17. you. i like you. i'm keeping you around.

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𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐓𝐄
S.S.




— Seu pai deve voltar em uma hora. — Parrish nos informa. Se eu tivesse matado aula hoje para esperar meu pai na delegacia, ele provavelmente me mataria, claro que, não estávamos ali para ver meu pai, Jordan Parrish havia se tornado mais interessante do que eu gostaria de estar admitindo, tudo isso por valer 5 milhões na lista de mortes que assombram meus dias. — Quer esperar no escritório dele?

— Na verdade... — Lydia me olha esperançosa, se tinha alguém que pudesse fazer Parrish ouvir, com certeza não era eu, mas gostava da confiança falsa que Martin depositava em mim. — Queremos falar com você.

— No particular, se possível. — Parrish nos encarou, contemplando por um minuto se nos dava ouvidos ou não, até apontar para a sala do meu pai e abrir caminho até lá. O policial se encostou na mesa do meu pai, e nos olhou como se esperasse que tivéssemos algo de muito interesse para lhe contar, Lydia por sua vez, tirou a lista da bolsa a estendendo para Parrish, que olhou de forma calma todos os nomes, sem dizer uma palavra.

— Isso é uma lista negra?

— Chamamos de lista de alvos. — Esclareço sua dúvida, Parrish volta a encarar o papel. — Você reconhece algum nome?

— Sim. — O policial retruca. — O xerife me fez procurar alguns deles no sistema ontem à noite, mas não encontramos nenhum.

— Mostra pra ele outra coisa. — Digo para Lydia, que me encarou antes de virar o papel dobrado nas mãos de Parrish, revelando seu nome e o número 5.

— Certo. — Jordan se levanta, segurando a lista aberta nas mãos. — Isso é meio assustador. O que é esse número?

— O quanto você vale. — Lydia esclarece.

— Eu valho cinco dólares?

— Cinco milhões. — Digo sinalizando o número cinco com a mão.

— Só ganho 40 mil por ano. — Jordan encara a lista novamente. — Talvez eu devesse me matar. Não entendo. Por que estou nessa lista?

— Essa será uma pergunta pra outro dia. — Retruquei com um sorriso de lado. — Agora, tem outra lista que devemos decodificar.

— Precisamos da terceira senha. — Lydia complementa. — Mas precisamos de ajuda pra conseguir ela.

— De quem?

— Meredith.

— A garota do Eichen? — Parrish perguntou confuso e um tanto irritado. — Da última vez que você a viu, ela quase entrou em colapso. — Jordan caminha até a porta, abrindo a mesma.

— Quase. — Martin dá um sorriso, e do jeito Lydia Martin de sempre, de alguma forma, o convence.

O caminho até a Eichen foi silencioso. Parrish às vezes tentava perguntar sobre a lista, sobre o porquê de estar nela, mas não obtinha sucesso. Mandei algumas mensagens para Derek, perguntando como iam as coisas com Malia, ao qual, não tive nenhuma resposta, era quase como se estivesse recebendo radio silêncio dele, o que, por sinal, era horrível.

Quando chegamos lá, Parrish abriu caminho na frente, conversou com os funcionários e explicou que precisávamos falar com Meredith, Deus sabe qual o motivo usou, mas funcionou. Às vezes tudo que precisamos é um pequeno distintivo para as coisas funcionarem pro lado certo, o que pareceu ir por água abaixo assim que Brunski apareceu no corredor que estávamos.

wolf moon: murder song ✃ sterekOnde histórias criam vida. Descubra agora