AURORA CHASE ERA APAIXONADA por histórias, ela nunca havia saído do Texas até ser obrigada a se mudar junto com a sua mãe após a trágica morte do seu pai.
O DESTINO HAVIA A COLOCADO no caminho de Jasper de formas que nem ele conseguia realmente comp...
001 - Aurora e Jasper odiando um ao outro vai dar o que falar.
002 - Não esqueçam de comentar, isso me incentiva muito.
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Aurora Chase
"Você é louca"
QUANDO ACORDEI, AS LUZES BRANCAS QUASE me cegaram e eu soube imediatamente que estava no hospital, o que era péssimo, pois significava que não tinha a mínima ideia de qual personalidade a minha mãe iria assumir.
Dei uma rápida olhada ao redor e suspirei aliviada ao ver que estava sozinha no quarto.
Me sentei corretamente na cama, localizei minhas roupas e rapidamente as peguei, voltando a vestir as mesmas, feliz por tirar aquela roupinha ridícula de hospital. Na verdade, se eu não estava prestes a surtar antes, talvez estivesse agora, pois tinha um enorme problema com hospitais, afinal, na última vez que estive em um, vi meu pai morrer lentamente.
Eu estava calçando as botas quando a porta abriu.
— Srta. Chase, vejo que já está pronta para ir embora — o doutor comentou — uma pena que para isso, eu preciso lhe dar alta.
O encarei, ele era estranhamente bonito e perfeito, o que não parecia... Natural.
— Eu estou bem, foi apenas um pequeno surto causado por stress, você sabe como é, a primeira vez em uma nova escola e uma nova cidade pode ser bem estressante para qualquer adolescente.
Ele arqueou a sobrancelha.
— Me conte mais sobre isso.
— Será que você pode me liberar logo? Se a minha mãe descobrir que eu estou aqui, vai ser um inferno — murmurei — e eu não me dou bem com hospitais, então quanto menos tempo ficar aqui, melhor para a pouca saúde mental que me resta, Dr... Cullen? Você é pai do Edward?
O Dr. Cullen sorriu.
— Pode me chamar de Carlisle, e sim, eu sou o pai de Edward, fico feliz que tenha se dado bem com o meu filho — respondeu — Na verdade, foi meu outro filho, Jasper, que trouxe você.
Congelei por um momento.
— Ele é seu filho?
— Adotado, todos os cinco.
— Entendi...
Por algum motivo ainda desconhecido por mim, Carlisle parecia estar se divertindo.
— Vamos fazer um acordo: Você me deixa fazer alguns exames e aí, eu te libero para ir embora, o que acha?
— Não é como se eu tivesse escolha.
Sentei na cama e esperei pacientemente ele fazer alguns exames rápidos, diversas vezes finquei as unhas contra a palma da minha mão, querendo impedir que meu cérebro me pregasse alguma peça e me mandasse direto para alguma memória.
