Todos os dias desde seu aniversário de 16 anos, Phuwin recebe flores e presentes deixados em sua porta, sem nunca saber quem é.
3 anos depois, ainda lidando com o divórcio de seus pais e os novos namorados de sua mãe, ele não desiste de saber quem...
- Assopra a velinha filho. - Sua mãe batia palmas e dava pulinhos no lugar de felicidade. Fazia tempo que Phuwin não via sua mãe tão feliz.
- Faz um pedido irmão. - Dunk estava doido para acabar logo poder comer o bolo. Ele era dois anos mais velho que o aniversariante e por mais que Dunk fosse desse jeito, Phuwin o amava. Eles não tinham muitas pessoas a sua volta, mas eles não ligavam, tinham um ao outro. O irmão mais velho era grosso, mas era forte, não fisicamente, é claro, mas mentalmente, e Phuwin invejava isso, não dê um jeito ruim. Era Phuwin e Dunk contra o mundo.
E com um sopro, Phuwin faz seu pedido. Jogando faíscas de fogo para o vento, na esperando de seu desejo ser realizado.
Ding dong
Todos na sala olham para a porta. Phuwin fica surpreso, não sabia ter gente faltando, lembra de não ter convidado mais ninguém. Com um olhar pela sala, vê todos ali. Sua família mais próxima, e seus amigos. - Winny e Joong.
- Eu vou ver quem é.
Phuwin caminha até a porta e a abre devagar, nunca se sabe quando é o Tony Stark o recrutando para ser o próximo homem aranha, numa missão ultra secreta. Não que ele esteja vivo para isso, mas né.
- Não tem ninguém. - Ele diz olhando para trás, confuso.
- As crianças do vizinho são um pé no saco. - Dunk diz roubando um docinho da mesa.
Sua mãe da tapa de leve no braço de seu irmão mais velho.
Phuwin está para fechar a porta, mas quando olha para baixo, vê no tapete da porta, um buquê de flores.
Pasmem, suas flores favoritas. Um lindo buquê de Girassol.
O garoto se abaixa e a pega, ainda confuso, é pesado, por volta de uns dez girassóis do amarelo mais vivo que já virá. Ele aproxima o nariz, e o aroma não é forte, mas é presente.
Quando se vira, já fechando a porta, Dunk, seu irmão mais velho a olha de cima a baixo. Todos na sala a olha.
- Quem te deu isso? - A mãe pergunta, confusa. Phuwin procura por algo no buquê, mas sua cara de decepção diz que não encontrou.
- Não tem cartão.
- Você tem uma admiradora secreta. - Dunk ri de sua cara.
Phuwin avalia o buquê.
Foi caro, isso é óbvio. E a garota o conhece, pois, sabe suas flores favoritas. Mas ele não se recorda de nenhuma garota que saiba.
- Então logo eu descubro quem é... meu admirador secreto...
♡
- Mãe... - Phuwin chama enquanto ela está conversando com suas tias que vieram de outra cidade para o pequeno festejo.
- Oi! Querido. - Sua mãe se vira e abaixa um pouco, para ficarem na mesma altura.
- Cadê o papai? - Phuwin queria dar um pedaço de bolo a ele, mas não o via fazia um tempo.
Sua mãe engole em seco, e com a mão em seu ombro o puxa para um abraço.
- Queria poder te dar um pai melhor.
Phuwin não entendeu naquela hora, e sorriu.
-Tá tudo bem mãe, eu os amo do mesmo jeito.
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