ෆ┊Verdade ou desafio

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Nessa hora, um cara de terno surgiu e perguntou se poderia falar com Bill. Ele aceitou e os dois foram para um canto da sorveteria.

Enquanto isso, eu e o restante fomos discutir a ideia muito louca de Tom.

— Georg, sabe aquele velho que anda por ai cheio de terços, com as mãos como se estivesse rezando? — Tom perguntou.

Georg ergueu uma sobrancelha.

— Aquele que acha que é Jesus? — indagou Gustav.

— Esse mesmo! — disse nosso amigo de dreads — ele tem um sítio não muito longe daqui. E, sabe, nosso padrasto era amigo dele, antes de ele endoidar de vez. Que tal darmos um pulinho lá?

Eu, os dois garotos e Love nos olhamos.

— Isso não seria invasão de propriedade privada? Pode dar merda. — falou Love.

Bill voltou.

— Que nada, é rapidinho, só para brincarmos de uma coisa. — disse Tom.

Me virei para Bill assim que percebi que ele havia voltado.

— O que aconteceu lá?

Ele estava com um sorriso de orelha a orelha estampado na cara.

— A Devilish recebeu uma proposta da Sony!

Arregalamos os olhos.

— Mentira! - disse Georg.

— Verdade! — comemorou Bill — aquele cara se chamava Antony, ele era um olheiro. Estava na nossa apresentação na casa de shows. Pediu para se encontrarmos com ele e a equipe na sede da Sony na próxima quinta-feira.

— Puta que pariu! — gritou Tom.

Os garotos se abraçaram.

— Caracóis, parabéns! — parabenizou Love.

— É, vocês merecem. — eu digo.

Tom se afastou do abraço e cruzou os braços.

— Mais um motivo para nós comemorarmos.

Bill olhou para mim, confuso. O irmão dele explicou tudo. Ele franze o cenho.

— Isso é literalmente escrever na testa um "polícia, me prenda".

Tom colocou a mão no ombro do irmão gêmeo.

— Vai dar nada não, relaxa.

No fim das contas, todos fomos convencidos. Tom nos guiou até o sítio do tal cara. Ao chegarmos lá, havia uma porteira azul.

— Ótimo, como vamos passar por aqui? — pergunto.

O Kaulitz mais velho me encara como se eu fosse idiota.

— Pulando, oras.

— Mas eu estou de bota! — argumento — e ela tem salto!

Tom cruza os braços.

— Então tira a bota.

Ele vai na frente, escala a porteira e se senta em cima dela.

— Vamos galera, mulheres — diz.

Quando olho para o lado e vejo que Love está de tênis, me arrependo de ter vindo de bota.

— Partiu! — fala Georg, seguindo Tom enquanto ele pula para o outro lado.

Após ele ir, vai Bill. Depois Love. Eu dou um jeito de pular mesmo com as botas. Por último, vêm Gustav.

Quando já estamos todos do lado de dentro do sítio, Tom nos guia até a varanda da casa. Está tudo trancado, mas existe um saco de lixo negro, cheio de garrafas de vidro de bebida. Tom pega uma delas.

𝐓𝐇𝐑𝐎𝐔𝐆𝐇 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐍𝐒𝐎𝐎𝐍 - BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora