Não quero pouco
não quero apenas seu corpo
alma
e coração
quero meu gosto em todos os seus gostos
(e desgostos)
invadindo, atropelando a sua mansidãoQuero minha ausência bem presente
em todos os lugares onde você pisar
uma agridoce lembrança
no fundo da sua mente
ecoando como uma litania
uma maldiçãoQuero que o meu cheiro fique para trás
deixando um rastro pelo caminho
enquanto eu ando para bem longe
te deixando na cruel companhia da solidãoQuero contaminar todas as músicas que você ouve
e ainda há de ouvir
rastejando na melodia
quero morar em cada maldita canção
VOCÊ ESTÁ LENDO
Pequenas Tempestades
PoesieAqui dentro a tempestade é diferente. A chuva que cai em mim não é feita de água, são gotas de calmaria e de caos. Dilúvio de poesia.