Capítulo XII - Um Mundo Paralelo (pt.2)

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Acordou, amarrado num pedaço de tronco de madeira, sendo carregado como porco no espeto

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Acordou, amarrado num pedaço de tronco de madeira, sendo carregado como porco no espeto. O Nilo ainda estava inconsciente. Eram claramente, guerreiros tribais. Pareciam tão surpresos com a presença deles. Contudo, pareciam também, orgulhosos do seu dia de caça, numa língua que ambos prisioneiros desconheciam totalmente. Tinham colares com dentes animais, pequenos calções castanhos feitos com peles de animais.

Havia um, que andava isolado dos outros, tinha uma cicatriz na cara, no lado direito, que parecia o arranhão de uma fera, era ele quem carregava o estranho tigre, que tinha dois enormes dentes, e um frasco estranho amarrado a um colar. Espera aí, afinal eu não tinha visto mal ou sonhado? Aquilo era um tigre dente de sabre? Onde, afinal estou eu? - pensou o Eron.

Depois de algum tempo, já quase na aldeia deles, viu ao fundo, luzes e casotas escondidas na floresta. Entramos numa aldeia tribal com casotas redondas de barro e paus. Os tetos e a portas eram de palhota. Eram pequenas, mas estavam estranhamente organizadas, parecendo um resorte. Assim que chegaram, as portas das casotas se abriram e sairam delas primeiramente, as crianças, dando vida a aldeia. Havia um monumento: uma torre de madeira de 4 ou 5 metros de altura, com diferentes faces, no centro da aldeia, onde nos pousaram e nos amarraram, de seguida, ao monumento. Quase tinha a certeza que era um daqueles monumentos indígenas como viu nos filmes, sobretudo nos de faroeste.

O Nilo, finalmente, recuperou os sentidos, enquanto os pousavam e os mudavam de amarras.

As crianças não paravam de tocar, como bichos estranhos, esperando ver nossas reações

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As crianças não paravam de tocar, como bichos estranhos, esperando ver nossas reações. Umas riam com as outras curiosas. Já os mais velhos e as mulheres, se mantiveram afastadas, ficando a observar nas portas das casotas. Um dos anciões aproximou e começou a falar na língua nativa. E, obviamente não entenderam nada. Até o Nilo dizer:

- Ele está a perguntar-nos de onde somos ? Como chegamos aqui vivos?
- Espera aí! Tu estás a entender o que ele diz?

- Mais ou menos, ele está falando sobre coisas que não sei...um torneio... RegigitAsbeber, Druida... Qualquer coisa sobre o Império do Sol e da Lua. Tudo muito confuso para eu entender. Mas as crianças só estavam curiosas e felizes. Por que? Não consegues entende-los?

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