Cap.21-Amar e cuidar,não desanimar

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Bruno:

  Depois uma semana internado finalmente tive alta,e juntamente com o tio Márcio,estou indo embora para casa.

  Ainda estou sentindo fraqueza e mal-estar,mas o médico disse que não precisa se preocupar,e se persistir por muitos dias tem que voltar.

  — Tio,a gente vai embora caminhando mesmo? — Pergunto andando um pouco mais devagar e passando os dedos entre os fios cabelo que estavam em meus olhos.

  — Não! É longe demais para ir a pé estando exausto,e além do mais com você ainda precisando de repouso — Responde o tio Márcio me puxando pelo braço até os carros estacionados.

  Deixo-me ser guiado até chegarmos num carro específico,o do papaidrinho,que está com o vovô Dalton no banco do motorista.

  — VOVÔ! Benção?

  — Deus lhe abençoe,meu neto! Você está muito magrinho,quando chegar em casa vai comer um prato arroz e feijão — Ele pega meu braço fino para poder sentir os ossos — Será possível? Eles não te alimentaram direto neste hospital?

  O tio Márcio aperta a mão do vovô rindo de sua fala e entra,sentando no banco de trás.

  — Eles davam sim! Eu comi muito mamão e jerimum esses dias,entre outros alimentos! — Coloco o sinto e encosto a cabeça no banco.

  — PELAS PLANTAS DA VOVÓ! Por isso você está magrinho assim,parece até que diminuiu! — Vovô fala espantado e começa a dar partida no carro esquecendo de mim e puxando assunto com o tio Márcio.

  Fecho meus olhos e tento dormir enquanto o vovô e o tio Márcio conversam coisas entediantes de adultos,ou seja,o assunto do momento são os boletos para pagar.

  Vou apagando aos poucos e acordo apenas em casa,com o tio Márcio desafivelando o cinto de segurança.

  — Daqui a pouco eu volto para te buscar e você vai comer uma comida bem gostosa para ficar forte e saudável,porque mamão e jerimum não enchem barriga — Escuto o vovô falando enquanto eu saiu do carro recebendo vento no rosto,e na mesma hora tropeçando no buraco do calçamento — Olha só! Você está tão fraco que o vento quase te levou!

  Quando o vovô vai embora a Marina aparece na porta cruzando os braços e sorrindo.

  — Marina,eu não falei para você ir morar na sua casa? Esqueceu que nós não estamos mais juntos? — Ela finge que não está ouvindo e entra com os braços cruzados.

  O tio Márcio não gostou nada de vê-la ainda aqui,percebe-se claramente pela expressão facial dele

  Eu não sei se entro ou fico do lado de fora esperando eles entrarem num acordo e resolverem o problema,a única coisa que eu sei é que não vai ser fácil fazer a Marina sair para morar sozinha ou dividir a morada com o irmão.

Muito além das dificuldadesOnde histórias criam vida. Descubra agora