Capítulo XVIII - As Máscaras do Caos (pt.1)

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A Sahara usou o feitiço Locomoviva Fhusa, ensinando para a Flora e outros que esse tipo de magia não só funcionava em árvores embora fosse mais rápido assim

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A Sahara usou o feitiço Locomoviva Fhusa, ensinando para a Flora e outros que esse tipo de magia não só funcionava em árvores embora fosse mais rápido assim. Ela os tirou da caverna para Floresta, visto que era única entre eles que conhecia aquele local.
Quando, finalmente, saíram através de uma árvore na superfície, a Sahara ficou olhando em volta.

- Penso que já sei onde estamos:
Monte Mabu! Então era esse o misterioso segredo deste lugar! As taarans nunca entravam aqui... Eram destemidas mas nunca se atreviam a entrar nesta área! Sabiam que era amaldiçoada e pertencia aos Nemeyas! E elas definitivamente não queriam essa guerra. Outra coisa dessa área que também as assusta muito: os sapos Golias - sapos gigantes que habitam os pântanos que podem comer suas aranhas. Evitavamos sempre passar perto dos pântanos! - disse, um pouco mais animada a Sahara com facto de poder ajudar - Até hoje... Não sei o que o mudou...

O Nilo e o Eron olhar para a Flora, que lhe desviou o olhar, tentando voltar a se concentrar no diário.
- É a Jordana! - diz a Flora - A minha mãe adotiva!
- O que é uma Jordana?! - perguntou a Sahara
- Jordana é o nome da mãe adotiva da Flora e da primeira esposa do Dr. Wegener. Tu és a segunda esposa.

- Oh ela era Fiwé do Gro'en como eu?!
- Mas muito maldosa... Matou o pai do Eron, matou o amigo do Gro'en e da Flora e esfaqueou o Eron...

Fez-se, de novo, um silêncio deprimente.

- Onde a vamos enterrar?! - questionou o Nilo ao grupo.
- Não sei...- respondeu o Eron, incerto - mas temos de achar algum lugar.

Viu um homem tribalista mascarado.

- Vocês estão vendo aquilo?!

- Hmmm... Ver o quê?! Do que é que tás a falar?

Ficaram todos, olhando curiosos para o Eron.
O Eron foi seguindo as pistas do homem tribalista, pelo floresta afora até chegarem numa árvore queimada perto de um pântano, onde o mesmo lhe indicara.
Colocaram o corpo da Magolya Vermelha no chão, e se preparavam os quatro para escavar um buraco, só usando as mãos, pois a terra facilmente era removida só com as mãos. O corpo da Magolya Vermelha se tornou cinza brilhante e foi levada pelo vento.

Foi então que notaram que a árvore queimada tinha uma lança dourada lhe atravessando.

Todos tentaram puxar a lança mas sem efeito. Contudo, o Eron sentia um forte apelo por aquele obeto.
Era como se aquele objeto chamasse por ele. Ao agarrá-la, começou a brilhar e as vozes ficam mais fortes. Teve visões de alguém que segurando a lança e a usa de várias formas e em situações diferentes.
Continua a puxando, e todos sentem o chão tremendo.

- Que porra é essa?! Isso não é um bom sinal!! Mano, deixa isso! - diz o Nilo.

Concorda com o Nilo, desiste e quando vira as costas para o artefacto aparece-lhe o tribalista mascarado dos seus sonhos, apontando insistentemente para a lança.

CRÓNICAS DA BAOBALIA: O MISTÉRIO DO ECLIPSEOnde histórias criam vida. Descubra agora