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Segunda-feira, 12 de setembro.
13:43 da tarde.

     Foolish pega seu telefone, discando um número bem familiar, logo colocando o celular no ouvido. O celular vibra sobre a mesa de carvalho do escritório de Quackity, que no momento estaria encostado no sofá cor vinho, à frente de sua mesa. Se deu conta, então se levantando preguiçosamente, sendo seguido por um resmungo arrastado.

  —" Alô? – foi a única coisa que falou após atender a ligação. —" Com quem estou falando?
 
  —" Quackity? Sou eu, Foolish! – a voz animada do de cabelo loiro escuro pode ser escutada do outro lado da linha.

  —" Ah! Faz um bom tempo des da última vez que nos falamos! Aconteceu algo?

  —" Bem, meio que roubaram minha loja ontem, e por incrível que pareça, ele conseguiu desativar as minhas câmeras. Te liguei pra pedir a sua ajuda, já que pelo o que eu sei, você é detetive.

  —" Quer que eu investigue? Está bem, que dia você está disponível para que eu possa dar uma olhada na loja?

  —" Ehh....pode ser agora?

  —" amn....ok, estarei aí em torno de 20 minutos.

  —" Tabom! Tchau Quackity!

     Antes que o moreno pudesse responder a despedida, ouviu a ligação ser encerrada. Foolish teria desligado na sua cara.
     O moreno sai do escritório, trancando a porta em seguida, não poderia deixar que ninguém além dele e seu assistente vissem seus planos. Desceu as escadas até a garagem, entrando em seu tesla azul escuro, dando partida e saindo, indo em direção a casa de Foolish.
     Como esperado, o loiro estaria o esperando a frente da loja, que acenou para o detetive. Parou o carro, logo saindo e caminhando diretamente ao mercenário.

  —" Por onde começamos? – perguntou Quackity, tirando suas luvas de couro do bolso, usaria elas especificamente para não alterar as pistas.

  —" Você pode ir começando pela loja em si. Aqui, as chaves. – entregou o molho de chaves ao moreno, que logo guardou o em seu bolso.

     Não respondeu, apenas acenou positivamente com a cabeça, indo para a entrada da loja. O interior não estava bagunçado como pensava, somente um ou dois objetos caídos, seu olhar passava calmamente pelas prateleiras de madeira maciça, procurando qualquer resquícios de roupas ou marcas suspeitas.
     Até agora o ladrão teria sido mais inteligente do que ele, porém quando o detetive pairou seu olhar no chão, era extremamente perceptível alguns pingos no chão.

  —" Te peguei.

     Agachou no chão, olhando mais de perto, aparentemente era sangue. Sorriu de canto, o ladrão fez de tudo pra dar certo, mas um descuido o entregou de braços abertos. Se levantou, não trouxe seu equipamento completo de investigação, voltaria amanhã com o seu assistente.

     —" Já estou indo Foolish! Encontrei o que eu estava procurando. – Falou ao sair da loja, recebendo um "ok" com a mão do loiro.

     Voltou ao seu carro, não demorando muito para dar partida, estaria a caminho da delegacia, queria olhar alguns documentos lá.
     Ao chegar na frente da delegacia, logo percebeu Fundy se aproximando de seu carro. Quackity saiu do carro, acenando parcialmente para o ruivo que retribuiu com o sorriso.

  —" O que lhe traz aqui esse horário? – falou, cruzando os braços, olhando desconfiado para o moreno.

  —" Olhar papéis.

     Poupou sua saliva, passando reto por Fundy. Pastas e mais pastas enchiam sua visão, as prateleiras estariam lotadas delas, pelo menos foi fácil achar a que continha registros de roubos.
     Lia calmamente os papéis, logo notando um padrão entre eles, de um meses para cá, roubos sem vestígios foram os mais registrados, o seu suspeito tinha mais coisas a serem investigadas. Pegou os documentos que precisava, avisando a Fundy que os levaria com sigo.

                                —

     Já em seu escritório, montava um mural com todas as informações que tiverá até agora, sendo ligadas por uma linha vermelha. A pessoas com quem estaria tratando agora era esperta, e deixar rastros era a última coisa que deixaria passar em branco.
     Pegou o seu celular, mandando uma mensagem rápida para seu assistente, Charlie Mackenzie, iria precisar de ajuda.

                                —

  —" É, ele veio aqui hoje mais cedo. – Fundy estaria encostado em sua escrivaninha, com um documento em mãos, olhando de canto para Wilbur.

  —" Obrigado pelas informações, Filho. – levou a mão até os cabelos do outro, bagunçado os fios ruivos. —" irei tomar mais cuidado, agora tem alguém seguido meus passos.

     O policial bufou, ajeitando os cabelos que agora estariam bagunçados. Wilbur tinha sido a pessoa que invadiu o estabelecimento, mas com Fundy sendo seu comparsa, seria desafiador para que o detetive achasse o suspeito.

 
   

𝙎𝙤𝙗 o 𝙨𝙚𝙪 𝙣𝙖𝙧𝙞𝙯 - TNT-DUO Onde histórias criam vida. Descubra agora