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                                    Essa semana passou voando, literalmente, pisquei e já estamos na sexta-feira novamente

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Essa semana passou voando, literalmente, pisquei e já estamos na sexta-feira novamente. O cansaço hoje me consumiu de uma maneira absurda, uma das meninas que trabalha no caixa tá de atestado, então é trabalho dobrado

Deu meu horário de saída, fiz as últimas coisas que tinham para fazer, que era a contagem do caixa e me retirei do meu posto

Comecei a enfrentar aquela ladeira inteira, e bem no meio dela meu celular toca, peguei ele de dentro da minha bolsa e vi o nome " Mãe " brilhando na tela, o meu sorriso foi inevitável

-- Oi mãe, a benção

" Deus abençoe, minha filha. Como você tá? "

-- Eu tô bem mãe, saí do trabalho praticamente agora

" E o Júlio? Minha netinha? A mulher dele? "

Ali eu travei por alguns segundos

-- A Valentina tá bem, mas o Júlio e a Roberta estão brigando muito ultimamente

" Esses dois não sei não em, tô precisando ter uma conversa séria com o Júlio "

Eu não menti e nem falei a verdade, sei bem que se eu contasse toda a situação que tá ocorrendo por aqui, ela iria passar mal, capaz de ter um ataque

-- Iii mãe, nem tenta, aquele dali só pensa nele mesmo - falei começando a subir o escadão

" Não fala assim do seu irmão Alice "

-- Mudando de assunto, cadê o Pai?

" Assistindo jogo na casa do seu tio "

-- Manda um beijo pra ele

" Pode deix... "

Senti meu celular ser puxado da minha mão, me virei e observei um moleque de BICICLETA subindo com o meu celular na mão, em direção a praça

Senti meu sangue ferver por dentro, desviei o meu caminho de casa e fui indo em direção a praça, passei o olho pela praça e não avistei o homem que roubou meu celular, mas encontrei o Hugo em uma rodinha de homens que eu nunca tinha visto por aqui, ele já era o suficiente no momento

Caminhei em passos firmes e rápido até ele, cutuquei o ombro do mesmo que se virou de cara fechada, mas também nem liguei, só anda assim

-- Qual foi em Alice?

-- Um filha da Puta, roubou o meu celular e eu quero ele de volta - falei e ele gargalhou

-- E o que eu tenho haver com isso em garota? - respondeu e eu ri desacreditada

De relance olhei para os homens que estão ali na roda e reconheci um em sí, o Magrão, aquilo dali me fez entender que os outros eram donos de morros também

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