CASSANDRA e HOSEOK: ataque zumbi

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VOCÊ, MINHA OBSSESSÃO

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VOCÊ, MINHA OBSSESSÃO

Trilha Sonora: Panic Room - Au/Ra


ACORDEI E NÃO RECOMENDO. Faz exatamente três dias que não apareço na escola, não participo dos treinos das cheerleaders, não ensaio com a banda e permaneço confinada no meu quarto. Virose. Pelo menos é o que acho que tenho. A gripe dominou meu corpo, me presenteando com dores musculares, tosse e uma dor de cabeça insuportável. É por isso que ao ouvir o alarme às seis horas da manhã, jogo o maldito relógio na parede e volto para o meu fantástico mundo dos sonhos.

Estou em uma sala escura, sentada numa cadeira de ferro com as mãos amarradas para trás. Ouço alguns barulhos estranhos de pessoas conversando, e segundos depois escuto o som de garrafas de vidro caindo no chão e se espatifando. Grito o mais alto que posso em busca de ajuda.

─ Acha mesmo que conseguirá fugir de mim? ─ anuncia um homem mascarado. Apenas seus olhos penetrantes estão aparentes, tão escuros como uma noite sem estrelas.

─ Olha aqui, seu babaca, lhe darei 30 segundos para me soltar ou vou começar a gritar sem parar. ─ respondo nervosamente.

─ Pode gritar à vontade, gracinha. Sua lamúria é doce melodia para os meus ouvidos. ─ o sujeito esquisito puxa uma outra cadeira e senta-se de frente pra mim.

Não vou mentir, estou me cagando de medo. E se ele for um assassino? Cadê aquele anão idiota quando eu mais preciso dele?

─ Eu juro que se você encostar um dedo se quer em mim, eu arranco seu pinto fora. ─ rebato com confiança.

─ Permita-me lhe refrescar a memória ─ ele puxa a máscara que cobria metade do seu rosto e me lança um sorriso presunçoso. MERDA. Instantaneamente reconheço aquelas covinhas, elas pertencem ao Jung Hoseok ─, seus segredos obscuros destruíram o ordenamento do universo e por sua culpa um dos sete perpétuos está desaparecido.

─ Já tomou sua dose de Rivotril? Você tá ligado que isso não faz o menor sentido, né? ─ retruco, mas ele não parece convencido. — Não tenho medo de ameaças.

─ Vou revelar-te o que é o medo num punhado de pó. ─ cruza os braços, inclinando a cabeça para o lado. CREDO! Ele parece um maluco psicótico. ─ Seja uma boa menina, confesse suas verdadeiras intenções e só assim poderei libertá-la.

─ Não vou ficar nesse cubículo! Vou dar o fora daqui assim que puder! ─ o desafio, com o resto de voz que possuo.

─ Você é sempre assim tão corajosa? ─ provoca. E por alguma razão inusitada, tenho a sensação de estar sendo analisada.

Daydream (BTS)Onde histórias criam vida. Descubra agora