Parte 4 - Mon

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Meus pais amam meus filhos. Eles souberam lidar tão bem quando anunciei minha gravidez. Eu fiquei muito feliz porque eu estava gerando um bebê de Khun Sam, na verdade, dois, e ao saber disso, minha mãe quase me esmagou no seu abraço.

Ela duvidou no início em como eu poderia ter filhos com Khun Sam por sermos mulheres, mas no fim isso não nos impediu.

Meus pais amam minha esposa e apoiam nosso amor porque sabem que somos felizes juntas.

Com a avó de Khun Sam foi bem diferente. Ela não teve interesse algum em minha gravidez, nunca se deu o trabalho de nos visitar e rejeitou a companhia da neta. Isso magoou demais minha querida esposa.

Agora, a senhora arrependida está decidida a acabar com a distância que a mesma nos impôs... É um pouco estranho, mas talvez seja algo bom.

Ela quer recomeçar e antes tarde do que nunca.

Só que Khun Sam tem receios. Ela sabe como é conviver com a avó ao ponto de rejeitar sua própria felicidade e desejos, então está com medo que nossos filhos passem pelo que ela passou.

Eu não acho que vá ser assim. Quero acreditar que as coisas serão melhores. Mas confesso que também tenho meus receios.

Isso não é importante agora.

Khun Sam precisa do meu apoio.

Ela está apavorada, eu vejo em seu olhar, porque ela é transparente para mim. Preciso apoiá-la e ficar ao seu lado para que ela se sinta corajosa de novo.

Seus exames saem amanhã e hoje estamos a caminho do palácio. As crianças vão finalmente conhecer o lugar em que seu daddy cresceu.

Hehe. Eu ri tanto quando ela disse que queria ser chamada assim.

Eles de vez em quando dizem mami também e ela faz beicinho fingindo estar emburrada por isso.

Estou bem, porque eles estão animados com o passeio. Conversamos muito com eles ontem da forma mais clara e fácil de eles entenderem.

Fiquei feliz que minha querida esposa participou da conversa mais ativamente, em geral, ela somente me escuta falar com nossos pequenos sobre assuntos delicados, mas dessa vez, ela foi tão bem nas palavras.

Estou orgulhosa da grande mãe em que ela está se tornando.

Do seu lado, no passageiro, olho de vez em quando para o banco de trás para checar a animação deles e sua segurança, e tento não olhar para ela.

Não sinto seu nervosismo ao volante. Ela está focada demais na estrada como sempre fica quando saímos todos juntos deve ser por isso que ela se acalmou antes de entrar no carro.

Por isso, mantenho meu olhar neles e na paisagem lá fora. Não quero atrapalhar sua concentração.

Chegamos. E agora seu nervosismo transparece. Infelizmente os pequenos sentem isso. Eles encaram o palácio com um pouco de medo.

Confesso que esse lugar também me assusta. Não é o lugar mais receptivo do mundo para uma criança.

Não entendo como minha doce esposa cresceu nesse lugar. Se não fosse esse enorme jardim bem cuidado não diria que há vida aqui.

Khun Sam finalmente abre um sorriso para deixar o ambiente confortável. Ela os apresenta toda orgulhosa às funcionárias de sua avó que nos receberam sendo gentil com elas.

Mali e Meenoi fazem o mesmo cativando todas elas com seus sorrisinhos fofos.

Entramos com animação deles nos contagiando e nos surpreendemos com a recepção calorosa da vovó.

Khun Sam estava pasma.

Era evidente em seu olhar que ela estava chocada, como sua avó transformou o salão principal do palácio em um pequeno evento infantil.

Havia balões flutuando até o teto, enfeites e brinquedos em qualquer lado que se olhasse, presentes embalados nos papéis mais coloridos e uma mesa enorme repleta de todos os lanches e doces do país!

Isso demonstra o quão grande é o seu remorso.

Será que a vovó voltar para vida de Khun Sam é uma boa ideia?  O que você acha disso?

Vote, comente, compartilhe, se puder! DM aberta se for tímido demais para fazer um elogio ou crítica em público.

Aguardo sua opinião para deixar essa história melhor. Obrigada pela leitura!

MonSam - Nosso Mundo Cinza & RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora