Capítulo 2: "O melhor biscoito que você já comeu".

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A casa de Tia Paulda parecia muito interessante e legal até um momento. Os biscoitos da tia Paulda estavam dando uma dor de cabeça insuportável em Elirah.

De início, Elirah pensou que fosse por causa da viagem longa ou algo assim. - Tia Paulda.. esses biscoitos.. oque você colocou neles?

ah, minha sobrinha.. algo errado ou o gosto está ruim? Eu usei massa de biscoito, gotinhas de chocolate, e uma pintadinha de amor. - falou a tia Paulda.

Ahn.. tia.. pelo visto esse amor que você acrescentou não tá me fazendo muito bem.. - Tia Paulda se virou, arrasada. - Elirah? Oque há com você?

Esses tais biscoitos aparentemente me deram dor de cabeça.. - Tia Paulda, por um momento, pareceu surpresa e confusa, como se já soubesse que isso iria acontecer uma hora ou outra, mas voltou ao jeito educado e preocupado.

Ahn.. minha netinha.. vamos para a cama, descanse. Vou trazer um chá para você. - Tia Paulda checou a temperatura de Elirah.

Elirah assentiu e subiu as escadas para o sótão. Se deitou na velha cama e abraçou o urso rosa desbotado. Ali mesmo, começou a pensar no que tinha levado ela a ficar com uma dor de cabeça tão forte, repensando na decisão de ter achado que a tia Paulda seria a melhor pessoa para se morar, e não com o vô.

Elirah estava tão confusa, se sua tia teria envenenado a sua própria comida para talvez.. sequestrá-la? Matar-lá? Fazer qualquer coisa ruim de propósito? Elirah se sentiu observada e desconfortável, mudou a posição da cama e apertou os olhos.

Tia Paulda entrou no quarto, com uma xícara de chá nas mãos. Agora, ao invés de ficar com a tia Paulda ser algo de prazer e felicidade, Elirah sentia alto medo e nervosismo. Mas tia Paulda também estava nervosa e confusa, isso expressava o medo em seus olhos.

- Elirah, aqui está o chá. Beba com cuidado e descanse mais, ok?

Elirah assentiu, mas pensou seriamente se aquele chá também estava envenenado ou algo assim. Mas também pensava que não tinha nada a perder, e se morresse lá, que fosse dessa pra melhor.

Cruzou os dedos secretamente, e bebeu o chá rapidamente, logo virando a xícara e suspirando, triste.

Algo esperado e inesperado aconteceu: como Elirah imaginou, ela desmaiou imediatamente na cama, deixando a xícara de chá cair no chão e quebrar em mil pedaços, com um abafado grito de tia Paulda, logo trancando a porta com firmeza e saindo correndo.

Os únicos pensamentos de Elirah eram "EU AVISEI, EU AVISEI, EU AVISEI. "! 





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