Capítulo 5

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Um mês depois...

- Hãn - Gemi sentindo Gabriel ir mais rápido, batendo sua virilha contra minha bunda. A água batia em nossos corpos mas ficava mais quente ainda. Nós estávamos no banheiro, quer dizer eu estava tomando banho quando Gabriel me "atacou", e agora ele segurava minha cintura e me estocava com muita força, mas não me machucava pois eu havia me acostumado com a sua brutalidade. Eu tinha as mãos espalmadas no vidro do box quando Gabriel segurou meus braços pra trás, eu estava com muito medo de escorregar mais ele me segurava com tanta força que acho meio impossível.

- Eu ... Eu ... - Eu estava quase chegando ao clímax, meu corpo todo tremia e eu não conseguia conter os meus gemidos que saiam mais como gritos de prazer.

- Sim, goze minha putinha. - Eu odiava quando ele me chamava assim, ou quando era vadia, cadelinha, quem é a minha puta particular?! Se ele imaginasse o quanto eu odiava aquilo, ele se matava, mas como sempre meu corpo safado o obedeceu. Eu comecei a desfalecer com a potência do orgasmo, então ele me segurou saindo de dentro do box e me colocando em cima do balcão de pernas abertas pra ele, e recomendando a me estocar.

Eu não tinha forças para mais nada, eu ainda sentia prazer, comecei a me recuperar com ele dentro de mim ainda me possuindo, e comecei a gemer novamente, eu sou mesmo uma putinha. Por que depois do orgasmo que eu tive eu não conseguiria me recuperar por pelo menos dois dias mais eu ainda tinha forças.

Ele saiu de mim e me puxou pra ficar ajoelhada em sua frente e colocou o seu pau na minha boca, ele segurou meus cabelos e me forçou a ir fundo em seu membro, engasguei e minha garganta queimou, mas ele não parou continuou estocando, quando ele se deu por satisfeito me colocou em pé novamente e me fez me olhar no espelho enquanto apertava os meus seios por trás, eu estava rosa com os cabelos molhados e desgrenhados com a boca vermelha, ele me imprensou contra o balcão e colocou a mão em minhas costas me deixando deitada de barriga pra baixo com as minhas pernas afastadas e me invadiu dando tapas em minha bunda, ele segurou minha perna direita e a suspendeu a colocando em cima do balcão e começou a me masturbar ainda me estocando.

Não consegui sustentar aquela posição então ele segurou novamente meus braços pra trás me deixando quase colada em seu peito, ele começou a urrar alto e colocou um mão meu pescoço prendendo o meu ar, o que me deu mais prazer, então gozei pela terceira vez e ele veio logo depois. Ele me abraçou pela cintura ainda dentro de mim, eu pendi o pescoço para o lado e ele beijou o meu pescoço e chupou esperando nossas respirações se normalizarem.

Em silêncio ele saiu de mim e me levou até a banheira me banhando, não falei nada só apreciei o banho me lembrando do último mês.

Nada havia mudado drasticamente, Gabriel ainda me tratava mal e me xingava mas eu ainda não sei o por que, e todas as vezes que eu pergunto ele me tranca naquele quarto e me deixa lá por dois dias sem ver ninguém. Eu estava mais apegada a Soph ela era a única coisa boa naquele inferno, ela era uma âncora para eu não enlouquecer de vez. Lídia tinha me pedido muitas desculpas quando voltou naquele dia, disse que queria que eu saísse um pouco e não sabia que a mãe iria me tratar tão mal. Eu não tinha falado mais com os meus pais, mas eles haviam tentado invadir o mansão Black duas vezes sem sucesso, então eu vejo que Gabriel tinha razão quanto ao poder do meu pai.

Meu relacionamento com Gabriel se resume a humilhações e sexo, eu faço tudo o que ele quer se não as coisas ficam bem ruins pra mim e eu nem ligo mais para o que ele faz entre quatro paredes comigo o que importa é que se eu obedeço posso andar livremente pela casa, ficar com a Soph e até sair com alta "proteção". Das vezes que eu sai foi pra levar Soph na escola e ao parque de diversões com ela. E a minha vida extraordinária, agora é assim.

O banho terminou e sai enrolada em uma toalha e com outra enxugando os meus cabelos, entrei no closet e procurei uma roupa, coloquei um short jeans, um blusa de moletom com desenhos de caveira em preto.

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