47-Soneto do procurador.

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Tamanha foi minha tolice em nenhum daqueles dias

Anotar seu telefone ou o seu endereço em algum lugar

Que agora sem fazer mínima ideia de como te encontrar

Tenho que deixar essa dor dentro do peito me dilacerar.


Agora eu te procuro pelas ruas e pelas praças da cidade,

Procuro o teu rosto entre os rostos. Mas eles são infinitos.

Olho para dentro dos carros, das casas, nos apartamentos.

Mas sem êxito, não vejo nenhum dos teus lindos sorrisos.


E assim eu me tornei o teu procurador,

Que te procura até mesmo nos sonhos

E deseja te encontrar com todo ardor.


Mas se mesmo na tua procura dedicando toda a minha vida

Fracassado e fracassando reencontrar-te eu nunca consiga

Pelo menos no meu coração viverás e nunca serás esquecida.


(Para Cristiane B.)

Joaçaba, 09 de janeiro de 2004.

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⏰ Última atualização: Jun 03, 2023 ⏰

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