Oii denguinhos, tudo bem com vocês? Tô gripada mas ainda assim tirei forças de onde não tenho pra atualizar a história pra vocês, espero que gostem do capítulo, amo vcs, e boa leitura. Tá chovendo e relampiando aqui AAAAAA depois de séculos, tô feliiiz ☕🤎
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Após aquele momento (momento que eu percebi que estava flertando com um homem que acabei de conhecer) finalmente passar, junto com o momento do almoço e conversas banais com minha ex professora de faculdade, tudo que eu, Levi, não esperava, era estar dentro do carro do homem que quase me esfolou vivo, antes de descobrir quem eu era. Bom, a breve explicação do porque eu estar aqui agora é: A senhorita Ágata Cross decidiu simplesmente que seria mais legal e divertido ir para o shopping com sua amiga, do que ficar comigo e com seu querido filho, mas eu sei que ela só fez isso para terminar de jogar fora toda a minha sanidade mental, pois, eu tenho certeza que ela estava planejando isso há séculos, só esperando a oportunidade certa para colocar o plano em prática.
Enfim, voltando ao fato de estar no mesmo carro e do lado de Graham Mateo...
— Humm...
— "Hum" o que?
— Nada, quer dizer, eu só estava pensando nas possibilidades de ter que precisar pular do carro em movimento em algum momento — ele revirou os olhos e eu ri. Essa foi a nossa primeira interação desde que entramos nesse carro — Tô brincando, em partes.
— Você se formou em alguma faculdade de comediantes? Um cursinho talvez? — eu abri a boca, completamente chocado com a audácia do homem ao meu lado, e o encarei quando ele parou o carro em um sinal vermelho — O que foi? Tem mancha de café no meu rosto? Eu não gosto de café.
— Porque você não vai pra... — ele apertou a buzina, ele simplesmente apertou a buzina só para me irritar — Você tem algum probleminha?
— Eu me pergunto a mesma coisa sobre você — eu resmunguei, voltando a olhar pra frente
— Onde é a sua casa mesmo?
— Não te interessa.
— Ok então, vamos para a minha — eu o encarei, lhe impedindo de segurar o volante — O que?
— "O que?" Porque eu iria querer ir pra sua casa?
— Eu estou me perguntando a mesma coisa nesse exato momento, mas, como parece que você acha que eu sou um gênio da lâmpada, talvez isso explique muito — respira fundo Levi, respira fundo.
— É perto da creche que fica na rua principal, caminho da luz, o nome. Pode me deixar lá.
— Parece nome de funerária — ele diz afastando minha mão, pousando-a sobre a minha perna, só ali eu voltei a lembrar da queimadura leve, e agora ardia.
— Acabo de perceber que você realmente tem algum problema, já tentou um psicólogo? Ou uma clínica psiquiátrica? — ele deu de ombros, voltando a dirigir.
— Você concorda comigo — eu fiquei calado, olhando para meu pulso/mão, vermelho demais — Viu só.
— Oush, mas eu nem disse nada — ele riu nasalado, e só me restou negar.
— Qual o número da sua casa?
— Setenta e oi... porque quer saber? — eu o olhei, mas logo entendi o porquê quando percebi que já havíamos passado do meu ponto de referência — Você é muito espertinho.
— Humrum — foi tudo que ele "disse" antes de diminuir a velocidade do carro, para logo parar em frente a minha casa.
— Bom, obrigado pela carona, e desculpa de novo pela camisa e...
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Uma Jogada de Amor e Ódio ⋅⊰
عاطفية⊱⋅ Eu não fazia a mínima ideia do quão irritante, lindo, fofo e insuportável, Graham Mateo poderia ser, e sempre na mesma e irritante proporção e intensidade. O pior é que euzinho aqui, só vim descobrir isso semanas depois de convivência com o mesmo...