Capítulo 46

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Tiene una cara bonita
Y ni pa qué les cuento de su corazón
Que se fuera es culpa mía
Aunque le dije que era culpa de los dos
De mi fondo de pantalla nuestra foto juntos
Yo no la he borrado
Ella ya tiene un futuro
Y yo sigo atorado viviendo el pasado
- Camilo

- Eu gostaria de chamar para depor Lydia Branwell. - a voz de Magnus entoa na sala do tribunal angelical.
- Não vejo a relevância disso. - Imogen diz.
- Então somos dois. Não vejo relevância nesse julgamento, mas aqui estamos. Srta. Branwell, por favor? - Magnus indica o lugar para Lydia sentar. - Só tenho uma pergunta. Por que abriu esse processo? - Lydia e Imogen trocam olhares.
- Responda a pergunta! - Imogen ordena.
- A lei é dura, mas é a lei. Isabelle e seus amigos ultrapassaram as regras, infringem o que centenas de Shadowhunters seguem com fidelidade, e mesmo assim nada acontece com eles. Nenhuma justiça recai sobre eles. Contudo.. - Imogen a olha surpresa. - Isso não torna minha atitude correta. Estamos julgando alguém por ser compasiva, por acreditar nas suas próprias ideias. Ela salvou uma vida que estava prestes a ser sacrificada sem nenhuma necessidade...
- Srta. Branwell! - Imogen a chama atenção.
- Não! Estou aqui olhando para todos vocês. - ela olhava especialmente para Alec. - Aqui tempos um irmão e uma irmã que discordam de tudo, a não ser o quanto se amam e no quanto são leais um aos outros. E temos um homem que aceitou o caso, fingindo que quer ser pago com objetos raros, mas ele só está defendendo no que acredita porque a injustiça conta sua amiga é intolerável. Desde que cheguei nesse Instituto, aprendi uma coisa. Amor, lealdade, irmandade, decência e compaixão deveriam ser usados para julgar esse caso. Aprendi com os  Ligthwood  e com os Wayland, o que significa ser Shadowhunters. - defende Lydia.
- Esses não são as características de justiça ou de um julgamento. Agora, chega desse absurdo. - Imogen estava por um fio.
- Concordo, senhora Iquisidora. Esse caso é um absurdo. - Lydia levanta. - Eu retiro as acusações.
-Já chega! Se você acha que retirando essas acusações, ela será inocentada, você ficou louca. A defesa está correta, a Clave quer o cálice mortal, se ele for devolvido em 24 horas, esse julgamento será cancelado. Senão, Isabelle Lightwood perderá suas runas e será exilada.
- Isso é um absurdo! - Alec gritou.
- Quer ser o próximo? - Imogen perguntou.

- Clary, agora! Não podemos esperar mais

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- Clary, agora! Não podemos esperar mais. - Jace disse.
- Demônios! Eu ordeno que encontrem Valentine! - Clary grita segurando o cálice. Os demônios não estavam respondendo a ordem de Clary, eles estavam ficando cada bem mais irados.
- Não está funcionando. - Eva olhava para todos os lados.
- Deixe-me tentar. - Michael pediu.
- Clary, não! - Eva avançou na garota.
- O que está fazendo? - perguntou a ruiva.
- Não acha estranho que tanto tempo se passou e nada mudou? E ele vem lutar com a gente no mesmo lugar onde ficou prisioneiro? Anos de tortura mudam uma pessoa. - Eva olhava para o pai. Jace entendeu o que a irmã quis dizer.
- Deixe-me tentar. - Michael pediu mais uma vez e Clary cedeu.
Michael ficou parado olhando para os três adolescentes a sua frente.
- Vai logo! - Jace gritou e agarrou a lâmina Serafim em suas mãos. Michael agarrou a sua lâmina Serafim e fez um corte em uma runa no seu pulso transformando-se em Valentine.
- Valentine. - Jace exclamou com ódio.
- Demônios! Ataquem meus inimigos! - Valentine gritou. Contudo, nada aconteceu. Um arrepio percorreu o corpo de Eva, era Valentine na sua frente, não seu pai. Era Valentine. A voz de Clary a despertou.
- Sabe, você não é o único com truques. - Clary falou tirando o cálice de sua bolsa. - Podem parar! - ordenou aos demônios. Valentine a olhava atônito.

O Segredo das Sombras - ALEC LIGTHWOOD ⓵ Onde histórias criam vida. Descubra agora