Um lobo.

47 5 0
                                    


Capítulo 06

Mas oque?????????????

Está ficando louquinha de uma vez, Flor?!

Ela me olha extremamente animada e sem se importar com que digo.

Bem. Você aceitou a proposta lindinha! E sabe muito bem dos códigos, não está pensando em quebra-los né... ou está?

Bufo quase sentindo meu pulmão gemer, minha garganta de repente se secou, e tudo que rondava minha mente neste momento era:
EVERRET WINCHESTER???? EU NÃO TENHO NEM SEQUER 1% DE CHANCE COM ELE.

Garcia!!! gemi o seu nome em desespero.

Quando não tinha mais para onde recorrer, Florence sempre apelava para nossos códigos de amizade. Temos Regras. Sim, temos regras... E nós prometemos não quebrar nenhuma delas, uma para a outra á 3 anos atrás. 
Bem, eu nunca quebrei. Mas por GRANDE coincidência Florence sim. Uma vez.
Quando ela estava gostando do mesmo garoto que eu, lembro-me de me revoltar completamente contra ela, porém graças ao bendito do menino, voltamos a nos falar.
E ela se desculpou sinceramente comigo, seu choro irritante me assombra até hoje.

Ah, Melissa. Você sabia muito bem que eu iria trapacear. Ela me deu um sorriso maliocioso, antes de continuar. Cara, é o Everret, você não vai perder essa oportunidade.

É o que?? Florence, você por acaso tramou isso com ele? Lanço um olhar mórbido para o outro lado, onde o mesmo se misturava com outros garotos.

Ainda não. Ela ri. Mas, se quiser... Eu posso facilitar as coisas.

Volto a encarar-la mortalmente. Florence Garcia, realmente morreu. De uma vez por todas.

― Não ache que vou pegar leve com você.  Garcia. Falo cuspindo todas as palavras. E apesar disso ela prevalece com aquele maldito sorriso na cara.

Deixe de ser mixuruca. Espero que aproveite bem a sua noite. Ela olhava para a direção de onde eu viera Everret, e me dá uma piscadela antes de se levantar às pressas.

DROGA, DROGA, DROGA!!!

Eu suspiro lentamente, e sinto alguém tocar em meu ombro. Me viro calmamente para ver quem era.

Vai participar do jogo de airsofts? O olhos âmbar reluziam com a luz da fogueira.

Eu pisco. Everret.

Ele assente ao ouvir o seu nome sendo pronunciado por mim.
Um calor se forma em meu estomago. Como se eu houvesse, tomado bebida forte sem comer nada.

Ah, o jogo... Na verdade não sei. Sou péssima quando se trata de miragem. Forço um sorriso.

Ele não disse nada, pelo contrário.  Ele se assentou defronte à mim, onde Florence à alguns instantes estava.

Everret toma um gole de algo que, não sei distinguir bem do que se tratava.

Sua amiga fugiu com algum cavalheiro por aí?
Ele me pergunta. Era tão NÍTIDO, que até ele havia percebido.

SANGUE REAL ㅡ  Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora