4.Porfavor não♡

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Oii♡

Curtam e comentem♡

Boa leitura♡

Era seu primeiro dia ma faculdade, Dunk, seu irmão, até se ofereceu para dar uma carona para o campus, mas depois da conversa um pouco vergonhosa, Phuwin não sabia se queria olhar em sua cara tão cedo.

Caminhando até lá, via a calçada vermelha, via as árvores por podar, via os carros se acumulando em frente ao farol vermelho, via senhores passeando com seus cachorros de rico, via trabalhadores correndo com suas pastas. Ele podia ver tudo, podia sentir tudo a sua volta, podia ver o desespero do trabalhador que pisou no coco do cachorro da senhora... Mas ele podia entender oque sentia?

Após grandes 40 minutos andando, chegou no pátio da faculdade de letras. Ele precisava de seus horários, mas mal soube chegar até ali, precisava de ajuda. Cogitando pedir informações a qualquer um ali, tocou o braço de um garoto que passava por ele com muita pressa.

- Desculpa, mas... você saberia onde fica a sala da secretaria? - Phuwin sentiu sua mão formigar no braço daquele moço muito, muito bonito. Olhos pequenos, boca em linha fina, nariz empinado, e uma pintinha embaixo do olho.

- As direitas você segue o corredor e vai virar as esquerdas, depois direita de novo. - Ele estava sério, segurando a respiração até.

Phuwin ri de leve, passando a mão no cabelo.

- Oh!? Do jeito que você está falando, eu nunca vou lembrar e vou acabar me perdendo.

Um sorriso surge no rosto do garoto.

- Que tal você me levar até lá. Hum?!

Phuwin entrelaça os braços, assustando o garoto, que logo fica vermelho como a calçada do caminho até a faculdade.

- Vamos. - Phuwin dá, um tranco no braço dele. - Me leve.

Pelos corredores nenhum dos dois falava nada, apenas observavam as paredes marrons bebê.

- Então... você também faz letras? - Phuwin puxa assunto com o desconhecido, não tão desconhecido assim.

- Não.

- Oque faz no campus daqui então?

- Vim encontrar alguém.

- Hum!

E novamente o silêncio se recaiu sobre eles.

Phuwin já podia ver a placa da secretaria, mas estava gostando de estar ao lado dele.

- É ali. - O moço aponta para o vidro por onde a secretaria atendia os alunos e pais.

- Bom... obrigado. - Phuwin queria dizer algo, mas não sabia oque dizer para alguém que provavelmente não o responderia. - Como de chama?

O garoto se virou e começou a caminha na direção que vieram, mas antes de virar a primeira curva, se virou e acenou, em sinal de adeus.

Deixando Phuwin ali, sem uma palavra.

Sua última aula foi literatura inglesa, antes do almoço. Para sua sorte as segundas não tinham aula depois das uma da tarde.

Caminhou até o campus de Administração, para se encontrar com Dunk, já que estava cansado demais de ir para casa andando. Edai que tiveram uma conversa super constrangedora? Phuwin poderia superar um pequeno detalhe.

- Já acabou suas aulas por hoje? - Dunk esperava seu irmão mais novo, encostado no seu carro.

- Sim. - Talvez Phuwin estivesse confiante demais, mas não queria olhar para Dunk. - Não aguento mais esse lugar.

- Ainda é seu primeiro ano.

- E já estou cansado.

Dunk ri, dando tapinhas nas costas do mais novo, para eles entrarem no carro.

- Estava pensando... Quer sair para comer hoje? - Dunk era meio sozinho, sempre foi, mas agora era mais, não gostava ou não conseguia fazer amigos, oque fazia eles serem muito próximos às vezes, quando estavam de bom humor, ou quando não queria se bater. Algo mudou depois que o pai deles foi embora, Phuwin fingia não perceber, e sabia que Dunk fazia o mesmo.

- E a mamãe?

- Ela vai sair com algum, cara novo. - Aquilo não era novidade a ninguém, mas sua mãe insistia que iria ser diferente.

Toda vez é diferente, até se tornar igual.

- Não sei porque perguntei.

- Acontece.

Não era um restaurante chique, mas era um lugar especial.

- Lembra? Quando pai trazia nós aqui, e pedia muita batata frita e sorvete...

- Escondido da mãe.

Dunk ri alto, parecia feliz com a lembrança.

- Ele dizia...

Os dois em um único diz:

- Não contem para a mamãe, ou ela me bota para fora de casa.

As risadas começam, mas logo se calam, o peso cai de uma vez no pé dos garotos daquela unida família.

- A mamãe nunca descobriu. - Phuwin diz quase em sussurro. - E mesmo assim, ele foi embora.

- Ele era uma boa pessoa. - Dunk diz folheando o cardápio é fungando o nariz. - Mas não era um bom pai.

Phuwin sentia a necessidade de protegê-lo, mesmo talvez sendo verdade.

- Não. - Começou. - Ele era um bom pai, mas não era um bom marido, apenas.

- Quantas lembranças boas você tem dele? 

 -Dunk retrucou quase que na mesma hora.

- Não quero brigar. - Phuwin desiste antes mesmo de começar, pois, sabia que Dunk não cansaria tão fácil.

A garçonete parou ao lado da mesa, mascando chiclete, esperaram ela perguntar oque iam pedir, mas como não dizia nada, Dunk se ofereceu para pedir.

- Vamos querer uma porção grande de batata frita, e dois potes de sorvete clássico da casa.

- Por favor. - Phuwin completou.

 - Phuwin completou

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