Ava olhava para a carta como se fosse uma espécie de bomba relógio. Ela não esperava receber uma carta de seu pai e sabia que seja lá o assunto tratado naquele pedaço de papel, com uma caligrafia invejável, não seria algo bom.
A loira em um ato de desistência jogou a carta ao seu lado, completamente sem coragem para olhar o conteúdo.
Ela sabia que seria algo relacionado ao seu futuro, por isso preferiu ignorar, como seu pai fez com a mesma toda a vida.
Ava se levantou determinada a esquecer isso e ajudar James com sua amada Lily. Calçou seus sapatos com rapidez e saiu da comunal com pressa.
Ava apressou-se pelo corredor da escola de magia e bruxaria, Hogwarts, com a carta de seu pai ainda pesando em sua mente. Ela sabia que não poderia ignorar indefinidamente, mas por enquanto, havia algo mais importante em sua vida. Ela encontrou James Potter e Lily Evans no pátio, conversando animadamente.
Ava se aproximou e sorriu, cumprimentando-os.
— Olá, pessoal! O que estão tramando hoje?
James piscou para Ava, e Lily respondeu com um sorriso caloroso.
— Estávamos pensando em fazer um piquenique à beira do lago. Você se junta a nós, Ava?
Ela assentiu, tentando esconder sua preocupação.
— Claro, um piquenique parece ótimo. Vamos lá!
Os três amigos pegaram suas cestas de comida e caminharam em direção ao lago, encontrando um local agradável sob uma árvore frondosa. Eles se acomodaram e começaram a compartilhar histórias engraçadas e anedotas da escola.
Enquanto eles riam e se divertiam, Ava observou discretamente James. Ela estava determinada a ajudar seu amigo a conquistar o coração de Lily. Mas como fazer isso sem ser muito óbvia?
Ava decidiu começar com uma pergunta.
— Lily, o que você gosta de fazer nos seus momentos livres? Além de estudar, é claro.
Lily pensou por um momento.
— Bem, eu adoro ler. E também gosto de passeios ao ar livre, especialmente na floresta proibida.
Ava arqueou uma sobrancelha.
— A floresta proibida, hein? James, você já pensou em levar a Lily para um passeio lá?
James pareceu intrigado com a sugestão.
— Nunca pensei nisso, mas parece uma ideia interessante. O que acha, Lily?
Lily assentiu com entusiasmo.
— Eu adoraria! Parece emocionante.
Ava sorriu satisfeita consigo mesma. Seu plano estava funcionando.
O garoto olhou para a loira com um olhar agradecido, sabia que sua amiga faria de tudo por ele, e isso o deixava calmo.
—Bom...eu já vou, tenho que encontrar Helena.— Ava avisou enquanto se levantou.— Continuem conversando, amizades novas fazem bem.— disse a garota olhando para Lily e piscou.
A ruiva ficou com uma coloração vermelha espalhada por todo o rosto pálido.
Ponto para Ava!
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Após deixar James e Lily aproveitando o piquenique no lago, Ava se dirigiu para um local tranquilo onde poderia conversar com Helena. Ela precisava desabafar sobre seus sentimentos em relação a James e seu pai, pois estava carregando um peso emocional significativo.
Quando encontrou Helena, a amiga percebeu imediatamente que algo a estava incomodando. Ava começou a desabafar, compartilhando suas preocupações e sentimentos.
— Helena, o plano para ajudar James e Lily parece estar funcionando, mas... sinto que estou saindo machucada disso tudo. É complicado quando se tem sentimentos por alguém e precisa vê-lo interessado em outra pessoa.
Helena ouviu atentamente, compreendendo a angústia de Ava.
— Ava, entendo como deve ser difícil. Lembre-se de cuidar de si mesma também. James já é passado, lembra? Você me prometeu que iria o esquecer. Quanto ao seu pai, a carta pode ser algo importante, mas não deixe que isso atrapalhe sua amizade com James ou seu próprio bem-estar.— a morena abraçou a amiga passando segurança e cuidado.— A sua vida não vai acabar por conta de um coração partido Ava, é a partir disso que você vai se reerguer. Não é necessário que tenha um homem em sua vida, você é independente e logo logo vai se livrar de seu pai e ter uma vida calma e tranquila.
Ava assentiu.
—Eu sei Lena, mas eu só estou exausta é como se tudo desse errado para mim, ou como se eu nunca fosse suficiente para alguém e isso é exaustivo pra' caralho. Eu me sinto sozinha desde criança, sem saber como o amor de um pai funciona. Sempre ouvi dizer que seu pai sempre vai ser o super‐herói da sua vida, mas o meu é o meu pior pesadelo.— A loira já não controlava mais as lágrimas.— Mas eu agradeço por ter você. Por que foi você que me ergueu quando eu tentei suicídio, você me ouviu chorar e me acolheu em todo aniversário de morte da minha mãe, você é minha verdadeira família, Lena e nada vai mudar isso.
Helena sabia como sua amiga se sentia e ouvir aquelas palavras saindo dela a afetou por não poder fazer nada além de a consolar.
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