Resiliência, é a capacidade de se adaptar em situações difíceis ou de fontes significativas de estresse. Na prática quer dizer que diante dos problemas, a pessoa utiliza sua força interior para se recuperar.
É isso que Alice faz, se adapta a divers...
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Há dois dias atrás quando eu fui acusada de roubo pelo Hugo, eu fiquei sem reação, de primeira achei que era graça da parte dele, mas o mesmo estava mais sério do que o normal
-- Aê, trouxe tua sobrinha pra tu se despedir pô, ela já vai partir daqui a algumas horas - Júlio falou parando a moto do meu lado
-- Não desistiu mesmo né - falei pegando a Valen no colo e dando um beijo nela -- Titia vai ficar morrendo de saudade meu amor
-- Eu também titia, mas a mamãe disse que vai ficar pouco tempo lá na casa da vovó
-- Eu sei amor, você dá um beijo na vovó por mim, tá?
-- pode deixar
-- Aê, desgruda da feia da tua tia, porque já deu sua hora - Júlio falou pegando ela de volta
Dei mais uns beijinhos nela, e o Júlio deu partida na moto
Quando me virei pra entrar dentro de casa, senti uma mão na minha boca e o impacto do meu corpo sendo jogado para dentro de um carro, logo em seguida um pano em meu rosto, me impedindo de ver para onde estávamos indo
O percurso durou menos de treze minutos, um dos caras saiu me arrastando de dentro do carro, escutei o som de uma porta sendo aberta, e em seguida eu fui arremessada com força no chão, na mesma hora senti meu braço doer
Tiraram o pano do meu rosto, revelando uma sala com pouca claridade e vários homens presentes alí, mas apenas um se destacava entre eles
-- Eu te dei a oportunidade de dizer a verdade, não foi?
-- Ainda essa história, eu já disse que eu não peguei nada
-- Não foi o que a gente descobriu, o dinheiro roubado tá em uma conta com o seu nome Alice, não tem mais como negar
-- Impossível - Ri desacreditada
-- Porque disso em Alice? - RD perguntou com a voz mais baixa que o normal
-- RD, acredita em mim, eu não roubei nada
-- Se tu devolver o dinheiro, a gente até pode pegar mais leve com você - Rato falou cruzando os braços
-- Eu não tô com dinheiro nenhum, porra - falei já alterada sentindo em seguida meu rosto arder, após um tapa
-- Não mandei tu bater em ninguém não, rato - Hugo falou me encarando
-- Ela tá precisando de uma boa educação, isso sim - segurou o meu rosto, apertando o mesmo fortemente
-- É melhor tu soltar a voz Alice, já tô perdendo a paciência - Hugo voltou a falar
-- Eu vou voltar a repetir... Eu não peguei a merda desse dinheiro
-- Juro que eu mesmo queria te massacrar agora com as minhas próprias mãos Alice, mas eu tenho um bagulho na urgência pra resolver, mas relaxa que já tem gente de alta competência pra te fazer uma massagem - Segurou o meu rosto e eu o encarei com ódio -- Quando eu voltar quero respostas, se não tu já sabe
Hugo saiu juntamente aos outros companheiros, ficando apenas dois homens, que de imediato vieram pra cima de mim
-- Vai ser coisa rápida galega - um dos caras falou se agachando em minha frente - Bora vê até onde você aguenta
Senti socos e chutes serem desferidos contra a minha barriga e meu rosto, uma dor absurda começou a preencher o meu corpo, eu gemia de dor e gritava por ajuda, mas era tudo em vão
O sentimento de ódio sempre estava alí, presente, tô pagando por uma coisa que eu não fiz, uma coisa armada
Eu já estava começando a enxergar tudo embaçado, a minha visão começou a pesar, meu corpo já estava ficando rígido e a sensação de que iria apagar ficava cada vez mais próxima
-- Já quer desmaiar? A gente nem começou direito - Senti a faca ser cravada na minha coxa, me fazendo gritar com a dor aguda -- Tu é toda boa em, acho que o chefe não vai ligar se a gente aproveitar um pouquinho mais de você - falou começando a tirar a minha blusa
Eu queria reagir, mas não conseguia, eu não tinha forças, só sabia chorar de dor e ódio
As pessoas geralmente falam que a vida é justa, então se ela é realmente justa, por quê pagamos por coisas que não fizemos?
Senti uma respiração no meu pescoço. e uma mão deslizar pela minha barriga, eu só pedia mentalmente pra pararem de fazer isso, até que o toque realmente parou, e alí eu tive coragem para abrir o olho novamente
Consegui ver o RD, puxando um dos caras já desacordado para o outro lado do cômodo
-- Levanta Alice, vamos sair daqui, anda - Vi o RD abaixado em minha frente
-- O que você - Parei de falar quando senti a minha perna latejando de dor
-- Fala nada não - Respondeu colocando minha blusa novamente -- Quero que tu preste atenção, vou te levar pra casa da minha vó de consideração lá no asfalto, ela vai cuidar dessas tuas feridas aí, você vai se recuperar, e vai meter o pé do Rio, tá me escutando? - concordei
-- Porque tá me ajudando? - perguntei enquanto ele me carregava em direção ao carro
-- Porque eu me recuso a acreditar que tu fez essa parada, eu te conheço Alice, sei da tua índole, não vou deixar tu pagar por um bagulho que você não fez
-- Isso vai te prejudicar
-- Ninguém vai saber, relaxa e não faz esforço
A última coisa que me lembro, foi de ter escutado a porta do carro fechar
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RD salvando a Alice...
Era pra esse capítulo ter saído ontem a noite, mas a minha internet toda a noite tá caindo, aí ela ficou estável agora pela manhã, aproveitei pra postar logo antes que a net caia novamente
Próximo capítulo vai ser a visão do RD, aí vocês irão entender o motivo dele ter ajudado a Alice