Capítulo: 66

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--Se acalma bambi que ainda temos que traçar um plano afinal ela mora com os pais e não sei se vai querer me ver

--Então vamos ter que tira-los de casa.

Eles conversaram e traçaram planos para o final de semana, a conversa acabou assim que o litro de bebida ficou vazio, Travis que já estava cochilando ficou por ali mesmo, as mulheres logo foram dormir.

-- May amor acorda temos que ir lá para casa – A morena tentava acordar a morena em vão

--Vem aqui vem deita comigo.

--Ai Maya olha a hora, vamos acorda.

Ela ainda tentou mais um pouco depois desistiu.

--Está bem você ganhou – Ela saiu do quarto e percebeu Travis ainda dormindo

--Bom dia doutora – Andy a recepcionou assim que ela entrava na cozinha

--Pelo que eu vejo só você sabe o que é acordar cedo por aqui. – Ela sentou-se

--É aqueles dois ali se deixarem passam o dia dormindo, eu de uns dias para cá não sei o que é dormir bem, a não ser quando eu estou tão bêbada que não me lembro nem se eu dormi, quer café?  - Ofereceu a xicara a morena

--Pensei que eu iria ter que faze-lo – Pegou a xicara – Obrigada, está doce?

--Não seu adoçante está ali no balcão – Ela apontou para o local

--Muito bom, com toda certeza é muito melhor que o meu – Carina disse solvendo o liquido quente

--Eu também não sou muito boa na cozinha, a May que cozinha bem

--É para minha sorte senão iriamos morrer de fome – Ela sorriu

--Delegada posso te fazer uma pergunta?

--Pode se me chamar de Carina. 

--Tudo bem Carina, é uma pergunta simples e espero que você seja direta, eu sou lesbica como você sabe e conheço muito bem esse... – Pensou na palavra mais apropriada. --Sei que você já foi casada e tudo mais, e não quero que você pense que eu estou generalizando todas por algumas, é que esse nosso meio muitas mulheres digamos que seja um pouco mutável demais e sinceramente eu gosto demais da Maya para vê-la sofrer, ela é uma mulher fantástica e eu sei que ela está muito mais muito apaixonada por você, então se você cogitar ao menos em um momento que não gosta dela, a deixe antes de machuca-la, pois sei que essa seria a atitude que ela teria com você.

--Bem como você me pediu uma resposta direta eu te darei, eu amo a Maya mais que imaginei amar uma mulher em toda minha vida, e pretendo nunca magoa-la, pois o que sinto por ela é tão grande que prefiro me machucar a machuca-la. – Tomou mais um pouco de café e continuou – Não se preocupe com essa questão, eu farei de tudo para nunca machuca-la .

--É bom saber, assim Carina não estou te fazendo essa pergunta por mal, é que a Maya entrou dois anos depois de mim na policia, fui a sua primeira parceira, e não vou mentir que gostei muito dela, mas esse gostar se transformou em um sentimento fraternal eu tenho ela como a irmã que eu nunca tive, e como você pode ver ela confia muito em mim da mesma forma que eu confio minha vida a ela, e mesmo você falando que a ama eu vou dizer algo, vou ficar de olho em você. – Ela pegou o bule –Quer mais café?

Carina deu um sorriso de lado viu o quanto Andy estava sendo sincera com suas palavras, e sentiu feliz em saber que Maya tinha uma amiga como ela.

--Não quero, pode ficar tranquila eu amo sua amiga, mas se ela acordasse para que nós pudéssemos ir lá para casa a amaria mais ainda.

--Não tem problema, venha aprender como acorda-la rapidinho – Andy saiu com um sorriso matreiro – Quem me ensinou foi o Jack, sempre dá certo – Ela abriu a porta e Maya dormia tranquilamente –Tem alguém entrando pela porta da cozinha, droga eles estão armados – Falou um pouco alto

--Onde? Quantos são? – Maya levanta em um salto da cama.

--Viu como é mais rápido, vou comprar pão – E saiu deixando Maya com a cara emburrada e Carina sorrindo

--Eu não acredito que ela fez isso, qualquer dia desse eu vou bater nela – Maya disse com a cara feia

--Eu não acredito que foi tão fácil – A morena não parava de sorrir

--Tá bom não precisa rir tanto – Maya falou caminhando ate o banheiro

--Ai May que foi engraçado foi.

--Estamos atrasadas para que mesmo? – Perguntou de dentro do banheiro

--Estou com fome, e temos que trabalhar no caso lá em casa hoje – Ela sentou na cama esperando

-- É mesmo, já tinha esquecido.

Maya logo saiu e foram tomar café assim que acabaram foram para a casa da delegada, lá se reuniram e começaram a juntar tudo que tinha sobre o tal de Jose Arnique, a tarde chegou junto com ela os demais dos membros da equipe alfa, lá eles expuseram tudo que tinham para que os demais se inteirasse dos detalhes e pudesse também investigar individualmente, o final da reunião chegou e assim só restaram Maya e Carina em casa.

--Amor estou morta de cansada, vamos jantar aqui mesmo? Nos pedimos, estou faminta.

--Anjinha deixa que preparo algo rápido para nós. 

Elas jantaram e depois foram assistir um filme onde Maya dormiu na metade, no outro dia acordaram no cedo e foram para delegacia Brunna conseguiu a quebra do sigilo telefônico do suspeito e mais alguns dados como bens e movimentações financeira, o dia passou-se já no seu final estavam os detetives e a delegada sentados examinando os dados recém adquirido quando o telefone da delegada toca.

--Acabaram de deixar mais um corpo, estamos seguindo o suspeito.

Um dos policiais que estava de plantão no local do crime falava.

--Ok, fique na cola dele e não deixe ser identificado me passe a rota que estamos indo – Carina falou e logo em seguida anotou a rota e saíram com dois carros para  deter o carro.

-- Carina não é melhor pedir reforços?

--Vou fazer isso Maya, agora preste atenção na estrada.

Ela pediu reforços mais assim que se aproximaram do local indicado pelo policial o encontrou baleado no meio da pista.

--Tinha um carro dando cobertura doutora, eles me acertaram por sorte estou de colete e deu tempo de parar a moto.

--Tudo bem, não faça força, deu para identificar quem atirou em você

--Sim um carro sedan, decorei a placa, e outra eles atiraram para matar e com precisão.

Ele mostrou os dois tiros no peito sobre o colete e o do braço esquerdo.

--São profissionais, não se esforce o socorro já está chegando. 

Logo a ambulância chegou, eles foram para o local onde deixaram o corpo depois voltaram para a delegacia.

-- O policial disse que era essa a placa do carro, peguei antes que eles soubessem que ele não estava morto, pesquisem e me informem, tenho uma reunião com outros investigadores. – Carina entregou o papel com o numero da placa e seguiu para sua sala.

--Bem vamos ver de quem é o carro – Travie digitou a placa em seu computador. –Não acredito olha no nome de quem está esse carro May – Virou o Computador para ela.

--Como assim? É impossível – Ela disse abismada.

--Está em nome de quem? Ai meu Deus – Andy ficou também impressionada assim que viu de quem se tratava.

Recomerçar - MARINAOnde histórias criam vida. Descubra agora