capítulo 07

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Sinceramente, gostaria de ter o dia livre para vegetar na cama e ensaiar todo o meu encontro com Bill, mas infelizmente tenho reunião com meu orientador na universidade e não posso faltar, pelo menos ocupo minha mente pra não acabar tendo uma cris...

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Sinceramente, gostaria de ter o dia livre para vegetar na cama e ensaiar todo o meu encontro com Bill, mas infelizmente tenho reunião com meu orientador na universidade e não posso faltar, pelo menos ocupo minha mente pra não acabar tendo uma crise de pânico durante a tarde.
Não estou nervosa por sair com um cara, mas estou nervosa por sair com Bill Kaulitz. Tudo bem que ele deve estar acostumado a sair com belas mulheres desconhecidas só para saciar seus prazeres por uma noite e depois nunca mais entrar em contato, mas eu não posso criar expectativas maiores do que isso, não acho que seja possível ele se apaixonar por mim, eu sei o que ele quer, e eu quero isso também e nada mais.
É só um encontro casual e nada mais. Foco.

Levantei cedo, tomei banho, vesti um vestido qualquer e fui para a universidade, ficarei aqui até mais tarde com meu orientador, quando chegar em casa, já terei que me arrumar pro encontro.
A caminho da orientação, meu celular vibra, pego rapidamente, e é Bill.

B: Tudo certo para hoje a noite?
H: Da minha parte, sim.
B: Me passe seu endereço. Te pego ás 20h, Helena. Estou ansioso para vê-la.

Digo para Bill meu endereço, e vou para a sala de reuniões, decidi não pensar demais para não atrapalhar meu foco principal, meu doutorado.

Depois de horas trabalhando em minha tese, chega a hora de ir pra casa. Chamo um táxi e confiro o celular, com medo de alguma mensagem de Billy cancelando, mas nada ocorreu, está tudo bem.

Chegando em casa, vou direto para meu quarto e procuro na gaveta meus melhores produtos pra banho, os sabonetes líquidos e intimos mais cheirosos possíveis. Não sei se chegaremos a transar, mas se acontecer quero estar preparada.
Protejo meu cabelo com uma touca e acendo uma vela para tentar me acalmar um pouco. Escuto Cindy abrir a porta da frente e gritar pelo meu nome, respondo gritando de volta que estou no banho. Logo quando saio do banheiro da suíte, Cindy está sentada em minha cama com vários vestidos e sapatos espalhados.

- O que é tudo isso, Cindy? - Digo, enquanto enrolo a toalha em meu corpo
- Ué amiga, roupas, você achou mesmo que eu iria deixar você ir de qualquer jeito encontrar um RockStar, sem chance gata

Remexo minha gaveta de calcinhas e pego uma mini sacola de cetim onde guardo as calcinhas mais bonitas para ocasiões especiais, que por sinal, está intacto a muito tempo. Escolho algo rendado com brilhinhos e visto por baixo da toalha mesmo.
Dentre as opções, todas são vestidos pretos extremamente sexys e provocantes, eu não sei quem Cindy pensa que sou. Não quero deixar ele achando que quero ir para a cama com ele, jamais demonstrar segundas intenções, nem ele mesmo deixou claro quais suas intenções comigo, não serei eu a fazer isso.

Não fazia mais noção de como estava meu corpo e todas as opções ficaram largas ou esquisitas em mim. Exceto um vestido.
Era preto, simples, tubinho, de alças finas como uma regata, muito justo e curto. Eu estou magra demais mesmo, não tenho muito do que reclamar, pelo menos valoriza um pouco do que ainda me resta. Como eu não sabia pra onde iriamos, fica dificil escolher o que usar.
Esse vestido caiu bem em mim, Cindy aprovou, mas ainda falta algo, falta personalidade, falta drama nesse look.
Cindy remexe meu guarda roupa e acha um acessório que chama sua atenção

- o que acha dessas meias?
- Meu deus Cindy, o auge da vulgaridade
- Experimenta, boba.

Cindy achou uma boa ideia usar meias pretas e transparentes que vão até um pouco acima do joelho, conectados por uma cinta-liga, que deixa o look extremamente sensual e extravagante, eu confesso que gostei e me senti extremamente poderosa, mas tenho medo de ser demais pra ocasião.
Decido usar um sapato de salto bem alto para ornar com as meias já bem sensuais, e se o Bill não gostar da minha roupa, tudo bem, mas ele pediu para ir como eu mesma, então ele verá uma versão bem curiosa de mim.
Finalizei a roupa com acessórios prata, uma maquiagem leve e apenas um gloss de cereja na boca, passei meu perfume scandal, soltei o cabelo e escolhi uma bolsa de ombro preta e básica.

- E ai, o que achou?
- Você tá de matar, Helena. Se o Bill não te quiser, eu quero.
- Boba. Será que ele vai gostar?
- Claro que sim boba, ele vai ficar de joelhos por você, pode acreditar.

Olho no relógio e já são 19h58, Bill chegará a qualquer momento, não paro de tremer, não sei o que me espera.

LOS ANGELES - BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora