9. cacos de vidro♡

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OII

espero que gostem. 

Curtam e comentem!

Joong, que está na porta com um buquê nos braços.

Phuwin não precisa perguntar quem é para saber. O que o garoto estranha é o fato de ele ter mandado flores as 9 da manhã.

— Sua admiradora secreta te mandou... rosas.

Phuwin pega em seus braços. É grande e cheiroso. E novamente não tem cartão.

— Você viu alguém?

— Acabei de chegar, e quando cheguei já estava aqui.

Phuwin está cansado, com um aceno chama seu amigo para entrar, passa pela cozinha apenas para joga o buquê em cima do balcão e subir para seu quarto, mas antes de sair do cômodo, Dunk aparece.

— Oi? Joong.

— Eai.

Dunk estava ansioso, suas mãos estavam suadas.

— Vem. — Diz Dunk puxando Joong pelo braço.

— Espera. — Phuwin para os dois, confuso.

— Aonde vocês vão? Juntos?

— O Joong vai... me ajudar! Eu preciso de ajuda para por uma prateleira no meu quarto. E ele é... forte.

Phuwin olha de cima a baixo, suspeitando.

Joong já é seu amigo a anos, já foi ate seu vizinho quando eram crianças, que por sorte se tornaram amigos, então assim ninguém o impede de entrar e sair a hora que quiser de sua casa.

 Phuwin se joga em sua cama, e logo se arrepende, pois, em seu quarto tem todos os buquês ganhos nos últimos anos. As mais recentes, em vasos, outras estão secas e despetaladas em potes de vidro datados, outras estão secas em quadros.

Tem flores para todo lado. Sempre tudo guardado. Nada jogado fora.

Ele gostava da sensação de ser amado intensamente, mas odiava não saber como amar de volta.

"Como se ama alguém que nem ao menos, sabe quem é?"

Joong bate a porta, sem esperar, entra no quarto, se sentando ao lado de Phuwin. Por um tempo fica ali, sem fazer movimentos ou sem falar nada. Phuwin gostava de como ele o entendia, como o silêncio com ele não era desconfortável.

— Um dia, você vai descobrir, e toda essa... frustração, vai passar. — Joong não faz o mais novo mexer um dedo sequer. — E vocês vão dar uns amassos. — Diz levantando as sobrancelhas.
O garoto ri.

— Ele te ama... e você o ama... mesmo sem saber quem é.

Phuwin senta, confuso.

— Como você sabe que é "ele"? Eu não me lembro de te contar.

— Oque? — Sua voz sai falhada. — Não, você ouviu errado, eu falei 'ela'.

Phuwin aponta o dedo na cara do mais velho, depois de ter pensado o suficiente.

— Você sabe quem é. — Sua fala é devagar, em tom de acusação.

— Não, não. Não sei de nada. — Joong se levanta,
com as mãos pro alto, ele anda devagar, indo até à porta.

O mais novo, corre até a mesma, e a tranca.

— Me conte agora.

Joong corre para cama, se jogando do outro lado dela.

A disputa entre os dois, cada um de um lado da cama, começa, parecendo duas crianças disputando por um pedaço de bolo.

— ME CONTA QUEM É.

— EU PROMETI QUE NÃO.

— ENTÃO VOCÊ CONHECE ELE. ME DIZ.

— NÃO.

Phuwin olha bravo, Joong corre para o canto do quarto, perto das estantes.

— Você sempre soube e nunca me contou! Você me viu chorar por ele.

— Eu não posso!

Joong esta quase saindo de entre as estantes, quando Phuwin o empurra, fazendo ele desequilibrar tropeçando no próprio pé.

E antes mesmo de dizer algo, suas costas batem na estante, derrubando alguns vasos de vidro.

O barulho de cacos por toda parte, misturados com água e flores, ecoa pela casa toda. A raiva de Phuwin não dura muito, pois logo amolece, se abaixa e pega um buque de tulipas rosas e brancas, traz ao peito, com lágrimas nos olhos. Sentado na cama e de cabeça baixa.

— Eu sinto muito Phuwin, eu não queria... Eu sinto muito mesmo.

— Eu tô cansado Joong.

— Desculpe, mas...

— Tudo bem. — Uma risada rouca sai da garganta de Phuwin. — Sou apaixonado por um garoto que eu nem ao menos conheço.

— Nem sempre o amor tem olhos.

— O amor não tem nada além de um túnel sem janelas e portas... e sem fim.

 e sem fim

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