5. he's still derek hale. my derek.

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𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎
S.S.



— Precisamos ir. — Digo decidida, vendo Scott já pronto para me seguir.

— Esperem aí. — Lydia solta, fazendo eu me virar para ela. — Digamos que o alcancem. Vão dizer o que para ele? Que a família inteira dele tá morta?

— Acho que terei que dizer. — Scott indaga confiante, como se fosse a coisa mais fácil do mundo dizer a um adolescente que a família morreu.

— Boa sorte com isso. — Martin retrucou revirando os olhos.

— É, ela tem razão. — McCall me encara. — Talvez seja melhor não.

— Vamos pensar em alguma coisa. — Retruco baixo. — Não sei se consigo algo com o vínculo, tecnicamente, ele também não deve lembrar disso. Então, talvez seja melhor não falar sobre esse evento até descobrirmos como fazer ele voltar ao normal.

— Não posso mentir. — Scott me olha sério, como se eu pudesse.

— Bom, eu também não posso. — Respondo sem rodeios, apesar de, naquele momento, eu parecer a mais certa para falar sobre isso. — Acho que nenhum de nós consegue. Talvez o Isaac, ele não tem nenhuma papa na língua.

— Você tá certa. — Scott diz finalmente, fazendo eu concordar com a cabeça. — Ele escuta os batimentos aumentando. Quando o acharmos, contaremos a verdade.

— Vocês lobisomens e a audição aguçada. — Bufo sem paciência, um dia, gostaria que ninguém pudesse sentir meu cheiro pra saber o que eu sinto, ou escutar batimentos cardíacos e saber que tem algo errado. Imagina como deve ser contar que está grávida a um lobisomem? Eles já tem a resposta na ponta da língua sem que a pessoa precise dizer uma palavra.

— Se ele chegar à casa antes, não será necessário. — Respiro fundo, Deaton tem razão, a casa tá toda demolida a uma hora dessas. As coisas acabaram de ficar complicadas.



Terceira Pessoa



Quando Jordan Parrish foi chamado até a obra de demolição da antiga casa dos Hale, ele não sabia o que esperar. A cerca que delimita o limite da propriedade estava quebrada apesar da placa com "Não Ultrapasse" em vermelho estar bem ali. Não estava sozinho, infelizmente, pois quando pousou os olhos no jovem abaixado em meio as tábuas queimadas, imaginou que poderia ser melhor apenas ele ali, visto que seu parceiro do dia não era bem, o mais agradável.

— Com licença, jovem? — Parrish abriu um sorriso, que logo desapareceu quando o outro policial caçoou dele.

— Tá chamando ele de jovem? — Haigh riu quando Parrish revirou os olhos.

— Cala a boca, Haigh. — Parrish continuou se aproximando do menino, vendo-o segurar uma das madeiras de forma pensativa. — Desculpe, mas você não pode ficar aqui.

— Ei, imbecil. — Haigh solta alto, de forma bem grosseira. — Já ouviu falar de "entrada proibida"?

— É a minha casa. — Derek retrucou tão agressivo quanto o policial, que apenas abriu um sorriso como se o garoto estivesse maluco.

— Ninguém veio aqui há anos, garoto. — Haigh responde. — Agora, dê o fora daqui.

— Haigh, talvez com um toque mais gentil? — Parrish o repreende, e se volta para o jovem Hale de forma calma. — Você tá bem? Podemos ajudar se houver algum problema.

wolf moon: murder song ✃ sterekOnde histórias criam vida. Descubra agora