Capítulo 13

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Mais um soco no rosto do homem em baixo de mim que insistia em querer reagir, era triste, mais dois socos e ele desmaiou. Escutei pessoas gritando por ter ganhado sua possível aposta. Joana chegou perto de mim e levantou o meu braço mostrando quem era o ganhador da luta.

Sorri pra ela e ela retribuiu, Joana era uma mulher bonita, alta, magra, cabelos negros e lindos olhos azuis. Ela era jovem, mas já estava metida em negócios ilícitos, como lutas clandestinas. Era assim que eu relaxava, batendo nas pessoas descarregando toda a minha ira nelas.

Sai do "tatame" e a namorada da Joana me ofereceu uma garrafa com água. Tomei e sentei vendo poucas pessoas mostrando o bilhete pra o caixa para pegar o dinheir equivalente a aposta.

- Gabriel sempre me dando lucros. - Joana disse rindo da afobação dos poucos ganhadores.

- Nunca vai perder comigo, gata! - falei piscando pra ela que riu e sua namorada a Catarina me olhou com os olhos estreitos, ela não falava muito, mas era bem legal no entanto o que ela tinha de legal tinha de ciumenta.

- Gabriel não se esqueça que sou imune a você. - falou rindo e indo até a namorada que estava visivelmente irritada, assim que a Joana chegou nela lhe deu um beijo, eu infelizmente não era imune a achar duas mulheres se pegando malditamente sexy.

Fui até o banheiro do local e tomei um banho demorado e eu já não havia hematomas, haviam se passado três semanas desde o atentado e eu não tinha tido nenhum contato com Ashley além de saber das várias ligações de ameaça que a mesma estava recebendo.

Sai do pequeno cubículo que havia apenas um chuveiro e fui até um dos armários onde estava as minhas coisas. Me arrumei e vi que o sol já estava nascendo era 5 horas da manhã em ponto e meu celular tocou.

Olhei pra tela e vi o nome Peter. Atendi.

- Oi! - falei assim que coloquei o celular no ouvido.

- Gabriel temos um problema. - disse Peter aflito.

- O que aconteceu? - perguntei indo até a saída daquele lugar rápido.

- O sobrinho da Ashley foi sequestrado. - falou ainda aflito, e eu parei um pouco.

- E o que eu tenho haver com isso. - falei mais calmo, eu sei que era uma criança e eu iria ajudar mas não iria ficar muito triste se algo acontecesse com ele afinal nunca nem o vi.

- Chegue logo em casa, a Ashley quer falar com você. - falou desligando.

Guardei o celular no meu bolso e entrei em meu carro indo o mais rápido possível. Cheguei em frente à minha casa e logo o portão foi aberto, entrei e estacionei. Assim que bati a porta do carro vi Ashley correndo em minha direção.

- Por favor, Gabriel! Você precisa me ajudar, eu não sei a mas quem recorrer. - ela disse em prantos.

- Se acalme Ash, nossa nem se você fosse a mãe dele estaria tão desesperada. - falei colocando as mãos em seus ombros.

- Esse é o problema, eu sou a mãe dele. - falou me encarando e chorando mais ainda. Como assim ela é a mãe dele?!

- Se você é a mãe quem é o pai? - Se o garoto tinha dois anos há uma pequena quer dizer enorme possibilidade de ser meu e isso me deixou atordoado.

- Faça as contas Gabriel ele tem dois anos e 3 meses. - fique em choque e ao mesmo tempo furioso, como ela poderia esconder um filho de mim?!

- Mas você tomava injeções. - falei meio baixo tentando me acalmar.

- Ela já havia vencido e além do mais eu tomei antibióticos quando levei aquele tiro e corta o efeito do anticoncepcional, mas isso não importa agora. - ela disse se afastando de mim.

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