Giuseppe
Martina precisava de um encerramento, e eu também.
Fui pra gaiola, e desci às escadas, o clima estava tenso, os corredores tinham um cheiro de morte no ar.
Os rapazes estavam se divertindo com o nosso convidado. Cada vez descobrimos mais informações sobre o Vittorio. Ele foi bem articulado com seus planos, e por muito pouco não obteve sucesso.
O barulho dos meus sapatos contra o piso, ecoava. Eu vou quebrar esse filho da puta, sua arrogância, seu ego, e terei minha vingança.
Desbloqueio a porta e respirei fundo. Vittorio estava lúcido, e arrebentado. Sentado em uma cadeira, com os braços e pernas bem amarrados.
Tudo que sentia por ele era ódio.
-Ah, o cheiro da morte! Eu adoro isso. - cantarolei alto. - Todos sabem nessa porra que ninguém pode mexer comigo.
Ele só continuava vivo, por causa da transfusão de sangue. Olhei em seus olhos e sorri.
Tirei o meu canivete do meu kit de facas, Marcel rasgou a camiseta do Vittorio, e eu enfiei o canivete em sua pele com muita calma. O rastro de sangue se espalhou pelo chão. Ele grunhiu, tentando controlar a dor.
Marcel e eu revezamos por horas. Não somos os mocinhos, estamos longe disso. Fomos criados no pecado, com as mãos manchadas de sangue.
Não me arrependo de ser quem sou. Gosto da sensação de torturar meus inimigos.
Vittorio já tinha desistido de se manter vivo. Peguei outro canivete pontiagudo e cravei na sua garganta. O sangue espirrou na minha camisa.
- Xeque-mate!***
Depois dos dias sombrios, estamos curtindo a calmaria.
Estamos no Brasil, e preferi ficar em uma das minhas ilhas em Angra dos Reis, enquanto Marcel está em São Paulo, para olhar de perto o quartel de drogas. Está acontecendo muito embate com a polícia, e eu não quero a atenção voltada para nós.
Sentado na areia, observo de longe Martina saindo do mar, ela estava linda, com seu biquíni branco, destacando a cor da sua pele maravilhosa.
Ela me deu um olhar malicioso.
Martina era extremamente forte, ela amava ser idolatrada. Ela me deixava maluco.
Bem devagar ela deitou sobre mim na areia. Começamos a nos beijar em uma pegada desenfreada.
Ficamos assim até o sol ir embora. Recolhemos nossas coisas, e no deque de casa, ficamos abraçados admirando o pôr-do-sol.
- Você é minha vida- beijei a sua boca, com todo meu amor.
- Não importa quanto tempo passe, sempre vou te amar- sorriu e ergueu o rosto, apreciando o sol.Fim
Olá!
Espero que tenham gostado do conto "O inimigo oculto", e estou ansiosa para postar o novo livro.
As postagens serão toda segunda e sexta, e quando der eu postarei bônus para vocês.
Agora vou apresentar os avatares, sinopse, prólogo, e o primeiro capítulo.
Não esqueçam de votar, comentar e indicar o livro para as amigas.
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O inimigo oculto
RomanceEm algum tempo do passado, Martina De Luca sonhava com seu príncipe encantado, que estaria disposto a amar ela, igual nos filmes da Disney, mas ela sabia que esses sonhos eram tolo demais para a vida que ela levava. Desde dos quinze anos, ela estava...