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Terça-feira, 13 de Setembro
21:47 da noite

     Angústia, esse era o sentimento que Quackity intensamente sentia naquele momento enquanto dirigia seu carro, mesmo depois de preso, Dream parecia não lhe deixar em paz, já não bastava o sufoco que passou ao ficar mais de 2 anos no investigando caso dos assassinatos do "sorrisinho".
     Segurava o volante com força, estaria vermelho de raiva, suas mãos estavam começado a doer com a pressão. Por ser tarde, as ruas estavam menos movimentadas, o que facilitava sua locomoção, caso contrário, coma raiva que estava, era capaz de bater contra quantos carros fosse preciso para chegar na prisão.
     As luzes fortes e muros altos da tal prisão já podem ser avistados, e com isso, a adrenalina que Quackity possuía ia aumentando, iria ter uma conversa com Dream. Não perdeu seu tempo em olhar pelo menos na cara de Sam, o vigia da prisão, na hora de pegar as chaves da cela apenas passou com passos pesados para a parte das celas. Suas mãos estavam fechadas, sua cara estampada em ódio e seus passos que ecoavam nas vastas sessões de celas foram o bastante para chamar a atenção do loiro, que logo se aproximava das barras de ferro.

  —" O quê te trás aqui? – perguntou com um olhar fixo no detetive.

     Quackity não se deu tempo de responder, apenas destrancado a porta da forma mais rápido possível.

  —" Veio me fazer mais perguntas best-

     O loiro não conseguiu termina sua frase, pois tinha sido acertado em cheio por um soco do de gorro. Dream tentou se defender, mas infelizmente já era tarde de mais, o investigador já o estava espancando tanto com chutes e socos quanto com palavras.
     Não demorou muito para que Quackity parasse, algumas gotas de sangue podiam ser vistas no chão. O semblante do detetive emanava ódio.

  —" O que você acha que estava fazendo em ter a ideia de mandar alguém invadir meu escritório!? Você tá louco?

  —" Mas não fu-

  —" Eu não mandei você responder! Isso é pra você aprender a me deixar em paz.

     Levou sua mão ao bolso, insinuando que iria revelar uma faca que estaria quardada, por sorte, seu celular vibrou antes.

  —" Não pense que eu terminei.

    Ameaçou, agora passando suas mão na roupa, as ajeitando, saindo e trancando a cela logo em seguida. Puxou seu celular do bolso, aparentemente Charlie havia lhe mandando uma mensagem de texto, que estava escrito: "Quackity de Las Nevadas, ocorreu mais uma das invasões agora pouco. Parece que foi a mesma pessoa."

               .                    .                  .

     Era impossível ter sido Dream, ele estava no chão sendo espancado a poucos minutos atrás, não tinha como ele se comunicar com um capanga em tão pouco tempo. Rapidamente olhou para dentro da cela, vendo o loiro ainda deitado no chão, se não foi ele, então quem foi? Tirou seu cabelo debaixo da touca, saindo de vez da ala de celas, entregando novamente as chaves para Sam.
     Estava sentado, dentro de seu carro, pensativo, não teria nenhum suspeito em mente, teria denominado que a pessoa que estava por trás de tudo isso era Dream por conta do sorriso no bilhete, estava com tanta raiva e angústia que nem pensou em outras possibilidades. Depois de muito pensar, ligou o carro, iria para a delegacia pegar o relatório da nova invasão.
     Ao chegar, já notou que havia algo de diferente, um homem um tanto quando enigmático estaria a conversa com o delegado. Não demorou muito para que Quackity saísse de seu carro para analisar melhor o homem. Cabelos curtos e encaracolados, vestimentas sociais, uma entranha bolsa de corpo e luvas, calma, luvas? Porque aquele rapaz estaria usando luvas? Principalmente de couro! Ele era algum tipo de mecânico?

  —"Quem é esse Fundy? – Se não fosse o caso de estar em uma investigação, nem teria perguntado quem era o rapaz, mas o semblante enigmático e suspeito chama sua atenção.

  —" Ah, esse é meu pai adotivo. – O ruivo não citou o nome do pai, não podia revelar seu nome tão cedo, se Quackity fosse esperto o suficiente, ligaria os pontos e logo saberia que Wilbur era o tal ladrão, esse qual ficou pálido ao perceber a presença do detetive.

     Quackity o olhou de cima a baixo, tentando decifrar o porquê dele está vestido daquela forma, e ainda por cima, extremamente sujo de poeira. Antes que pudesse perguntar algo diretamente ao rapaz, foi cortado por uma fala do mesmo.

  —" Já vou indo, filho, boa sorte. – Falou Wilbur rapidamente enquanto bagunçava os cabelos do ruivo, saindo em passos rápidos da delegacia.

  —" Seu pai é meio suspeito, se é que você me entende. Aliás, qual o nome dele?

—" Ahm....e-eu não acho..! – Fundy não poderia vacilar agora, não poderia revelar o segredo, o acastanhado teria confiado bastante nele. —" Nome? Ah! O nome dele é....Wilson. – O detetive teria identificado a mentira, mas estava muito focado em seus pensamentos que nem percebeu os gaguejos do delegado.

—"Hm...ta, agora poderia me dar os relatórios de hoje?

—" Ah sim, aqui estão. – respondeu, enquanto tirava rapidamente uma pasta laranja do seu balcão.

—" Era só isso mesmo. – Quackity não de deu o trabalho de se despedir, apenas saiu e foi diretamente para o seu carro. Iria logo para casa, teria que finalmente arrumar o seu escritório.

𝙎𝙤𝙗 o 𝙨𝙚𝙪 𝙣𝙖𝙧𝙞𝙯 - TNT-DUO Onde histórias criam vida. Descubra agora