Capítulo XVI - O Menino da Rosa dos Ventos

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- O QUE?! - falou o Eron, pasmado - Isto não pode estar acontecendo!

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- O QUE?! - falou o Eron, pasmado - Isto não pode estar acontecendo!

- Alguém testumunhou ele sendo levado pelas taarans, disse que tentou alertar os outros nas foi enfeitiçado e adormeceu - dizia o Nilo, agitado.

- Isto pode estar acontecendo! Isto não estar acontecendo! - dizia vezes sem conta, em voz alta - Sempre que parece que vai ficar tudo bem, acontece alguma coisa.

A Flora permanecia calada e pensativa. Quando de repente, saiu disparada atravessando a multidão de pessoas e se posicionara entre a multidão revoltada e a suposta traidora da vila: a Sahara! Se pusera no meio de uma briga de alto escalão. Eu e o Nilo, amendrontados nos juntamos a ela, naquela confusão.

- Flora, tens a certeza do que estás fazendo?!

Ela vira-se para a Sahara e diz:

- O que é que tu sabes sobre o desaparecimento do meu pai?!

A Sahara lhe sorri levemente, com nariz ensanguentado e o olho esquerdo inchado e responde:

- Saí da frente, namali! Deixa eles acabarem logo comigo!

- Queres parar com isso?! Ele não te salvou para tu morreres em vão!! Quando falamos a sós, ele disse-me que tu eras uma garota especial e que não duvidava do teu carácter. Pediu-me para te proteger! Já vivi quase 100 anos no nosso mundo e aprendi a confiar nos meus instintos para poder ver quando uma pessoa inocente e sendo falsamente acusada.

- Quem te disse que sou inocente?! - respondeu-lhe a Sahara.

- Ela esteve comigo até ao amanhecer... - comentou o Nilo, vendo nossos olhares espantados - Não aconteceu nada, gente!

- Para que irias ficar aqui sabendo isto iria te acontecer depois do meu pai ser sequestrado?!

Estavamos cercados de indígenas raivosos e revoltados com o sequestro, prontos para cometer alguma tragédia. Nos lançaram paus e pedras que iamos tentando desviar, enquanto isso, a Flora fez crescer árvores a nossa volta, que reteram a maioria dos obejetos arremessados contra nós.

Avançaram sobre nós, os quatro até alguém gritou como se tivesse visto um monstro de sete cabeças: era a árvore dos mortos ardendo. Todos ficaram assustados e pasmados. De repente, se levantou uma ventania tão forte e os indígenas mal conseguiam estar em pé para nos alvejar.

E a ventania se tornou cada vez mais forte. Vimos um tornado se aproximando e todos começaram a fugir. O mais estranho era que a ventania pouco nos incomodava. Desamarramos a Sahara que olhava fixamente para o tornado .

- Olhem! - disse a Sahara dislumbrada.

Começou a surgir alguém de dentro do tornado, andando calmamente na nossa direção. Usava uma máscara, era um garoto indígena preto, provavelmente com 8 ou 9 anos, vestindo um saiote tribal feitas de imensos fios secos e andava descalço como o resto dos indígenas.

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