capítulo 5

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O começo das aulas estava um pouco agitado, mas mesmo assim estava gostando,  mais o que não sai da minha cabeça era uma das minhas alunas pelo que pude perceber eram uma das melhores, a do terceiro ano b

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O começo das aulas estava um pouco agitado, mas mesmo assim estava gostando,  mais o que não sai da minha cabeça era uma das minhas alunas pelo que pude perceber eram uma das melhores, a do terceiro ano b.

Como digo a minha vida é corrida muita coisa para fazer, estava morando na casa dos meus pais depois de muito conversar com eles saí da casa deles para algo meu, sempre quis ter essa vida sem depender de ninguém eu mesmo conquistar a minha carreira financeira já que estava trabalhando fora da empresa do meu pai, não dependia dele mais para nada, o que posso dizer isso é tão bom e gratificante.

Como é somente para mim arrumei um lugar pequeno somente com um quarto, sala e cozinha conjugada , área de serviço e um banheiro não preciso mais que isso.

Acordei com o meu celular tocando e fui ver que era o meu pai que estava me ligando.

— Bom dia doutor Affonso, falei com o celular no ouvido.

— Bom dia meu filho, como está aí? Falou meu pai.

— Estou bem pai, não precisa se preocupar, e o devo a honra da sua ligação agora cedo? Perguntei

— Tô ligando para almoçarmos juntos, por que tenho uma coisa para falar para você?

— e sobre o que? Perguntei curioso para saber o que é.

— no almoço saberá meu filho, o que me diz vamos?

— Vou, sim pai, assim que sair da escola te ligo avisando.

— ah e outra coisa, jantar também, Iremos jantar fora de casa.

— Tudo bem, pai irei jantar com o senhor, agora vou me arrumar para sair, até o almoço.

— Até, meu filho.

Depois que conversei com o meu pai me arrumei para sair mas antes fiz um café na cafeteria elétrica, tomei um café corajoso e saí de casa indo para escola de carro, ah e para quem não sabe café corajoso é café puro sem nada para acompanhar.

Estacionei o carro do lado de fora da escola, entrei indo direto para sala dos professores, olhei o horário para qual sala iria hoje, as primeiras aulas eram para o primeiro ano A e segundo B para e as seguintes para o terceiro ano B.

Depois de fazer as trocas de professores da sala do terceiro ano B que era com uma professora que não sei ao certo se era Denise ouvir algo do tipo entrei dentro da sala já que ministraria duas aulas seguidas na para a turma entrei como de costume colocando a minha bolsa na minha mesa em silêncio ouvindo alguns alunos conversarem.

Como planejado iria explicar uma nova matéria, comecei a explicar a disciplina notei que a Williana estava de cabeça baixa, horas nenhuma levantou a cabeça coisa que estava achando estranho já que ela nunca tinha feito tal coisa em minha aula, sempre prestando atenção só que dessa vez não, senti que hoje ela está diferente.

Estava a chamar ela só que não ouvia, parecia que ela estava dormindo na minha aula ainda por cima, comecei a ficar nervoso com aquilo, até que o amigo dela do lado a cutucou no começo só ouvir resmungos.

— me explica o que eu acabei de falar, williana, falei olhando para ela vendo o seu nariz vermelho como se tivesse chorado.

— e eu lá sei professor? Falou de forma grosseira pode notar que era de raiva.

— o que você tem? Falou o amigo do lado preocupado com ela .

— Não é nada, falou deitando a cabeça novamente na carteira.

— Você está prestando atenção na aula, senhorita? Falei novamente chamando a sua atenção 

— não, e não tô com cabeça para isso, e com licença vou beber água, falou saindo da sala, pode ver que alguns alunos a olhando não esperando dela reagir daquela forma.

Tentei voltar a explicar a matéria que estava falando, fazendo o máximo possível para me concentrar, mas não consegui sair ali falando que ia ao banheiro como desculpa, estava quase chegando no banheiro quando a vi parada olhando para o nada e me aproximei dela que estava de costas para ver o que ela tinha.

— Vai embora Rick, falou ao sentir a minha mão em seu ombro achando que era outra pessoa.

— sou eu, vamos para sala, falei em meu ouvido, me distanciei um pouco e notei que sua pele  estava eriçada.

— me deixa professor, falou assim que olhou para mim

— o que você tem, desde quando comecei a trabalhar aqui nunca te vi assim? Fiquei  preocupado e me sentando ao seu lado.

— o quê que eu tenho, falou voltando a sua atenção para mim — parece que não tenho voz mais, não me permite seguir a minha vida do jeito que quero, meus pais planejando a minha vida sem me consultar se eu quero ou não, não estamos no passado mais não, estamos no presente em pleno século XXI e meu pai fazendo uma coisas dessas, desabafou com as lágrimas escorrendo.

— Não sei o que é mas se acalme, para tudo tem um porquê, disse tentando acalmar   passando o braço em seu ombros tentando passar o máximo de conforto possível, coisa essa que não queria sair queria dar a ela segurança, proteção de tudo e de todos me senti bem ao seu lado, querendo mais, se tornando um desejo, querendo ela para mim. Levar ela para minha casa e cuidar dela enxugar as suas lágrimas, e fazer ela sorrir mais  ela fica linda quando sorrir.

— Lave a cara, falei olhando enxugando as lágrimas que estavam em  meu rosto — bebe um pouco de água e vá para sala de aula e não fica assim, a respondi e ela assentiu.

Sai dali indo ao banheiro joguei água em meu rosto, e comecei a me ficar estranho o meu coração batia rápido como se quisesse sair pela boca, tentei me acalmar mas foi em vão só de lembrar do cheiro do seu cabelo comecei novamente, sai dali rumo a sala de aula.

A hora estava passando e com ela já tinha chegado a hora do almoço, fui para casa dos meus pais almoçar.

Já tinha almoçado e meu pai me chamou para o seu escritório que tem dentro de casa, para quando ele não quer ir na empresa ele trabalha ali.

— o que queria falar comigo, que até agora não falou? Perguntei 

— bom meu filho, parou o meu pai para pensar, — vou ser direto, falou e acenei concordando.

— Então?

— Você vai casar. Afirmou meu pai.

— Eu sei que vou casar um dia, falei o meu óbvio.

— Irá casar em poucos meses ou dias, tudo dependerá de você e sua noiva.

— como? Que história é essa pai? Não me venha falar que…

— você já tem uma noiva, iremos jantar mais tarde para conhecer a sua noiva e marcar a data.

— O jantar que me falou é para isso!? Falei não acreditando.

— exatamente meu filho.

— o senhor está doido! querendo fazer o meu casamento sem me falar? Falei e fiquei um tempo sem falar nada sentado com as mãos na cabeça tentando digerir o que havia me dito.

— O senhor está maluco, só pode não tem outra explicação, falei saindo dali indo para minha casa. 

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