𝑠𝑜𝑝ℎ𝑖𝑎 𝑏𝑖𝑟𝑙𝑒𝑚

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Point of view Sophia

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Point of view Sophia

Nos Estados Unidos, havia uma festa depois que você terminava o 3º ano do ensino médio, chamada "prom", onde os meninos convidavam as meninas de quem gostavam, ou até mesmo suas namoradas, para ir ao baile, e foi o que aconteceu comigo. S/n e eu namoramos desde o 2º ano do ensino médio, éramos da mesma sala, e, para ser sincera, eu não gostava muito dela. Mas, depois de uma visita à casa dela para estudarmos para a prova de matemática, percebi que tínhamos muito em comum.

No final de 2022, ela me pediu em namoro. Não foi algo muito elaborado; estávamos na minha cama, depois que minha mãe deixou ela dormir lá, já que estava tarde, e s/n confessou que gostava de mim e disse o primeiro "eu te amo". Depois, ela me perguntou se eu queria namorar com ela. Como foi uma surpresa, não usamos anel nem nada, mas, no pedido para o baile, ela fez questão de "exagerar".

[Alguns meses atrás]

Estava no jogo de futebol americano feminino que s/n jogava. O time dela estava ganhando de 6x4, o estádio estava cheio, e eu, junto com as meninas líderes de torcida, cantávamos alegres, já que nosso time estava ganhando. Até que uma menina do time de s/n passa a bola para ela, e s/n sai correndo com a bola nas mãos. Obviamente, as outras meninas tentaram pegá-la, mas houve uma menina de cabelos ruivos que colocou o pé na frente de s/n, que caiu no chão. Xinguei internamente a menina, e o estádio ficou em silêncio por alguns segundos. A juíza apitou e caminhou até s/n, que ainda estava no chão. A garota reclamava de dor na perna.

— A merda da juíza não vai fazer nada? — digo para mim mesma, irritada. Corro até s/n quando percebo que ela estava chorando depois de tirar o capacete, e seus cabelos estavam grudados nas lágrimas que escorriam. — Amor, você está bem? — pergunto, já sabendo que era uma pergunta idiota. — Ai, me desculpa... Eu... Você vai ficar bem! — digo, me enrolando nas palavras, enquanto a juíza apenas observava tudo com uma cara séria. — CHAMA ALGUÉM, PORRA! — grito desesperada, segurando o rosto de s/n, alisando sua bochecha e tirando os cabelos do rosto dela.

— So... Eu... Eu... — a garota tenta falar, mas nada sai.

— O que, amor? — pergunto, e ela aponta para as líderes de torcida. Olho para o local e vejo as meninas segurando uma placa: "QUER IR AO BAILE COMIGO?". Não acredito no que vejo e sinto as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. — SUA PUTA, VADIA, MENTIROSA! — grito chorando, batendo no peito dela.

— Desculpa, amor! — diz, rindo, enquanto se levanta e me ajuda também. — Aceita ir comigo? — diz sorrindo.

— Não deveria! — digo, ainda brava, pois ela quase me matou de susto. Vejo sua feição ficar assustada e rio. — Aceito! — digo, e s/n me dá um selinho demorado e sai correndo pelo estádio gritando:

— ELA ACEITOU! — diz, pulando no colo de sua melhor amiga, Emilly, que comemorava junto. O estádio foi à loucura.

[....]

— Amorr! — diz s/n, me chamando. Eu estava me arrumando para o baile, e ela chegou mais cedo do que eu esperava na minha casa. Termino de colocar meu vestido e arrumo meu cabelo. — Amo... — s/n ia me chamar de novo, mas apareço no quarto e a vejo sentada na cama, olhando para o nada. — Ai, meu Deus... Você está uma gostosa! — diz, me fazendo rir.

— Você também está uma gostosa! — digo, e agora ela ri. S/n estava usando um terno feminino, já que ela odiava usar vestidos. A garota coloca sua mão na minha cintura e me puxa para um beijo. Coloco minhas mãos no pescoço dela, aprofundando mais o beijo. S/n explorava minha boca, nossas línguas se moviam desesperadas, vendo quem iria comandar, e s/n ganha. Quando ia descer meus beijos para o pescoço dela, alguém bate na porta, nos fazendo nos separar rapidamente. Finjo ajeitar meu vestido, e s/n finge arrumar o cabelo, olhando para o espelho do quarto.

— Meninas, já estão prontas? — diz minha mãe, tapando os olhos enquanto entra no quarto.

— Meu Deus, mãe! — digo, sabendo que ela achava que estávamos fazendo algo "errado". Ela tira a mão dos olhos e nos olha agora.

— Precisamos tirar a foto de vocês duas! — diz animada, e sorrio sem graça.

— Já vamos, mamãe! — digo, e ela sai do quarto.

— Por pouco! — diz s/n, como se minha mãe nunca tivesse nos visto se beijando. — Antes da gente ir, eu queria te dar algo — diz, tirando uma pequena caixinha vermelha do bolso. — Aceita namorar comigo? — diz, ajoelhando-se no chão.

— AI MEU DEUS, CLARO QUE SIM! — digo, gritando, e a ajudo a se levantar, selando nossos lábios. — Você vai me matar do coração! Primeiro o convite para o baile, agora nossa aliança! — digo, e ela sorri. Ela abre a caixinha, e estendo minha mão. A morena coloca o anel em mim, e eu faço o mesmo.

— Vamos, minha princesa? — diz, e sorrio com o apelido. Ela estende a mão para mim, e eu a pego. Saímos do quarto e descemos a escada. S/n me ajudou a descer, já que o vestido era bem grande. Mamãe e papai estavam com a câmera na mão. S/n e eu encostamos na parede branca da sala, e s/n passa a mão na minha cintura. Sorrimos para a foto.

— Ficou ótima! — diz meu pai. — Você está linda, meu amor! — diz quase chorando.

— Obrigada, pai! — digo.

[....]

S/n abre a porta para mim e me ajuda a sair do carro. Meu pai buzina, e nos despedimos dele. Caminhamos até a frente da escola, onde já podíamos ouvir uma música alta e animada. Eu e minha namorada entramos de mãos dadas e fomos até o ginásio onde ocorria a comemoração. Havia muita gente lá, e todos estavam bem vestidos. Emily caminha até s/n e a abraça.

— Finalmente te achei!... Ah, oi, Sophia. Você está muito linda! — diz, me olhando de cima a baixo, e solto um "obrigada".

— Tira os olhos, ela é só minha! — diz s/n, batendo no braço da amiga. — Veio sozinha? — pergunta, e Emilly nega.

— Um garoto me convidou! — diz, sem muita animação. — Enfim, não vou atrapalhar o casal. Tchau, meninas! — diz, sorrindo. A música animada é interrompida, e a galera solta um "aaaa" em conjunto, até o DJ colocar "Perfect". S/n me olha.

— Concede-me esta dança? — diz, e rio, pegando em sua mão. Fomos para o meio da galera, e ela coloca a mão na minha cintura. Coloco as minhas em seus ombros, e começamos a nos mover de acordo com a música. S/n me olhava com seus olhos brilhando, como se estivesse ganhando um brinquedo que tanto desejava.

— Eu te amo! — digo, mas ela não entende por causa da música alta. Então, repito: — Eu te amo! — digo, e ela manda eu repetir de novo. — Eu te amo! — digo mais próximo ao ouvido dela, e ela ri.

— Eu já tinha ouvido, só queria ter certeza do que você falou! — diz, e fico revoltada.

— Idiota! — digo, e ela sela nossos lábios em um selinho demorado.

"Now I know I have met an angel in person, and she looks perfect."

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