capítulo 11

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Os meus dias estão acinzentados, não vejo cor os meus pais agora estão discutindo pelo fato de querer sair de casa, não sei se o que estou fazendo é certo, mas se eu não tentar não saberei se vou ser feliz ou não, estou em busca da minha felicidade

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Os meus dias estão acinzentados, não vejo cor os meus pais agora estão discutindo pelo fato de querer sair de casa, não sei se o que estou fazendo é certo, mas se eu não tentar não saberei se vou ser feliz ou não, estou em busca da minha felicidade.

Levantei da cama sem muita disposição, troquei de roupa vestindo o uniforme da escola, arrumei mais uma bolsa de roupa com algumas coisas de higiene pouca mesmo a joguei pela janela de casa para o lado de fora e sair do quarto com a minha bolsa escolar nas costas fui a cozinha peguei algumas frutas saindo de casa e pegando outra bolsa e fui para a escola.

Assim que cheguei coloquei num canto da sala sem que ninguém notasse a minha outra bolsa, a parte da manhã estava demorando uma eternidade pra passar para chegar o intervalo, já que as últimas aula seria de português.

Antes dos alunos entrarem para dentro da sala, fui para lá primeiro pelo fato de querer conversar com o Max antes das aulas.

— será que posso conversar com você só um segundinho? Perguntei assim que o professor entrou dentro da sala, e acenou concordando 

— Tem como ficar com a bolsa com você por enquanto?

— tem sim, mas pra que mais uma bolsa? Perguntou curioso.

— não sei se é pedir demais, posso dormir na sua casa hoje?

— pode, mas por que? Diz interessado.

— mas tarde te falo, pode ser? Falei assim que vi os primeiros alunos entrarem e ele concordou.

Consegui acalmar um pouco depois que conversei com o Max, já que a própria presença dele já me causa isso, calmaria, enquanto eu estava triste, ele esbanjava alegria o sorriso dele me contagia, mas com um pouco de ansiedade notei nisso nele ansiedade.

Era isso que ele tinha ansiedade, estava ansioso por alguma coisa, pude ver o seu corpo tenso e rígido toda vez que eu o olhava.

Ele havia explicado alguma coisa sobre literatura contemporânea não sei ao certo, não prestei muita atenção no que ele falava pois estava a olhar ele, cada canto e não me canso disso depois passou uns exercícios que estava no livro para fazer, tentei fazer com o pouco que ouvir, o que fez a última sirene soar avisando que as aulas tinham acabado.

Esperei mais um pouco para sair da sala não sendo uma das últimas a sair, uma coisa também que estou notando é o Rick ele está estranho hoje ele não veio não sei o que aconteceu para ele não vir hoje, depois vou procurar saber, sair primeiro do que o professor, mas antes ele me impediu de sair segurando o meu braço.

— me espere próximo ao meu carro, falou em meu ouvido de seguida sair da sala, notando ele vir atrás de seguida, só que mudando o caminho.

Fiquei perto do carro sentada na calçada vendo o movimento dos carros, até ver ele chegando destravando o carro de longe, o que já dava para abrir e entrar de uma vez. 

Abrir a porta do carro entrei e o fechando de uma vez, colocando a minha bolsa de escola no banco de trás, que foi a conta dele abrir a porta do motorista para entrar colocando a bolsa dele e minha outra bolsa no banco traseiro do carro.

— e agora vai me dizer, para que isso tudo? Perguntou enquanto ligava o carro.

— é por que não estou aguentando ficar em casa, o respondi.

— por que disso?

— falei para minha mãe e ela não concorda de sair de casa antes do casamento e agora meus pais só ficam discutindo, não estou aguentando mais isso, falei tudo que estava sentindo.

— Você está querendo fugir de lá é isso?

— não é fugir.

— se não é o que então?

— só quero ter paz e sossego, nem que seja por um dia.

— Tá bom, mas pode ir para minha casa se quiser e a minha proposta já tem a resposta?

— de morar junto antes de casar?

— Sim, afirmou.

— Vai dar no mesmo né, falei virando o rosto em direção a janela — Pode ser então, posso começar hoje? Disse olhando para ele que concordou que continuou seguindo o caminho para casa dele, que não demorou muito chegamos.

— Pode ficar a vontade, a casa é sua, falou assim que abriu a porta. — eu já fiz a cópia da minha chave, vai querer ela por agora? Disse me entregando e eu o peguei colocando no meu molho de chaves.

— Agora a sua casa é minha, falei rindo.

— que sua o quê, é nossa, corrigiu Max — o que vai querer para o almoço? Perguntou da cozinha que é conjugada com a sala.

— o que tem no armário, falei indo em sua direção para olhar o que tinha para fazer o almoço.

— você só tem coisa que engorda, não tem nada saudável, não, disse abrindo as portas.

— Tá explicado por você ser essa magreza, só come capim, falou rindo.

— ata, falou o botijão, o respondi da mesma forma.

— que botijão o que, sô, estou em forma, falou colocando a mão debaixo da blusa dando uma batidinha e eu comecei a rir — vai rindo, continua que eu vou fazer você rir direito, vindo em minha direção e começando a fazer cócegas.

— Faz isso não, para Max, falei em meio aos risos me contorcendo

— parar, foi você que riu da minha cara, falou continuando até chegar no sofá da sala.

— Aí, aí Max, por favor, falei o que fez ele parar onde consegui olhar o seu rosto e que ficou da mesma forma, tendo a mesma sensação da última vez que estive aqui.

— Vamos fazer o almoço? Falou um pouco tempo se lembrando e balancei a cabeça em afirmação.

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