Sentamos no sofá de frente pra Hailey e Colson, tentando entender o que caralhos eles estavam falando.
— Não tem mais grão de areia... Como é, Colson?
— Tem mais grão de areia na terra do que planeta no céu, né?... Não! É, é, tem mais grão de areia na terra...
— Tem mais grão de areia na terra do que estrela no céu. — Ronnie interrompe.
— Tem mais grão de estrela na terra... — tento.
Colson me interrompe. — Não, não, não! Tem mais estrela no céu do que grão de areia na terra, gente!
— Grão de quê? — Ronnie pergunta.
— Areia! — diz Colson.
— Mais grão de areia no céu do que planeta na terra. — argumenta Ronnie.
— Não, tem mais estrela no céu do que grão de areia na terra.
— Pode ser, também. — diz Hailey, que não aguenta mais a discussão que ela mesma começou.
— O diálogo mais normal entre Aristóteles, Platão e Sócrates. — digo.
Papo vai, papo vem; uma garrafa de vinho foi e outra veio.
Hailey e Colson foram embora juntos quando percebemos que já eram duas da manhã.
— Puta merda, eu tenho jogo amanhã. — reclama Colson. — Acha que consegue me levar em casa?
— Vamos pra minha. Não é longe. E é óbvio que eu 'tô menos bêbada que você pra dirigir. — diz Hailey, que se levanta e tira as chaves do bolso. — Vem, você tem que descansar.
Nos despedimos, mas peço que Ronnie fique mais um pouco. Por mais que tenhamos bebido bastante, não me sinto bêbada; aliás, sinto que tomei umas doses de coragem.
— Você 'tá bêbado?
— Não. Bebi menos que vocês. E eu já sou calejado em questão a bebida.
Dou risada — Como assim?
— O álcool já não me faz tanto efeito quanto antes. — ele se senta no sofá e faz gesto pra eu sentar na sua coxa; obedeço. É difícil não obedecer sua autoconfiança. — Como foi seu dia?
Fico confusa quanto a pergunta repentina, mas respondo. — Foi... bom. A pesar de não ter feito o photoshoot, descansei um pouco e passei um tempo... — me desconcentro quando Ronnie começa a beijar meu pescoço enquanto pega na minha cintura com uma mão e minha coxa com a outra.
— Continua.
— Passei... um tempo com a Hailey e... caralho, Ronnie...
— E...? — ele aperta minha cintura com mais força e passa os dedos por baixo da minha saia na parte de dentro da minha coxa, perto da minha virilha.
— E eu... Ah, Ronnie, foda-se. — gemo e o beijo, montando em seu colo e ele me observa.
— Parece que você fica mais gostosa a cada vez que eu te olho. — diz ele ao parar o beijo.
Coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha e dou um selinho no tatuado. — Quer ir lá pra cima?
— Quero ir pra cima de você. — ele se levanta comigo no colo e me leva até meu quarto.
Ele tranca a porta e me joga em cima da cama, passando a mão pelo meu cabelo. — Fala de quem você é, amor. — ele me enforca de leve.
Fico em silêncio. Ele enforca mais forte.
— Sou sua, Ronnie. — gemo, sorrindo, e ele sorri também.Ele me beija. Beija minha orelha, qual escuto sua respiração pesada, meu pescoço, qual ele continua com sua mão ao redor. — Vai precisar de ajuda? — pergunto.
Ele parece confuso com a pergunta, então saio de baixo dele — aliás, só quando me levanto percebo que estou sem saia e que minha blusa está acima dos meus peitos. — e abro minha gaveta onde tem cordas e algumas algemas. — Você prefere uma corda ou duas?
Ele pensa por um instante. — Duas.
Pego duas cordas e jogo-as em cima da cama, Ronnie me pega no colo antes mesmo de eu me deitar. Ele me joga de bruços em cima da cama e amarra minhas mãos, ainda de pé. Me viro e encaixo minhas pernas em seu quadril enquanto ele tira a camisa; acredito que seja essa a visão do paraíso.
Ele esfrega seu membro na minha intimidade, ainda por cima da cueca e apoia o dedos no meu clítoris, que me faz gemer.
Ele bate na minha cara e eu respondo apenas com um sorriso. — Fica de quatro pra mim.
Fico de quatro e ele não demora muito a passar os dedos pela minha intimidade úmida. Ele segura a corda que amarra minhas mãos e pressiona seus dedos em mim.
— Porra, Ronnie. — praticamente grito. — Me fode logo. Por favor.
— Quero que os vizinhos saibam quem te come. — ele me dá um tapa e penetra seu pau em mim, devagar. Ele geme ao me penetrar e eu gemo seu nome involuntariamente. Ronnie puxa meu cabelo enquanto faz movimentos lentos dentro de mim. — Vem por cima. — ele manda.
Ronnie se senta na beira da cama e eu monto em cima dele, com meus pulsos atados ao redor de seu pescoço. A esse ponto, minha maquiagem já está borrada e lágrimas de dor/prazer (sinônimos);
— Scar... é melhor você parar com isso. Quero durar mais tempo.
— Porra, eu também.
Ele me pega no colo e me deita na cama; — Fica linda com a maquiagem borrada. — ele limpa uma lagrima do meu rosto, mas me dá um tapa em seguida. Ronnie passa os dedos pelo meu rosto e coloca o dedo na minha boca e eu o chupo. Logo depois, o moreno apoia minhas pernas em seus ombros, enquanto faz movimentos vai e vem lá em baixo.
Fecho os olhos, me concentrando para aguentar mais tempo.
— Olha pra mim, meu bem. Olha nos meus olhos. Quero que você veja quem é que te come desse jeito.
Os gemidos dele me deixam louca e percebo que não demorarei muito tempo.
— Eu... ai, Ronnie, eu não vou aguentar. — Sinto uma onde calor percorrer o meu corpo todo, que entra em sintonia com o dele.
— Scarlet, meu Deus. Eu te quero mais do que nunca, meu amor.
Nós dois chegamos ao fim. Cansados, acabados, desmontados; abatimento em sua melhor versão.
Ficamos tempos demais deitados, em silêncio, tentando nos recuperarmos. Mas não era um silêncio estranho ou constrangedor; era um silêncio extremamente — e estranhamente confortável. Quebro esse silencio perguntando se Ronnie queria uma camiseta para dormir, mas ele nega.
— Beleza. Eu vou tomar um banho. Quer vir junto?
— Claro que quero. Acha que vou perder alguma oportunidade de te ver pelada? — ele se levanta rapidamente. — Anda, 'vambora', porra. — Ele me ajuda a levantar enquanto da risada e me leva no colo até o chuveiro.
Ficamos um bom tempo no banho; a água realmente ajudou a recuperar um pouco da euforia.
Saímos do banho de toalha, e acredite se quiser: ele consegue ficar mais gostoso ainda com uma toalha amarrada na cintura e com o cabelo molhado.
Fica difícil não ter uma vida sexual ativa desse jeito.Ele dormiu só de cueca e eu só com um camisetão largo, que geralmente uso quando estou passando por um episódio triste; a Hailey conhece essa camiseta como "A Camiseta Da Depressão", mas talvez seja hora de ressignifica-la. Dormi com Ronnie me fazendo o melhor cafuné que já recebi em vinte e poucos anos de vida.
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𝗂𝗇𝖽𝗎𝗌𝗍𝗋𝗒; 𝕽𝗈𝗇𝗇𝗂𝖾 𝕽𝖺𝖽𝗄𝖾
FanfictionOnde Scarlet Beckett precisa de uma banda para abrir seu primeiro show de festival. ou Onde Ronnie Radke se sente desafiado por perder os holofotes para uma nova figura na industria - e não fica feliz quando é obrigado a abrir seu show.