Capítulo 6

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Giuseppe 

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Giuseppe 

Desesperado, começo a ligar persistente para o celular dela, mas cai na caixa de mensagens.
A equipe está em alerta. 
— Sua esposa sumiu, senhor. 
— O que disse?
— Eles fecharam o carro, os seguranças foram mortos.
— Você só pode estar de brincadeira. — digo com a voz trêmula.
— Estamos tentando rastrear o automóvel que ela foi levada.
Marcel tomou a frente das ordens por ser o líder de segurança do meu pessoal.
Parece que uma bomba explodiu dentro do meu peito. Eu me sento na poltrona, apoio os cotovelos nos joelhos e coloco a cabeça entre as mãos.
— Revirem a cidade, o país inteiro se for necessário. E quando acharem os responsáveis, leva para gaiola. 
— Traremos a Sr.a Martina de volta, o senhor tem a minha palavra. — assento com a cabeça. 
Soco a parede mais próxima. Essa cidade vai conhecer a minha fúria, se algo acontecer com minha esposa.
Marcel me ajuda a rastrear o carro, que supostamente a Tina está. 
— Já temos a localização, senhor.
Está na hora de soltar a besta, que tem dentro de mim. Eles vão sofrer cada minuto que passarem  com a Martina. Hoje eles vão descobrir o porquê me chamam de monstro.

                        ***
Checo o GPS,  e olho onde está exatamente o carro dela. Marcel corta alguns carros querendo se aproximar mais.
— Senhor! — Marcel me chama e a voz transmite uma completa aflição.
Eu vejo o exato momento que o carro dela desliza em alta velocidade. E depois o barulho ensurdecedor de pneus. Ele vira três vezes na pista, o barulho atirador de lataria confirma o que eu mais temia.
— Porra! — grito, pulando fora do carro, antes mesmo que o Marcel parasse completamente. Antes mesmo que eu chegue no carro, ele explode, me jogando longe.
Ao levantar, minhas pernas estavam tão pesadas que mal conseguia me mover. Eu estava congelado no lugar, sem acreditar no que meus olhos veem.
Corri aproximando-me das chamas, gritando o nome da minha esposa. Marcel segurou meu braço impedindo que eu me aproximasse mais. Quem estava ali dentro está morto, não tem condição de ter sobrevivido ninguém.
— Não temos certeza  se ela está lá dentro. — ouvir aquilo me deu esperança que a Martina estivesse viva em algum lugar.
Marcel tomou a frente ordenando os homens com extintor, para apagar o fogo, o mais rápido possível, antes que as autoridades chegassem.
Quando eles finalmente apagaram o fogo, eu me aproximei do carro, o cenário era horrível. Tinha três corpos completamente carbonizados, mas o que estava no banco de trás, tinha um colar de ouro com placa escrito TINA. Soltei um grito tão alto, tamanho era minha dor e o ódio que estou sentindo. A mulher que eu amo está morta.

***
A imagem de Martina estava tatuada em minhas lembranças. Sinto-me quebrado por dentro, mas não tenho de sentir o meu luto.
Estou com tanto ódio. Marcel teve que me forçar a entrar no carro, e voltar para casa. Eu vou me vingar, nem que seja a última coisa que eu faça.
Ao entrar no meu escritório, todos os chefes poderosos se encontram ao redor da mesa. Todos estavam cientes do acontecido, inclusive meu sogro.
— Hoje a cidade vai queimar, até que eu encontre o líder. — Digo com fúria correndo em minhas veias. — Vamos matar todos os russos.
Olhei nos olhos do meu sogro, e vi o mesmo sentimento que o meu. Não ficaria nenhum de pé. A partir de hoje, ninguém mais duvidaria do que eu sou capaz.
 O demônio da morte entra na sala e todos ficam tensos, com sua presença. Eu não preciso dizer o motivo dele estar na reunião. Com ele caçando meus inimigos, terei minha vingança. Ele estuda sua caça de dia, para matá-la a noite. Ninguém sabe seu método, e como ele iria reagir.
— Senhor, acha realmente necessário envolver o demônio da morte? — O irmão do meu sogro perguntou.
— Você está questionando minha decisão?
— Claro que não, mas não vejo necessidade de envolver ele. — A cada palavra que saia da boca dele, minha vontade é de meter uma bala na sua testa.
— Sugiro que você cale a boca, se não quiser queimar junto com os meus inimigos.
O demônio da morte deu um sorriso perverso, antes de sair.
Minha vingança será sangrenta, ninguém mexe com a minha família e vive.

O inimigo oculto Onde histórias criam vida. Descubra agora