou o assassino das bichas?

--Nossa pai você fala bicha tão pejorativamente.

--Não é, eu não tenho nada haver o que eles dão, não chegando perto de mim.

Maya sempre soube da homofobia do pai, esse foi um dos maiores medo dela em se assumir, mas agora chegava a doer escutar o pai falando daquela maneira.

--Deixa para lá, ainda não pegamos esse desgraçado mas vou fazer questão de dar uma bela surra nele.

--Cuidado, vamos lá na cozinha que sua mãe está me enchendo o saco.

--O que o senhor está aprontando?

--Só um viveiro, já conseguir a licença e vou criar alguns pássaros, e ela não quer mas já disse que eu que vou cuidar não ela, não sei porque essa implicância. -Falou entrando na cozinha e sentando na mesa.

--Filha tem pudim de leite, come um pouco sei que você adora.

--Como depois do almoço  dona Tereza.- Falou e viu seu telefone tocar era da delegacia, pensou em não atender mas resolveu que poderia ser algo do trabalho.

-- May, que bom que você me atendeu, quero falar com você pensei que te encontraria na delegacia hoje, mas quando olhei no quadro você está de folga, por que quatro dias de licença, você não gosta de ficar em casa, onde você está? deixa eu ir te encontrar preciso esclarecer o que você viu ontem. -Ela falava rápido seria cômico se Maya não estivesse tão magoada.

--Não posso estou na casa dos meus pais e meu marido irá passar por uma cirurgia hoje as 16 horas, então assim que tiver tempo irei ao trabalho passar bem.

Desligou com o coração na mão, o seu sentimento pela morena era muito grande e sua vontade era de correr para os braços dela e enchê-la de beijos.

Recomerçar - MARINAOnde histórias criam vida. Descubra agora