Após um dramático término, Helena se muda para Los Angeles com sua amiga para focar nos estudos e esquecer seu ex noivo. Por mais que sua cabeça esteja totalmente focada em seu Doutorado, ela tenta se distrair e se cadastra em um site de relacioname...
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Decido beber um copo de água antes de descer e Cindy me aconselha um pouco. - Amiga, fica calma, vai dar tudo certo, vai ser legal. Não se force, não faça nada que não queira e qualquer coisa me ligue e eu te busco ok? Vai logo.
Entrei no elevador ainda tensa e me olhando no espelho, um pouco insegura. Será que Bill vai me achar vulgar? Será que ele não vai me achar bonita? Será que estou arrumada demais? Um turbilhão de pensamentos invadem minha cabeça e eu ainda não entendo o porque de estar assim com um simples encontro. Claro, ele é famoso, mas sinceramente, em LA quem não è? Com certeza já devem estar acostumados a verem os Kaulitz dando rolê por ai, não seria nada demais.
Logo quando saio no Lobby, vejo um carro estacionado, e é um baita carro. Lá está ele, em pé ao lado da porta do passageiro do seu Audi, Bill Kaulitz. Respiro fundo e quase fico sem ar, eu ainda estou processando tudo. Em milésimos de segundo, analiso ele dos pés a cabeça. Ele é muito mais alto do que imaginei, cerca de 1.90m, até mais, corpo magro, o cabelo não é cor de rosa como na foto, mas um tom de loiro desbotado, usa roupas escuras e justas, exceto pela jaqueta de couro com desenhos nas mangas, está em pé ao lado da porta me esperando, que coisa. Desfilo em direção a ele e olho para cima para encontrar com seus olhos, engulo o nervosismo a seco e chego próxima a ele, em segundos vesti outra carapuça que nem sabia que tinha, a de mulher esperta e experiente e não deixo transparecer nenhum pingo de insegurança, vou em sua direção, levo a mão em seu pesçoco e levo meu corpo a encontro, ele se curva um pouco em direção a mim e eu sussurro em seu ouvido: "oi, Billy". Me afasto e com as mãos desço um pouco meu vestido, ele olha pra mim e ri suavimente enquanto diz: "Você é ainda mais bonita pessoalmente, Helena."
Eu estava nervosa, mas após trocar as primeiras palavras com ele, me senti de repente, em paz. Bill se afasta e abre a porta do carro para que eu entre, e dá a volta e também entra.
- Caso ainda não saiba, você está deslumbrante. - Ele diz, enquanto olha fixamente para minhas coxas e depois acompanha o resto do meu corpo com o olhar, analisando cada centimetro meu - Que bom que gostou, Billy. - desvio o olhar para a janela do carro, evitando encontrar com seus olhos nesse momento - Pode me chamar de Bill se quiser - Tudo bem, Bill Kaulitz. Pra onde iremos? - o encaro de volta - Calma, você verá, garota. Pode confiar.
Bill começa a dirigir e se concentra, liga o rádio e coloca uma música baixa e suave, muito sexy, provavelmente já colocou sua playlist para fazer sexo, afinal, duvido que ele não tenha uma, deve ser esta. Ainda não tinha apreciado a cidade a noite, Los Angeles consegue ser uma cidade totalmente noturna, luzes neon em todos os cantos e baladas começando a abrir, eu só consigo pensar: aonde estamos indo.
Após alguns minutos, percebo que Bill começa a fazer o retorno na intenção de estacionar, mas nessa rua não vejo nada com cara de ser um local apropriado para um encontro, parece com uma rua sem saída. Será que ele vai querer ficar dentro do carro aqui nessa rua ridícula? não acredito que me arrumei toda para isso. Começo a ficar nervosa novamente e impaciente, não aguento mais essa pressão. Quando estou prestes a questionar Bill, ele para e desce do carro, fico estática, sem entender. Ele vem e abre a porta e me pede para descer, continuo sem entender absolutamente nada.
Bill segura minha mão e me leva para o final do corredor, há muros cobertos de plantas trepadeiras de um lado e muitos grafites do outro lado, mas do lado do muro com plantas, há uma irregularidade. Bill dá dois toques e ali há uma porta, ele a empurra e vejo que eu estava totalmente enganada.
Naquela rua esquisita, há simplesmente um lugar escondido. Bill me puxa para dentro e fecha novamente a porta, e eu fico em êxtase, nunca tinha visto nada assim. Aparentemente, era uma espécie de restaurante, muitas mesas mas o local estava vazio, a luz era muito baixa e havia luz neon vermelha em todo o ambiente, também visualizei um bar e várias poltronas de couro e sofás, como uma balada e ao mesmo tempo um restarante, mas não havia ninguém ali além de nós.
- Que lugar é esse, Bill? - indago, enquanto entrelaço meus braços nos dele e admiro o ambiente - Meu amigo é dono deste lugar, reservei só para nós hoje. - curva sua cabeça e olha em meus olhos. Bill consegue ser duas vezes mais alto do que eu, e sinto que ele não se importou com isso, o topo de minha cabeça mal chega a altura de seu ombro. - Uau, nunca vi nada assim.
Ele me guia em direção a uma mesa, que diferente das outras, está arrumada para um jantar. Há rosas brancas em um vaso, um par de velas, taças e um champagne. Eu estou impressionada, até alguns minutos atrás minhas expectativas tinham sido reduzidas a zero. - O que acha? Gosta de comida italiana? - me pergunta enquanto puxa minha cadeira para que eu possa me sentar a mesa - Gosto de massas sim - Estou feliz que você tenha aceitado meu convite, sei que lhe devo explicações - diz, enquanto estoura o champagne e serve nas taças - Sim, Bill. Comece a falar, estou lhe ouvindo. - Eu sei que não deveria ter demorado de deixar claro quem eu era. De verdade, não era minha intenção tentar te enganar ou me passar por outra pessoa. Eu apenas queria me relacionar com pessoas como alguém normal. Queria ter conversas sinceras e não sobre banda ou fama, isso só é o meu trabalho, tenho direito de ter uma vida. - Você está certo em querer isso. Não estou acostumada ainda com esses aplicativos e muito menos acostumada com LA. - Me conte, Helena. O que te trouxe para cá? - Digamos que eu sai de um ambiente tóxico, não mais, melhor não falarmos sobre isso.
Enquanto brindamos nossas taças, acabo dando uma outra olhada no ambiente, e percebo mais coisas. Para começar, percebo pequenas elevações arredondadas com barras de poledance em alguns pontos da pista e perto das mesas, eu entendo tudo: Aqui por acaso seria um bordel? - Hoje não é - diz de forma maliciosa e logo engole outro gole do champagne - Como assim, me trouxe para um bordel?? - o confronto, não entendo o porque desse lugar - Aqui é seguro, Helena. Longe de tudo, muitas pessoas famosas gostam desse espaço. Pode ficar tranquila, não tem mais ninguém aqui além de nós e dos funcionários. E além do mais, após eles servirem o jantar, irão embora e esse lugar será só nosso durante a noite toda.
Confesso que me senti um pouco impaciente em saber que aqui na verdade seria um local de claramente prostituição, as vezes me esqueço que estou em Los Angeles, mas tudo bem, respirei fundo e tentei voltar novamente para o clima proposto, quando um rapaz vem servir o jantar. Um prato bonito de carbonara, mas em pequena quantidade, parece estar muito gostoso, e rapidamente comemos tudo enquanto conversavamos sobre diversos assuntos. A cada momento que nossas taças se esvaziavam, Bill as enchia novamente, e assim, sabia que rapidamente iriamos ficar bêbados. O rapaz que nos serviu vem até nossa mesa avisar que estariam se retirando, Bill agradece e acompanha-os até a porta, para trancar-la. Após isso, vai em direção ao bar, pega uma garrafa de Whisky e liga o som, na mesma música que estava tocando em seu carro, e volta para a mesa trazendo além da garrafa, dois copos e gelo.