Eva sempre lutou para esquecer seu passado com seu pai, mas o mundo das sombras sempre irá lembrá-la o que quer esquecer. O significado de família fez sentindo quando ela e seu irmão foram entregues aos Lightwood, seu irmão encontrou Alec que é seu...
I'll be late, but I could make it all up to you I'll count down the days, don't say that you wouldn't too 'Cause I heard the rain, as I felt you coming loose And I heard my name, it broke my head in two - Novo Amor.
Clary estava nas ruas de Nova York novamente. E para completar, estava sozinha. Aquela sensação era como voltar para casa, parecia como mais um daqueles dias em que acordava e ia para a escola, mas não era exatamente isso que ela estava fazendo. Ela parou de andar para observar as pessoas passando por ela sem ao menos vê-la, tomando café sem ao menos se preocupar com o caminho que estava fazendo porque estavam no automático, alguns homens de terno e pastas, mulheres com seus filhos. Tomou um susto quando uma voz que ela reconhecia bem falou atrás dela. Mas ela não se virou porque estava procurando o telefone que estava tocando. - Por que fugiu? - pergunta Alec. - e para que uma runa de invisibilidade se não colocar o telefone no silencioso? - Oi, Simon? Desculpe por não ter dado notícia, você está bem? - diz Clary ao amigo e ignorando Alec e ao olhá-lo, percebi que Eva está atrás dele, bem atrás. Clary percebeu que ela o estava ignorando. - podemos conversar depois? Estou meio ocupada e as coisas aqui estão uma loucura. - Clary respondia. - Perdi minhas memórias para sempre.- confessa. - Eu estou aqui na academia do Brooklyn. - Desliga o telefone. - ordena Eva. - Temos que ir logo, podemos estar sendo seguidos. - explica. -Estou indo para o apartamento, tem algo lá que pode me ajudar a encontrar minha mãe. - revela para Simon. - Simon, eu estou bem, Eva e Alec estão comigo. Droga Simon. - diz Clary. - O que foi? - pergunta Eva. - Ele está vindo nos encontrar, conheço um atalho. - diz Clary atravessando. - Ou, ei! - chama Eva. - Você não pode chamar mundanos para nossas missões clandestinas, vai colocá-lo em risco de novo?! Você toda vez de proclama ser uma de nós, mas está sempre quebrando a missão para qual nós fomos criados. Protegê-los. - diz Eva paciente. - Ele é meu melhor amigo. Tenho vocês dois para me ajudar a protegê-lo. - fala. - Não somos seus guardas-costas. - retruca Eva. -Não, mas podem ser de Simon. - diz Clary e sai correndo. - Eu vou matar essa menina. - sussurra.
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- Obrigada por estar aqui. - diz Clary abraçando o amigo. - Ei, já chega vamos acabar logo com isso. - diz Alec. - Você nunca tá feliz ? - pergunta Simon e Alec revira os olhos. - Você está bem para ir? - pergunta Clary. - Claro que eu tô, foi só uma gripe. - responde Simon rindo. - O apartamento da minha mãe fica do outro lado do beco. - explica Clary. - Ok, temos que ficar atentos, o mundo das sombras inteiro procura por você. - revela Eva. - Fica tranquila, eles não conhecem esse atalho. - fala e pula o muro com agilidade e rapidez. Eva ao ver a ação de Simon fica desconfiada, como um garoto magrelo que nem enxergar direito sabe fazer aquilo? Não parece o Simon que fora sequestrado. Pularam o muro e o seguiram durante alguns metros. - Andou fazendo parkour ? - diz Clary com ironia ao ver Simon subindo rapidamente e sem dificuldades as escadas. Sumiram algumas escadas e incêndio repletas de plantas. - Você está muito melhor nisso. - elogia Simon a Clary. - Ia falar a mesma coisa sobre você. - retrucou. - Não sabia que subir algumas escadas excitavam os humanos. - Alec observa e Eva sorrir. - Lembra de quando a gente veio experimentar cerveja aqui pela primeira vez ? - pergunta Clary olhando um amontoado de caixas no canto da parede que fizeram de cadeira para beberem pela primeira vez, quase todas as primeiras vezes dela foram com Simon. - Eu lembro de tudo Clary, mas não lembro dessas coisas desenhadas na parede não. - observa Simon indicando para Clary, Eva e Alec. - Eu não lembro disso aqui. - revela Clary. - São runas e alas de proteção. - explica Eva descendo as escadas e indo até a parede. - são feitas por feiticeiros. Provavelmente foi aquela feiticeira que sua mãe usava como cachorrinho de estimação. - provoca Eva. - Não fala assim dela. Você não sabe de nada. - declara Clary com raiva, Simon a segura. - Tem certeza? - responde apostando para as proteções. - Eva. Foco. Olha, essas runas aparentemente estão aqui faz muito tempo, chuto que podem estar aqui por anos. - analisa Alec. - Espera um pouco aí, como você consegue ver elas?- indaga Eva unindo as sobrancelhas intrigada. - Consigo, elas são bem difíceis de não notar. São feias demais. - diz Simon. - Ele não é um shadowhunters. - sussurra Eva para Alec. Aquela era a primeira vez que a loira dirigia uma palavra para o moreno sem ser passiva-agressiva. Alec acena com a cabeça. - quando passou a ter a visão ? - pergunta Alec para Simon. - Eu não sei. A única coisa que sei é que se fosse Clary desenhando essas coisas feias, elas por milagres ficaram bonitas. - diz Simon rindo para Clary. Se essa era a forma de como um mundano flerta, Eva com certeza teve sorte de nascer caçadora de sombras. Parecia que tudo que Simon pensava e fazia era em torno de Clary, e para Clary. Aquilo dava vontade de vomitar. - Felizmente temos definições diferentes do que é feio. Por exemplo, isso aqui é horrendo. - Eva diz notando um coração com iniciais. - Aí meu Deus, olha isso, quanto tempo. Lembra disso? - Clary fala para Simon. - Era de quando ficamos noivos. - Vocês são noivos? - pergunta Alec perplexo. - Não quero saber, não temos tempo para isso, muito menos quero ouvir essa historinha. - Nos tínhamos oito anos. - relembra Simon. - Lá vamos nós. - debocha Alec. - Foi quando você ficou com raiva por eu ter feito amizade com Derek Hering, lembra ? Fizemos um monte de promessas naquele dia, principalmente a do casamento. Se não arrumássemos alguém antes dos 25 anos, iríamos casar. - conta Clary. - parece que foi em outro universo. Clary iria continuar a sua história de infância, mas foi interrompida pelo barulho que Eva estava fazendo ao tentar abrir uma porta e falhar miseravelmente. - Não abre. Alec você pode me ajudar ? - pergunta Eva. - Eu posso tentar. - responde Simon antes mesmo de Alec responder. Simon arrancou a maçaneta. Ele não abriu a porta ou a violou, ele simplesmente arrancou a maçaneta. Eva e Alec se olharam simultaneamente, eles sabiam exatamente o que estava acontecendo com Simon. E naquele instante Eva sabia que teria um longa noite com Raphael. - depois de vocês. - disse Simon apostando para a saída.
