Quando pequena Ava costumava ouvir que Hogwarts seria uma experiência única e magica, a garota só não esperava que aquele lugar se tornaria a sua casa o lugar onde realmente ela se sentiria parte de uma família, principalmente após a morte da sua mãe.
Ava tinha somente 7 anos quando Madeleine Gagnon foi brutalmente assassinada na sua frente, pelo o próprio marido. Aquilo gerou vários traumas na pequena e frágil criança que presenciou todo o ocorrido sem ao menos poder interferir.
A garota sentia falta de ser amada, do afeto da sua mãe e de todas as noites em que ela não conseguia dormir, mas encontrava conforto nos braços daquela mulher que foi forte até o seu último suspiro.
— Ava, está me ouvindo?— perguntou Helena enquanto passava a mão na frente do rosto da amiga.
— Desculpa Lena, acabei me distraindo.—Proferiu virando o rosto em direção a morena.
— Tudo bem. Mas continuando, vai ao baile de inverno?
— Eu não sei Lena, ta tudo tão confuso e eu acho que não aguentaria ver James com outra garota.— Disse abaixando a cabeça.
— Ava nunca vai conquistar James se não tiver atitude.—Levantou o rosto da loira com o dedo.—você com toda a certeza poderia ser a outra garota, basta querer.
— Não é tão fácil assim, por mais que eu queira, sempre vai ser a Lily.
— Deveria ser mais positiva—a morena a encarava ainda segurando o seu rosto.— Ava, você o conhece melhor do que ninguém, deveria tentar dizer o que sente, mas se James lhe der um fora vai ficar tudo bem, aliás você tem uma lista de meninos aos seus pés.
— Uma lista?— perguntou a loira arqueando a sobrancelha.
—Meu bem, você pode ter qualquer menino de Hogwarts na palma da sua mão.
— Até parece.— deu um sorriso de canto.
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O dia mal começou e Ava sentia como se a sua cabeça iria explodir, principalmente na aula de transfiguração.
— Srt. Gagnon, está tudo bem?— perguntou Minerva notando o incômodo da garota.
— Está, é apenas uma dor de cabeça.
— Se perceber que está piorando você tem total liberdade de ir à enfermaria.—Exclamou a mais velha.
A loira apenas acenou com a cabeça em sinal de concordância.
— Ei, Ava.—a garota olho para trás em busca de quem chamava o seu nome.
— Que foi James?
— Não quer que eu lhe acompanhe até a enfermaria?— tinha um leve tom de preocupação na sua voz.
— Eu vou ficar bem, não será necessário.
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