Não pertenço a nada nem ninguém
também, nada nem ninguém me pertencem
o que tiver que ir, se vá
ninguém tem a obrigação de ficar
muito menos eu
só podemos segurar a nós mesmos
e olhe lá
o resto escorre pelos dedos
não há raízes tão firmes que não possam ser arrancadas
não há lugar que possa ser chamado de lar
crescer e perceber essas coisas
foi a melhor e a pior notícia
que a vida poderia me dar
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Pequenas Tempestades
PoezjaAqui dentro a tempestade é diferente. A chuva que cai em mim não é feita de água, são gotas de calmaria e de caos. Dilúvio de poesia.