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LOLLA
— Dando regalias para o cantor, Lolla? — escutei a voz do Rafael e olhei para a porta. Ele estava parado nela e quando me viu sorrir, terminou de entrar, a fechou e passou a chave.

— Alguma reclamação, meu preto? — perguntei em puro deboche e ele negou, andando devagar com os olhos ainda no chão até parar na minha frente. Levantou o rosto, o maxilar travado e os olhos nos meus. As mãos nos bolsos fazia o peitoral ficar ainda mais largo e os ombros maiores.

— Só espero que eu não esteja respirando ar de sexo.

— Não dessa vez. — eu dei de ombros e ri baixinho.

— Vai tentar numa próxima? — perguntou com erguendo uma das sobrancelhas, outra vez o maxilar marcava, lambeu o lábio e voltou a mesma posição. Isso era atraente demais. — Posso te ajudar a encher o lugar com isso. Agora.

— Não sei se quero, sabe? — mordi meu lábio e o soltei pra sorrir quando vi o rosto dele se preencher com seu ego ferido. Mas ele desfez rápido, sabia que eu só estava levando tudo na brincadeira. Desceu o olhar nos meus seios, lambeu outra vez o lábio inferior e eu troquei o peso do meu corpo de uma perna a outra, sentindo um incômodo começar a queimar de baixo pra cima.

Rafael desceu um pouco o corpo, sem tirar as mãos do bolso, agarrou um pedaço do meu sutiã e com a mordida o forçou pra baixo, fazendo os seios saltarem do pano. Ele passou a língua em um dos bicos e puxou entre os lábios, me fazendo ficar na pontinha dos pés quando ameaçou largar a mamada que dava no bico do meu seios esquerdo. Cravei minhas mãos em seus braços e afundei um pouco as unhas. Ele passou rapidamente um dos braços por trás do meu corpo e me puxou para ele e depois para cima, me fazendo cruzar as pernas em seu quadril. A outra mão que estava livre ajeitou ainda mais o meu seio em sua boca e cheguei a esfregar meu corpo no seu conforme sentia o tesão começar a rolar nas minhas veias sanguíneas.

Senti meu corpo bater contra o espelho de uma das paredes. E ele soltou meu seio, buscou por minha boca e eu correspondo de imediato ao beijo que me oferece. Vacilei a boca da sua quando senti os dedos arrastando minha calcinha de lado e penetrando em mim.

— Toda melada, filha da puta! Você queria dá pra ele?

— Ele foi embora antes. — respondi me contorcendo em seu colo, minhas pernas ainda estavam presas nele, parte do meu tronco no espelho e por pouco tempo que se fez livre, me agarrou no pescoço e forçou minha cabeça contra o espelho, mas nada que me machucasse. — Rafael!

— Hum? Agora quer gemer meu nome, é? Tá com vontade que de que? Me diz?

Os dedos não pararam, se moviam sem parar. Meu quadril já rebolava junto, sem controle e eu senti meu corpo inteiro pegando fogo. Me levando ao ápice. Eu estava ficando louca, até poucos minutos estava no colo de outro e agora... Puta merda!

— RAFAEL! — gritei quando senti ele alcançar o meu clitóris e rodar o polegar nele. Meu corpo já estava trêmulo e se não fosse pela força dele, eu já tinha caído. Ele não estava mais com a mão no meu pescoço, já tinha descido um pouco e me apoiava com o braço em volto no meu quadril. — PUTA QUE PARIU, RAFAEL!

Os dedos me estocando, o polegar alisando meu clitóris que estava todo melado. E queria gozar. Queria muito. Senti o pau deslizar na minha entrada e meu corpo tremeu. Deixei meu rosto cair em seu ombro e eu mesma já estava me movendo, fazendo ele entrar e sair de dentro de mim.

— Rafael, eu quero... Caralho...!

— Geme meu nome, putinha. Geme. Sou eu que tô aqui te fodendo. No meu pau que tu vai gozar, filha da puta do caralho. — um tapa no meu rosto, parou as duas mãos na minha cintura e me firmou, me botando de volta contra o espelho começando a bombar para dentro e fora, dentro e fora, dentro e fora. Gozei gostoso demais. — Isso cachorra. Molha mais.

Bombando.
Me fudendo com tanta vontade.
Me tirou do seu colo, me botou de frente ao espelho, tirou minha calcinha para o lado e voltou ao meio de minhas pernas.

Rafael só parou quando gozou, já fora, entre minhas pernas, eu dei risada contra o espelho. Meu corpo estava leve, mole e mal queria sair dali. Ajeitei as mechas de cabelo suados que caíram no meu rosto e o puto beijou meu ombro, segurou meu rosto de lado e beijou minha boca, mordeu meu lábio com força quando encerrou e eu demorei ainda a abrir os olhos, pisquei devagar várias vezes.

— Toma um banho lá no escritório. — sugeriu pois era o banheiro mais limpo e organizado daqui. Senti um tapa arder na minha bunda. —  Não demora, acabamos passando do tempo.

Eu tinha exatos quinze minutos para está pronta em cima do palco e dançar.

Até de manhã | FILIPE RET Onde histórias criam vida. Descubra agora