Capítulo 15

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Não aguento mais essa angústia, ainda mas dentro de um carro indo pra Vincons. Uma cidade que era um mero pontinho no estado de Wisconsin, era pequena, gelada e com um número pequeno de habitantes. Faria sentido o Nathan vir se esconder aqui com a minha filha, era aquela típica cidade que todos se conheciam e se ajudavam.

Assim que cheguei me hospedei no único hotel da cidade, não era tão ruim quanto eu pensei, no mesmo dia começamos a procurar os dois, mas nada.

Eu não aguentava mais a angústia de não saber como minha filha estava, e não achava nenhuma pista do seu paradeiro até que o telefone tocou. Era um número privado.

- Black - falo quando encosto o celular na orelha.

- Senhor Black! É o Nathan - escuto uma voz grossa do outro lado da linha.

- Nathan! A Sophia está com você? - pergunto aflito, esperando ansioso por uma resposta positiva.

- Sim - fala ele e relaxo, isso quer dizer que ela estava bem.

- Como ela está? Onde vocês estão? - falo mechendo em minhas coisas pronto pra ir atrás deles.

- Ela está bem, mas eu não posso dizer onde estamos, eu desconfio que foi alguém de dentro que sequestrou a senhora Lídia. - ele disse normalmente.

- Me diga onde estão que eu quero ver minha filha. - falo ignorando as outras informações.

- Senhor o seu celular deve estar grampeado, o senhor não quer coloca-lá em risco. Acho melhor que ela fique aqui para a proteção dela. - fala tudo e começo a raciocinar.

Sim, não teria como alguém saber onde ficava o forte, só alguém que estava muito próximo a mim. Quer dizer que meu inimigo é alguém que eu penso ser aliado. Se for assim tudo ao meu redor está em perigo, então era sim melhor a Sophia ficar longe sem nem eu saber onde ela está.

- você tem razão, mas eu quero falar com ela. - falo me sentando na cama do hotel. Alguns segundos depois escutei sua linda voz.

- papai? - falou Sophia e eu me senti profundamente aliviado.

- Oi minha princesa! Você está bem? - perguntei sorrindo. Como eu queria vê-la.

- Estou sim, quando o senhor vem me buscar? - perguntou ela parecendo triste.

- Quando as coisas estiverem mais calmas, você vai ficar com o Nathan até tudo voltar ao normal. - falei calmo.

- Mas eu quero ver o senhor, o tio Peter e a Tia Lídia. Estou com saudades. - disse ela manhosa. Então se percebi que ela não sabia o que havia acontecido com a Lídia, e achei melhor não contar isso por telefone.

- Mas agora não está seguro pra você entendi. Vou te buscar o mais rápido que eu puder, então agora eu preciso que você seja corajosa e obediente. - falei levantando da cama e começando a caminhar pelo quarto.

- ok papai, mais não demore por favor. - falou mais manhosa ainda.

- vou ser o mais rápido possível para poder ir te buscar, mas agora passe o telefone pro Nathan. - falo olhando pela janela do quarto.

- senhor! - escutei a voz do Nathan.

- preciso que cuide dela e fique longe vou depositar dinheiro na conta da sua irmã para ninguém desconfiar. Por favor nao deixe nada acontecer com ela, estou confiando ela a você. - falo não acreditando q vou confiar a vida da minha filha a um único homem, mas eu não tinha outra escolha.

- pode confiar senhor. - fala desligando o celular. Ligo para o meu gerente e digo o número da conta, ele precisa de recursos para manter ela segura, eu sabia disso.

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