mudanças no percurso

capítulo 26

Havíamos subido para entrar dentro da casa, fui chegando e guardando a minha bolsa escolar no guarda roupa junto com as minhas roupas já que é onde coloco todos os dias, sai do quarto indo para a cozinha fazer o almoço.

— não precisa fazer o almoço, falou Max dentro do banheiro, já que ele chegou indo direto.

— Vamos ficar sem almoçar Max? falou Willi da cozinha.

— Nós vamos lá para casa da minha mãe, ficaremos por lá, disse se lembrando de hoje mais cedo.

— Tô indo trocar de roupa então, respondeu Williana indo para o quarto.

Vesti uma calça jeans com uma blusa clara e um tênis no pé, algo mais confortável, tinha acabado de me arrumar quando Max entrou no quarto indo pegar um par de roupa para ele.

— esqueci de avisar, a minha mãe me ligou no horário que estava dentro da sala e com a Denise no meu pé, esqueci de falar, diz Max enquanto vestia a roupa.

Depois de arrumado fomos para a casa da minha sogra, já que nem é casa e sim uma mansão pelo tamanho daquilo, fui somente uma vez e muito rápido não deu tempo nem de observar direito, aquele lugar é enorme para duas pessoas já que o Max não mora lá mais.

Assim que chegamos a dona Eulália veio nos cumprimentar com um longo abraço.

— Não quero você tão longe assim, Max, pode está morando na sua casa lá, mas lembre tem a sua mãe aqui, reclamou dona Eulália.

— Pode deixar mãe, vou vir mais vezes, falou Max pesaroso já que não estava indo lá casa dos seus pais com a mesma frequência.

— E você vem junto minha querida, nora, dona Eulália, a chamou  também — nora, ah isso tão bom, disse toda feliz o que fez brotar um leve sorriso espontâneo na Willi.

— Eu venho sim, dona Eulália, disse sorrindo.

— Agora venha, disse a puxando para a cozinha para ficarmos conversando.

— Uai, mãe, o que a senhora está fazendo aqui? Diz Williana surpresa ao chegar na cozinha da dona Eulália vendo a sua mãe ali.

— A comadre Eulália me chamou para almoçar aqui hoje com eles, respondeu Meire.

— veio só a senhora? Perguntou Williana curiosa.

— por enquanto sim, seu pai e o compadre Affonso vão vir direto para cá assim que cada um sair da empresa.

— ah bom, disse Willi.

— e pelo que estou vendo sou o único homem, falou Max assim que entrou na cozinha.

— fique aqui conosco assim, nós conversamos meu filho, falou Eulália para Max com ele concordando — e como está indo no trabalho meu filho? Perguntou.

— do mesmo jeito mãe, respondeu Max.

— E a Williana ela dá muito trabalho? Perguntou, sua mãe querendo saber.

— Mãe estou aqui? Manifestou Willi.

— eu sei minha filha, eu só fico preocupada, falou Meire olhando para sua filha.

— Até que ela não dá trabalho, quem dá é os outros, falou se lembrando da Larissa e da Denise.

— principalmente a professora Denise, mencionou Willi.

— professora dando trabalho? Perguntou Eulália com espanto — porquê?

— Ela vive dando em cima do Max, comentou Willi com um pouco de ciúmes o que fez a sua mãe notar segurando um sorriso que estava gostando do estava ouvindo já que sabia que sua filha gostava de alguém mas, não sabia quem era.

— E você não faz nada Maxwell Florentino? Diz sua mãe Eulália.

— eu já estava no meu limite e hoje foi a gota d'água com ela me chamando para almoçar junto com ela, onde já se viu.

— ele gritou para todo que é casado, e muito bem casado, disse Williana satisfeita.

— assim ela pára né, diz dona Eulália.

— assim espero, mãe — não sei quem está na pior se é eu ou a Willi? Falou Max  rindo fazendo suas mães intercalarem os olhares entre eles..

— você acabou de falar que ela não dá trabalho, não tem problema nenhum com ela? Falou Meire querendo saber.

— Ela não, mas a Larissa sim, comentou Max.

— por que ela acha que tenho um caso com o Renê, coisa que não faria nunca, só que ela não imagina com quem ele está namorando, respondeu Willi coçando o pescoço ao ver sua mãe imaginando reação  dela ao saber.

— e como você sabe? Perguntou, sua mãe, interessada na conversa.

— Eu descobri isso hoje, falou Max — eu nunca imaginei que eles tinham alguma coisa, eles não demonstram nada.

— eles? Falou Eulália — são dois meninos?

— é mãe, dois meninos juntos namorando, confirmou Max.

— Esse mundo está perdido, falou Eulália balançando a cabeça em negação, indo focar nas suas panelas.

— mas eles se amam, disse Willi.

— e você conhece quem é? Disse meire com os olhos arregalados.

— e a senhora também, mãe, diz Willi vendo a mãe fazendo a cara de surpresa.

— Quem é? Não me diga que… diz Meire se lembrando do amigo da sua filha, com ela confirmando com um sonoro, é mãe.

— O Henrique está namorando? E os pais dele estão sabendo? Perguntou Meire.

— se estão sabendo eu não sei, mas, eles sabem do gosto do filho, falou Willi — mãe do céu não fala que eu contei para a senhora para mais ninguém, já basta o Max, a senhora e agora a dona Eulália, e depois já viu, e não vou abrir a boca para mais ninguém, por favor,  comentei somente para os de casa.

— o Max é por que descobriu pela própria boca deles.

— eles falaram direto e reto para ele? Perguntou sua mãe que olhou para o Max.

— não dona Meire, eu ouvi a conversa deles e a Williana pediu para não abrir a boca, já que o nosso é bem pior do que o deles, falou Max para Meire, com a sua mãe e sogra concordando já sabendo a situação dos filhos.

— foram seus pais que caçaram isso, e ainda permitiu, falou Meire.

— é tudo pelo bem da empresa, disse Eulália não sabendo elas o real motivo achando que era por causa do trabalho dos dois que juntaram os seus seus filhos.