E seu o amor da sua vida fosse tirado de você de uma forma brutal e depois de alguns séculos você a reencontrasse?
Qual seria a sua primeira reação?
Você iria ir direto falar com ela?
Você apenas à observaria?
Você tentaria contato com ela?
Ser...
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⚠️ Atenção nas notas finais⚠️
08 de Março — 10:55
As quase onze da manhã eu finalmente desci do táxi em frente a casa dos meus pais; fazia praticamente três anos que eu não os via, já que, da última vez que estive na Coreia não consegui vir os visitar. Com um pouco de dificuldade, por estar segurando algumas sacolas, eu abir o portão, e logo Mostarda, o labrador retriever da família veio latindo em alerta em minha direção mas rapidamente se acalmou quando me reconheceu.
Por conta dos latidos de alerta vi papai saindo curioso do galpão que havia ao lado da casa, e ao me ver abriu um sorriso mínimo e veio em minha direção. Depois de muito conversar, colocando todo os assuntos pendentes em dia, mamãe insistiu em me fazer umas 300 perguntas sobre a mesma coisa enquanto papai só ria das perguntas afobadas de mamãe. Pouco mais tarde resolvi fazer um Poutine, que é um prato com batatas fritas cobertas com o molho gravy, uma espécie de molho de carne e queijo coalho, para acompanhar o almoço. Tal prato é típico do Canadá e também é o meu preferido de lá, o comia quase todos os dias; enfim, enquanto começava o preparo do prato acabou faltando alguns ingredientes, então eu e mamãe fomos até o mercado que havia próximo dali comprar o que havia faltado, no caminho aproveitamos o tempo para conversar mais um pouco.
Quando voltamos nos deparamos com um carro estacionado em frente a casa, achei estranho pois meus pais não haviam comentado que receberiam visitas e também achei estranho por mamãe não se importar com o carro ali. Entramos na casa e seguimos direto para a cozinha, papai não estava ali então provavelmente estaria com a visita no galpão, mostrando algumas de suas engenhocas muito provavelmente. Com certa preguiça comecei a preparar o Poutine e não demorando muito ouvimos papai e a visita se aproximando da casa novamente.
— achei que demorariam mais no mercado... — papai disse parado na porta enquanto tirava os seus sapatos
— fomos rápidas lá, S/n ficou reclamando que estava com pressa e queria voltar logo porquê estava com fome... — mamãe disse soltando uma risada baixa e logo foi aconpanhada por papai
— algumas coisas nunca mudam... — papai disse por fim entrando na cozinha
— não foi bem assim mãe... — resmunguei enquanto procurava uma panela em um dos armários
— oi tia! — parei instantaneamente tentando reconhecer a voz do homem que havia acabado de entrar na cozinha atrás de papai
— olá querido, chegou faz tempo?! — mamãe perguntou de forma gentil
— acabei de chegar também! O tio foi me mostrar sua nova aquisição, se não a senhora teria me encontrado na sala quando chegou haha... — me esforcei mais um pouco e por fim reconheci a voz do meu primo — não sabia que você tinha voltado do Canadá... — disse e senti seu olhar em minhas costas mas logo me virei o dei atenção estando já com a panela escolhida em mãos
