O AMOR É UM SONHO. Até você acordar.
Nos meus sonhos ele é o cara perfeito, fruto da minha imaginação, mais conhecido como amor da minha vida. O grande problema é que no mundo real ele também existe, e nos odiamos.
Cassandra Melbourne possui todos...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A VINGANÇA NUNCA É PLENA
Trilha Sonora: Candy ─ Doja Cat
SE ARREPENDIMENTO MATASSE, EU JÁ ESTARIA MORTA! Prometi me dedicar ao conselho estudantil, mas acabo de comprovar por A + B, uma completa incapacidade de me interessar por trabalhos em grupo. Continuo sentada de pernas cruzadas, bocejando e fingindo prestar atenção no papo monótono. Mentalizando o Hoseok explodindo em milhões de pedaços minúsculos num loop infinito.
[Hoseok] — O uniforme não se resume num pedaço de algodão em atrito com a nossa pele. Ele é uma identificação escolar, relevante em diversos âmbitos.
[Cassandra] — QUANTA ENCHEÇÃO DE LINGUIÇA! — reviro os olhos. — Irá repetir quantas vezes essa sua justificativa esfarrapada?
[Hoseok] — Ah, Cassandra, dá um desconto. — responde rindo, com um semblante sarcástico e presunçoso. — Não tenho culpa se "alguns integrantes" não possuem uma estratégia melhor.
Aquilo foi uma indireta pra mim. Não há como negar. Habitualmente, eu não ficaria calada perante as provocações e o mandaria para o quinto dos infernos. Porém, a sala do conselho está cheia de gente que também não contribuiu com porra nenhuma e, basicamente, acabou de vestir a carapuça que era minha.
[Jennie] — Ótima forma de finalizarmos a nossa primeira reunião! — munida de uma ironia nada velada, Jennie nos interrompe. — Na próxima eu trago uma guilhotina para a rainha Cassandra Primeira cortar nossas cabeças.
[Cassandra] — Obrigada pela parte que me toca, Jennie.
[Hoseok] — Precisamos de foco, galera! — repreende. — Deixar os conflitos de lado para entrar em consenso ou nada saíra do papel.
[Cassandra] — Já disse que não vou dar o meu braço a torcer. Usarei o meu poder do veto. — ouço risinhos e conversas paralelas enquanto levanto para ir embora.
[Hoseok] — Tudo bem. Não precisamos de uma aprovação unânime. — ele esbanja um sorriso triunfante no rosto. Lembro do nosso beijo escondido dentro daquele arbusto e mordo minha bochecha por dentro, me esforçando para ignorá-lo.
Diante disso, demos início ao que a nossa sociedade chamou de democracia! Que no âmbito da The King School significa definhar num barco furado, cheio de ideologias baratas e estudantes padrões que, ainda por cima, se vestem mal.
Quando a reunião acabou, Jungkook apareceu na porta da sala do conselho, acompanhado por alguns membros do Clube da Leitura. Fiquei pensando se devia ou não falar alguma coisa. Não posso negar minha chateação, fui ignorada a semana toda por ele. Nunca havíamos brigado desse jeito. Apesar de ter esperanças de que resolveríamos nossa situação, senti um aperto terrível no peito quando ele passou por mim sem ao menos dizer "oi" ou lançar um olhar.
