POV S/N
- Ana! Estou com dor nas costas já! - digo, enquanto Ana estava desajeitadamente em cima das minhas costas porque tinha visto um sapo na cozinha. Estávamos no sítio da família dela, então era bem normal bichos entrarem e saírem da casa. Mas, ironicamente, a castelhana tem pavor de sapos, mesmo sendo alguém que vive andando a cavalo e alimentando todos os tipos de animais.
- Não vou sair daqui até você achar o sapo! - diz, segurando meu pescoço. Como eu era bem mais alta que ela, seus pés não encostavam no chão.
- E como vou achar ele com você em cima das minhas costas? - pergunto, já não aguentando o peso dela, então a coloco na bancada da cozinha.
- Me tira daqui, S/N! - ela diz, brava, e eu a olho sem acreditar.
- E vou te enfiar aonde? - digo, sinceramente.
- O sapo pode pular aqui! - diz quase chorando.
- Como que o sapo vai pular aí, castelhana? - pergunto, enquanto ela começa a chorar. - Amor, não chora! - digo, indo até ela. Abraço-a, e ela começa a chorar nos meus ombros. - É só um sapo! - tento tranquilizá-la.
- Não é só um sapo! - diz Ana, manhosa, e eu beijo sua bochecha, enquanto aliso suas pernas.
- Ele já foi embora, ok? - digo, e ela me olha desconfiada.
- Promete!? - pergunta, ainda com lágrimas nos olhos.
- Prometo! - digo, dando um selinho em seus lábios.