10. vasos novos, pessoas novas♡

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OII 

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Joong sai do quarto de Phuwin o deixando sozinho, talvez ele precise ficar a sós um tempo.

Se sentia culpado pelos vasos de flores, mas sabia que a culpa não era totalmente sua.

Parado no corredor da casa, puxou o celular do bolso de suas calças, e logo procurou por seu contato. Seu nome brilhava na tela. O nó em sua garganta dizia para não fazer isso, poderia acabar bagunçando as coisas. Mas era o melhor para seu amigo de infância.

"Pond, eu sei que você gosta desse mistério, mas ele não mais"

                                           ♡

Dunk aparece na porta de seu irmão mais novo, que agora já não tem mais lágrimas para deixar escorrer.

Três batidas na porta, que não é respondida, oque claro, não impediu Dunk de entrar.

No chão viu as flores e os cacos, e logo estranhou. Aquelas flores eram a vida de Phuwin, ele jamais quebraria. E ali estava ele, enrolado na coberta segurando flores no peito.

— Está tudo bem?

Silêncio.

— Eu sei que não somos mais tão próximos. As coisas ficaram... estranhas, depois que o papai foi embora. Mas você sabe né? Que eu estou aqui!

Dunk se senta na cama, perto dos pés de Phuwin.

— Eu me odeio por ter te afastado. Éramos tão amigos. Queria pode voltar para a época em que maratonavamos filmes antigos, andávamos de bicicleta.

Sua voz agora era de choro, mas não podia deixar na cara.

— Acho que crescemos rápido demais, não é Phuwin?

— Vai embora Dunk. — A voz de Phuwin estava rouca, já de tanto chorar.

Dunk sentiu a facada, mas se levantou, mas antes de sair pela porta se virou.

— Eu ainda sou seu irmão e eu te a...

— Só sai Dunk.

Engolindo em seco, ele bate a porta deixando Phuwin sozinho novamente, com sua própria mente.

                                          ♡

A floricultura era quatro ruas acima de sua casa, era lá que comparava seus vasos e mandava secas suas flores.

Em sua ecobag, levava as flores mais velhas, para a secagem delas.

Era uma floricultura de bairro, então nunca tinha muita gente por lá.

A senhorinha dona da loja, estava no balcão com livros, preensando flores.

— Bom dia meu lindo garoto.

— Bom dia dona Flora.

A senhorinha nunca disse seu nome, dizia gostar de ser chamada de Flora. Era como um nome de heroína, dizia ela.

Dona Flora dá, a volta no balcão, para pegar a sua bolsa com flores, era o que sempre fazia.

— Temos bastante dessa vez, hum?

— Vou querer alguns vasos também.

— O que aconteceu com os que você tem?

— Alguns quebrou.

— Oh! Entendo. Bom, estão lá no corredor 5.

— Obrigado. — E com um sorriso, partiu para as prateleiras.

Casa 218 ♡PondPhuwin♡Onde histórias criam vida. Descubra agora